História da geologia
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George Agricola (1494-1555) escreveu o primeiro tratado sistemático sobre mineração e sobre trabalhos de fundição: De re metallica libri XII com um apêndice Buch von den Lebewesen unter Tage (Livro das criaturas abaixo da terra). Cobriu assuntos como a energia do vento, força hidrodinâmica, fornos de derretimento, transporte de minérios, extração da soda, enxofre e alume, e questões administrativas. O livro foi publicado em 1556.
James Hutton é visto frequentemente como o primeiro geólogo moderno. Em 1785 apresentou uma teoria intitulada Teoria da Terra (Theory of the Earth) à Sociedade Real de Edimburgo. Em sua teoria, explicou que a Terra deve ser muito mais velha do que tinha sido suposto previamente, a fim de permitir "que houvesse bastante tempo para as montanhas serem erodidas e para os sedimentos originarem novas rochas no fundo do mar, que ulteriormente foram levantadas e constituiram continentes."
Os seguidores de Hutton foram conhecidos como plutonistas porque acreditavam que as rochas tinham sido formadas pelo vulcanismo a partir da deposição da lava dos vulcões, ao contrário dos neptunitas (netunistas), que acreditavam que todas as rochas se tinham formado a partir de um grande oceano cujo nível foi descendo gradualmente ao longo do tempo.
William Smith (1769-1839) foi o autor do primeiro mapa geológico (1815 - Mapa Geral dos Estratos da Inglaterra e País de Gales) e o primeiro a ordernar as camadas de rocha determinando a sua idade relativa através dos fósseis nelas contidos.
Charles Lyell primeiramente publicou seu famoso livro, "Princípios da Geologia", em 1830 e continuou a publicar revisões novas até sua morte em 1875. Promoveu com sucesso a doutrina do uniformitarianismo (ou uniformitarismo) . Esta teoria indica que os processos geológicos lentos ocorreram durante toda a historia da Terra, e ocorrem ainda hoje. O catastrofismo, ao contrário, é uma teoria que procura explicar a evolução do nosso planeta através de eventos catastróficos (como o Grande Dilúvio bíblico). Hutton acreditava no uniformitarianismo (ou uniformitarismo), mas a ideia não foi bem aceite naquele tempo.
A teoria da deriva continental foi proposta por Alfred Wegener em 1912 e por Arthur Holmes, mas somente a partir dos anos 60 foi amplamente aceita, quando a teoria de tectônica de placas foi desenvolvida, a partir das observações de expansão do assoalho marinho (fundo oceânico).