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Guitarra clássica - Wikipédia

Guitarra clássica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Este artigo é somente sobre a guitarra clássica ou violão. Para outros tipos, veja Guitarra.

Um violão ou guitarra acústica
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Um violão ou guitarra acústica

A Guitarra clássica, também conhecida como guitarra acústica, guitarra espanhola ou violão (denominação usada exclusivamente no Brasil; em Portugal a denominação mais comum é guitarra clássica e, no fado, viola), é um instrumento musical de cordas, da família das guitarras, em que o som sofre amplificação natural em sua caixa de ressonância. Como todas as guitarras, o violão é um instrumento de cordas pinçadas. O corpo é oco e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que o tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas (nylon ou aço), mas há violões com outras configurações, como o violão de 7 cordas, a guitarra folk (que pode ter 12 cordas) e o baixo acústico, com 4 cordas.

Índice

[editar] Características gerais

De influência árabe, sua configuração moderna e desenho foram confeccionados na Espanha. Presente hoje em quase todos os estilos musicais populares , sua abrangência só se compara à do piano. Ao longo do tempo este instrumento sofreu grandes evoluções e, hoje em dia, possui uma grande variedade de formatos e tamanhos, cada qual mais apropriado a um estilo de execução. Entre os estilos que mais utilizam a guitarra clássica, estão a MPB, a música country, o fado, a música sertaneja do Brasil, o country, o choro, a bossa nova, o folk, o blues, o jazz, o flamenco e a música erudita.

[editar] Sobre o nome

Na maior parte dos países de língua portuguesa, o nome "guitarra" se aplica ao instrumento acústico ou elétrico indistintamente. Apenas no Brasil existe a designação violão para o instrumento acústico. Acredita-se que o nome derive diretamente do termo vihuela, que designa um instrumento primitivo espanhol, que mais tarde viria a originar a viola portuguesa, da qual a viola caipira brasileira é uma evolução. Embora possua várias diferenças de timbre e de número de cordas, a viola é muito semelhante em formato à guitarra espanhola, apenas menor. É compreensível que, para um leigo, uma guitarra acústica seja apenas uma viola grande. Assim, apesar de referir-se ao mesmo instrumento que a guitarra, a origem linguística do nome "violão" foi o termo "viola", acrescido do sufixo de aumentativo "-ão".

Mesmo originando-se de um equívoco, o nome violão hoje faz parte do vocabulário de todos os brasileiros e designa de forma inequívoca a variedade acústica da guitarra. Muitos compositores e estudiosos tentaram, sem sucesso, fazer com que o termo guitarra voltasse a ser utilizado no Brasil para unificar a nomenclatura a todas as outras línguas. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada.

[editar] O mais popular dos instrumentos

Diversas características do violão o tornam propício ao acompanhamento do canto. Entre elas, a extensão, o volume sonoro, a relativa riqueza harmônica, o baixo custo e o peso reduzido. Isso também o torna o instrumento preferido de alguns intérpretes. Apresentações com "um banquinho e um violão", em pequenos espaços, com um cantor se acompanhando ao violão são comuns na bossa nova, na MPB e no folk.

Como é fácil de transportar, é comum ver grupos de pessoas reunidas em torno de um violão em festas, bares, praias, estádios, estações de trem ou outros locais ou situações em que as pessoas se agrupam. A execução puramente harmônica para o acompanhamento do canto é facilmente dominada e as revistas com cifras dos sucessos musicais do momento são facilmente encontráveis em qualquer quiosque de jornais. Poucos instrumentos são tão presentes no cotidiano, executados por músicos amadores tanto quanto por profissionais.

A despeito desse valor gregário, em muitas canções, o violão é descrito como o único companheiro das horas de solidão. Os versos de Caetano Veloso em "Tigresa" descrevem um desses momentos: "E eu corri pra o violão num lamento E a manhã nasceu azul Como é bom poder tocar um instrumento". Em outros momentos, o violão é descrito como um item essencial sem o qual a vida não teria sentido. Na letra de "Chao de Estrelas", Orestes Barbosa diz que "(...) a ventura desta vida É a cabrocha, o luar e o violão". No verso final de "Acorda amor" (Julinho da Adelaide, pseudônimo de Chico Buarque) o marido em fuga pede à sua esposa que não se esqueça de colocar na mala os itens de primeira necessidade: "Não esqueça a escova, o sabonete e o violão".

