ICAM
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O ICAM, Instituto de Cinema Audiovisual e Multimédia, é uma entidade pública Portuguesa. O ICAM está sujeito à tutela do Ministério da Cultura. Tem como objectivo promover e financiar as actividades cinematográficas, audiovisuais e multimedia portuguesas.
O Instituto Português de Cinema (IPC) foi criado em 1975 pelo Governo português com o objectivo de apoiar a criação cinematográfica. Desde então e até 1993 o IPC financiou e produziu dezenas de filmes e documentários portugueses e também alguns de países de expressão oficial portuguesa. Ajudou assim a indústria cinematográfica a ultrapassar a crise do cinema e a crónica falta de espectadores e, consequentemente, de receitas.
Em 1993 foi criado, em substituição do IPC, o Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual (IPACA), organismo que passou a tutelar os sectores do cinema e do audiovisual. Mas com as novas áreas surgidas, rapidamente os seus objectivos se tornaram desadequados. Foi necessário fundar uma outra entidade que conciliasse de forma eficaz e inovadora os modos de criação, produção e difusão tradicionais do cinema e audiovisual com as oportunidades de desenvolvimento e crescimento proporcionadas pela digitalização.
Foi assim que, em finais de 1997, surgiu o ICAM (Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia), a substituir o IPACA, dirigido por José Costa Ramos e tutelado pelo Ministério da Cultura, à altura chefiado por Manuel Maria Carrilho. Este instituto apareceu para acompanhar as mudanças surgidas a nível industrial, comercial e tecnológico na área do cinema. Apresentou desde logo um princípio base que constava em aumentar a diversidade. Um dos objectivos do ICAM era firmar e fortalecer a identidade cultural e a diversidade nos domínios do cinema, do audiovisual e do multimédia. Para tal, apoiava a inovação e a criação artística e fortalecia a indústria de conteúdos e a promoção da cultura e língua portuguesa. Uma da primeira medidas foi fomentar a criação de um sistema informatizado nas bilheteiras de cinema, de modo a permitir que a indústria do cinema português conhecesse melhor o seu próprio mercado. Outro dos cuidados do ICAM era tentar assegurar proveitos financeiros nas obras que fosse financiando. Tinha também por função apoiar o ministro da Cultura na definição da política para as actividades cinematográfica, audiovisual e multimédia.
O ICAM foi criado também para apoiar o desenvolvimento, produção e promoção do cinema, audiovisual e multimédia enquanto formas de arte e instrumentos de cultura, tendo em vista a modernização e internacionalização destas indústrias. Estimular a criação de novos públicos, divulgar e promover as referidas três áreas a nível nacional e internacional são outras metas.