Gulag
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Gulag (do russo ГУЛАГ: Главное Управление Исправительно— Трудовых Лагерей, "Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey", "Direção Principal [ou Administração] dos Campos de Trabalho Corretivo") era um sistema de campos de trabalhos forçados para criminosos e presos políticos da União Soviética, à semelhança dos campos nazis. Este sistema funcionou de 1918 até 1956. Foram aprisionadas milhões de pessoas, muitas delas vítimas das perseguições de Stalin.
O gulag tornou-se um símbolo da repressão do ditadura de Stalin. Na verdade, as condições de trabalho nestes campos eram bastante penosas e incluíam fome, frio, trabalho intensivo de características próximas da escravatura (por exemplo, horário de trabalho excessivo) e guardiães desumanos. Floresceram durante o regime comunista da URSS, estendendo-se a regiões como a Sibéria e a Ucrânia, por exemplo, e destinavam-se, na verdade, a silenciar e torturar opositores ao regime.
Embora muitas vezes comparado aos campos de concentração nazis, os motivos que presidiram à construção de ambos são bastante diferentes: para os gulags, as motivações eram políticas e ideologias utópicas de trabalho comunitário para o bem comum; para os campos de concentração, a motivação era predominantemente racial, com vista ao extermínio. No entanto, o número de vítimas, nuns e noutros, continua a ser motivo para uma comparação quantitativa. A Coréia do Norte,considerada o último Estado stalinista, mantêm campos de trabalhos forçados muito semelhantes, muitas vezes chamados também de gulags.
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