[editar] Construção

Para as características comuns a toda a família de instrumentos, ver o artigo guitarra

A guitarra acústica possui diversas características em comum com todas as outras guitarras. A principal diferença em relação à guitarra elétrica é a caixa de ressonância, que permite sua execução sem a necessidade de amplificação eletrônica. Ainda assim, pode-se amplificar esses intrumentos com o uso de microfones externos ou colocados junto às cordas. A figura abaixo mostra as partes de uma guitarra acústica. Consulte tipos de violão para detalhes construtivos de cada uma das variedades.

Partes de uma guitarra acústica ou violão
1 Cabeça, mão ou paleta
2 Pestana
3 Tarrachas ou cravelhas
4 Trastes
6 Elementos decorativos
7 Braço
8 Tróculo (Junta do braço)
9 Corpo
12 Cavalete
14 Fundo
15 Tampo
16 Lateral ou faixas
17 Abertura ou boca
18 Cordas
19 Rastilho
20 Escala

[editar] Braço, Cabeça e escala

A cabeça de uma guitarra "folk", com seis tarrachas perpendiculares em configuração 3 + 3
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A cabeça de uma guitarra "folk", com seis tarrachas perpendiculares em configuração 3 + 3

O braço (7) do violão é composto basicamente de uma barra maçiça e rígida de madeira fixada ao corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o mogno. O braço é colado ao corpo com o auxílio de um reforço estrutural, o tróculo (8), em geral entalhado na mesma peça do braço, mas que também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em instrumentos projetados para usar cordas de aço, como as guitarras folk, um tirante (5) é utilizado para se opor à curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar variações na altura das notas. Embora indesejável no violão erudito, este efeito pode ser usado propositadamente para obter certos bends, sobretudo no blues.

A cabeça (1) do guitarra clássica é geralmente feita da mesma madeira do braço e em alguns casos é entalhada no mesmo bloco de madeira. É fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana (feita de osso ou plástico). As tarrachas dos instrumentos modernos são feitas de aço com abas de plástico, osso ou madrepérola. Guitarras tradicionais usadas no flamenco utilizam cravelhas de madeira que mantêm a tensão das cordas por atrito entre a sede e o eixo cônico. Na maior parte das guitarras acústicas há três tarrachas de cada lado da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas. 6+6 em violões de 12 cordas e 2+2 para baixos acústicos.

Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala (20) é montada sobre o braço para fixar os trastes e servir de apoio aos dedos do executante. Violões eruditos não apresentam elementos decorativos sobre a escala. Alguns instrumentos possuem incrustações na parte lateral do braço para indicar as casas que possuem harmônicos ou para facilitar a afinação do instrumento. Os violões modernos são construídos com os trastes posicionados para proporcionar intervalos iguais em todos os semitons (temperamento igual). Em geral, o braço é mais curto que nos instrumentos elétricos, com doze trastes da pestana até a junção com o corpo.

[editar] Corpo

Em todos os tipos de violão o corpo (9) tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. A combinação de madeiras utilizadas não é meramente decorativa. Cada madeira é escolhida devido às suas características físicas, tais como flexibilidade, resistência à tração e absorção de umidade. As características combinadas de cada madeira permitem construir instrumentos com a sonoridade desejada, bem como garantem que o instrumento terá afinação e timbre estáveis em condições diferentes de temperatura, umidade e tensão das cordas.

Devido ao formato característico do corpo do violão, costuma-se dizer que ele tem as mesmas proporções de um corpo feminino. Por analogia também diz-se de mulheres que têm a cintura acentuada, que têm um "corpo de violão".

[editar] Faixas laterais (16)

Feitas de madeiras resistentes à tração. A madeira preferida para esta parte do corpo é o jacarandá da Bahia. Como esta árvore está em risco de extinção, apenas luthiers que possuem estoques antigos utilizam essa madeira. Uma alternativa é o jacarandá da Índia. Também pode ser usado o mogno ou algumas outras madeiras. As finas lâminas, de no máximo 3 mm de espessura e com cerca de 12 a 15 cm de largura, são molhadas e moldadas no formato desejado do instrumento (normalmente no formato aproximado de um 8) com a ajuda de moldes de madeira e grampos. Após alguns dias as faixas adquirem a forma definitivamente. Várias peças de madeira em forma de "L" são coladas ao longo de toda a parte interna das faixas. Estas peças servirão para colar o fundo e o tampo.

[editar] Fundo (14)

Construido da mesma madeira que as faixas, o fundo também é uma lâmina fina de madeira, cortada para preencher exatamente o contorno definido pelas faixas. Na verdade, não é constituído de uma única chapa, mas de duas partes simétricas fixadas no meio a um estrutura que se estende longitudinalmente ao corpo. O resultado é um fundo que não é plano, mas levemente curvo em direção ao exterior. Essa montagem permite a dilatação e faz com que alterações da madeira decorrentes de variações de temperatura ou umidade sejam absorvidas sem danos às lâminas.

[editar] Tampo (15)

Esta é a principal parte do corpo do violão. Como as cordas são fixadas ao tampo, quando elas vibram todo o tampo vibra solidariamente. Este efeito é responsável pela maior parte da amplificação acústica. Como deve agir como uma membrana, o tampo deve ser construído de uma lâmina fina (em geral menos espessa que o fundo e laterais) de uma madeira altamente flexível, mas ainda assim resistente o suficiente para suportar a tração ocasionada pelas cordas. A madeira preferencial para o tampo é o pinho sueco, obtido em florestas do norte da Europa. Os melhores instrumentos são obtidos de árvores com pelo menos 200 anos, que possuem veios praticamente paralelos. Assim como o fundo, o tampo é obtido de uma única chapa de pinho dividida em duas metades unidas ao meio e colado aos suportes em "L". No ponto de junção entre as faixas e o tampo, um friso é colado como elemento decorativo e também como reforço estrutural do conjunto.

Aproximadamente no centro do tampo, uma abertura, a boca (17) serve para permitir a passagem do ar em vibração. Em alguns instrumentos, ao invés de uma boca sob as cordas há duas aberturas em forma de f semelhantes às dos violinos. Em outros ainda há várias pequenas aberturas circulares. Em geral, um mosaico feito em marchetaria decora e protege as bordas das aberturas. Esta decoração é chamada de rosácea. O desenho utilizado é característico de cada luthier. Nas guitarras espanholas, usadas no flamenco, um protetor de tampo é montado abaixo das cordas, entre a rosácea e o cavalete para permitir a percussão rítmica com os dedos, característica deste estilo musical. Algumas guitarras folk ou country também possuem protetor de tampo, mas sua utilidade é proteger a madeira do atrito com a palheta.

Na parte interna do tampo, uma complexa estrutura de barras ou ripas de madeira é construída para "disciplinar" a vibração do tampo. Chamada de leque, esta estrutura é fundamental para permitir o reforço de determinados harmônicos e a absorção de ruídos indesejáveis. Em geral o número de barras e o desenho utilizado é característico de cada luthier ou de cada modelo.

Abaixo da boca é colado o cavalete (12), usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixaxão das cordas e sobre ele é montado o rastilho (19), uma barra de osso ou plástico que serve para apoiar e distanciar as cordas do corpo e da escala.

[editar] Encordoamento

Detalhe do cavalete mostrando a fixação de um encordoamento de nylon
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Detalhe do cavalete mostrando a fixação de um encordoamento de nylon

Guitarras acústicas, principalmente as utilizadas na música erudita, na MPB e nos gêneros folclóricos, utilizam cordas (18) de nylon. Alguns instrumentos possuem cordas de aço que possuem sonoridade diferente e maior intensidade. Estes são preferidos no blues, country e rock acústico.

As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são constituídas de um fio único. Estas cordas são chamadas primas. As mais grossas, chamadas bordões, na verdade são cabos constituídos de uma alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também nas cordas mais grossas.

[editar] Tipos de guitarra acústica

um violão convencional e um violão baixo
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um violão convencional e um violão baixo

De acordo com o gênero musical, os instrumentos podem sofrer grandes variações de materiais, formato e tamanho do corpo e do braço, tipo de cordas, amplificação e decoração.

[editar] Violão popular

Utilizado na MPB, choro, samba, música sertaneja e folk. Também podem ser utilizados por músicos de rock, jazz e blues, embora esses utilizem mais frequentemente instrumentos elétricos. Os instrumentos populares possuem caixa de ressonância de diversos tamanhos e braço mais estreito que os eruditos. Há desde modelos muito simples de baixo custo, normalmente feitos com madeiras menos nobres e utilizados por iniciantes até os tipos especiais, feitos de madeiras nobres e sonoridade excepcional. As cordas podem ser de nylon ou aço e podem possuir pré-amplificadores e captadores incorporados à caixa de ressonância.

O formato do corpo pode variar bastante. O formato clássico em 8, semelhante aos violões eruditos tem a parte superior e inferior arredondadas. Outros têm a curvatura da parte superior menos acentuada e uma "cintura" menos definida. Há também o formato duplo-O em que tanto a parte superior como a inferior têm curvatura acentuada e tamanho maior que as demais. Também é possível que o corpo seja assimétrico, possuindo uma reentrância para facilitar o acesso da mão esquerda à escala, na parte mais próxima à boca.

Em geral, os violões populares possuem diversos elementos decorativos. Alguns podem ter o corpo envernizado ou pintado em diversas cores. O uso de tintas ou materiais sintáticos prejudica a ressonância, mas isso é compensado pela utilização de amplificação eletrônica.

[editar] Violão clássico

O violão utilizado para a execução de peças eruditas é sempre acústico e tem seu som amplificado somente pela caixa de ressonância. Se for necessária amplificação, ela é feita com microfones externos e nenhuma distorção é utilizada, pois nesse estilo, a pureza do timbre do instrumento é valorizada.

Violões eruditos possuem geralmente 6 cordas, mas também podem ser usadas versões com 7 ou 8 cordas, de modo a ampliar a gama de notas mais graves. As cordas são feitas de nylon (antigamente eram feitas de intestino de ovelha e por isso conhecidas como cordas de tripa). A afinação utilizada é a seqüência padrão Mi-Lá-Ré-Sol-Si-Mi. Recorrendo ao braço e empurrando as cordas contra os trastes, usando os dedos (normalmente da mão esquerda) o instrumentista pode fazer soar uma extensão de três oitavas e mais uma quinta, de Mi2 a Si5.

O braço dos instrumentos utilizados na música erudita é mais largo que as guitarras populares e normalmente não possuem nenhum elemento decorativo ou marcações de trastes. Instrumentos usados na música erudita privilegiam o uso de madeiras nobres e têm custo mais elevado que os instrumentos populares. A madeira recebe apenas uma fina camada de verniz, principalmente no tampo, para não prejudicar a ressonância natural do instrumento.


[editar] Execução

[editar] Música popular

Na música popular as guitarras acústicas são utilizadas para acompanhamento do canto e a execução freqüentemente é harmônica. Os acordes são montados com a mão esquerda e com os dedos da mão direita ou palhetas, são feitos diversos tipos de ritmos ou harpejos. Alguns estilos musicais permitem a utilização de linhas melódicas em introduções e solos. No jazz podem ser utilizadas técnicas mais elaboradas como o tapping e a execução com harmônicos. No blues são frequentes o sliding e o bend. Na música popular é comum a amplificação das guitarras acústicas com microfones dinâmicos. Os amplificadores permitem ajustes de tonalidade e mesmo algumas leves distorções são toleráveis em alguns estilos populares.

[editar] Música erudita

Este instrumento originou um ramo da música erudita composta por obras escritas especialmente para tirar partido das possibilidades expressivas do violão, geralmente prelúdios, sonatas e concertos, embora qualquer forma de composição musical possa ser utilizada. O violão erudito é tocado sem o uso de palhetas, utilizando-se as unhas (normalmente da mão direita). As unhas devem estar bem polidas para um som mais perfeito. Ao contrário da música popular a execução mais freqüente é de uma linha melódica tocada nas cordas agudas e linhas de baixo, escalas e harpejos são tocados simultaneamente à melodia principal.

[editar] Principais compositores eruditos

[editar] Século XIX

[editar] Século XX

[editar] Principais instrumentistas

A lista abaixo apresenta alguns dos maiores expoentes da guitarra acústica, chamados de guitarristas ou violonistas:

[editar] Brasil

[editar] Espanha

[editar] Estados Unidos da América

[editar] Portugal

[editar] Reino Unido

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

  • Delcamp.net partituras gratuitas e fórum de violão erudito
  • A Arte do Violão Série de programas radiofônicos apresentados pelo violonista Fábio Zanon, introduzindo o instrumento, seu repertório e seus intérpretes.
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