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José Janene - Wikipédia

José Janene

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[editar] Referências


O professor do mensalão Um dos pivôs do escândalo do Congresso, o deputado José Janene saiu da pindaíba para a riqueza na fase áurea da mesada. Entre suas preferências estão automóveis importados e terras férteis

Amaury Ribeiro Jr. e Luiz Claudio Cunha

O líder do PP na Câmara, deputado José Mohamed Janene (PR), 50 anos, é a unha encravada do maior escândalo de corrupção do Congresso brasileiro. Pivô da denúncia do “mensalão”, a mesada de R$ 30 mil com que a cúpula do PT molharia a mão de parlamentares amigos, Janene desponta como um milagre de ressurreição econômica justamente no período crítico da propina. Em 1998, quando se elegeu deputado pela segunda vez, ele declarou à Justiça Eleitoral do Paraná um patrimônio de R$ 900 mil, que se tornou indisponível numa ação de improbidade administrativa em seu reduto do norte paranaense que levou à cassação do prefeito de Londrina, Antônio Belinatti. Pouco antes de Lula subir a rampa do Planalto, no final de 2002, as finanças de Janene desceram ainda mais a ladeira: suas empresas – Pedagógica Livraria e Editora, Transamérica Comunicação e Iluminação, Urubalux Urbanismo e Construção, Indústria de Calçados Danielle e JJ Exportação e Importação – declararam rendimento zero à Receita Federal. Não bastasse isso, Janene passou a acumular, em quatro processos de sonegação fiscal que se arrastam até hoje, uma dívida de mais de R$ 15 milhões junto à Receita Federal.

Curiosamente, nos dois primeiros anos do governo Lula, que coincidem com a idéia milagrosa do mensalão denunciado pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, Janene desencravou da miséria. Documentos obtidos por ISTOÉ em cartórios, órgãos oficiais e sindicatos rurais no Paraná mostram que Janene e sua mulher, Stael Fernanda, viraram proprietários em 2003 e 2004 de uma dezena de fazendas, imóveis e uma frota de carros importados avaliados em cerca de R$ 7 milhões. O casal amealhou tudo isso ganhando, junto, R$ 200 mil anuais, média mensal de R$ 16,5 mil – pouco mais do que meio mensalão. Nesta fantástica engenharia financeira não estão incluídas outras jóias de seu patrimônio: rebanhos de gado e ovinos, safras de soja e a mansão de R$ 2 milhões, ainda em construção, encravada no Royal Golf, um elegante condomínio fechado na zona mais elegante de Londrina, onde é vizinho, entre outras personalidades endinheiradas, do locutor global Galvão Bueno. Despreocupado em esconder a disparidade de seu vasto patrimônio diante de seus rendimentos, Janene começou a se exibir. Passou a revelar uma paixão incontrolável por carros importados: a exemplo do juiz Lalau, que tinha mania de comprar Porsches, o líder Janene mostrou-se fissurado em carros e jipes importados, como Audi, Pajero e Cherokee.

Num espaço de dez dias, em dezembro de 2003, Janene e a mulher compraram três carrões. No dia 2, um Mitsubishi de R$ 83 mil (quase três mensalões). No dia 4, um Audi alemão A4, pelo preço de R$ 173 mil (quase seis mensalões). E no dia 12 um Audi A3 no valor de R$ 65 mil (pouco mais de dois mensalões). Comprou tudo isso para não ficar a pé, porque neste mesmo ano só tinha comprado uma picape Chevrolet S10 Executive por R$ 74 mil (dois mensalões e meio), em fevereiro, e uma picape Ford F-350 por R$ 48 mil (um mensalão e meio), em setembro. No ano, somando suas aquisições sobre rodas, Janene gastou R$ 446 mil, quase 15 mensalões, o suficiente para sustentar durante um mês uma bancada como a do PDT (14 deputados). Só de prestação, para quitar tanta máquina, o esperto Janene pagava por mês R$ 10.600 – quase um salário de senador, sem mensalão.

Terra roxa – As caminhonetes já evidenciavam um viés rural do casal Janene. Neste biênio 2003-2004, de acordo com os cartórios do norte do Paraná, o casal Janene comprou 11 fazendas – média de uma a cada dois meses. Na região de Londrina, capital da terra roxa, um dos pedaços de terra mais valorizados do País, as propriedades foram avaliadas em pelo menos R$ 7 milhões. As escrituras mostram que sete das 11 fazendas estão registradas em nome da mulher, Stael Fernanda. A maior delas, a Fazenda Marília, com 82,38 alqueires paulistas (200 hectares), foi adquirida no dia 7 de novembro de 2003 na região de Londrina, pelo valor declarado de R$ 601 mil (20 mensalões, suficiente para manter as bancadas somadas do PCdoB, PV, Prona e PSC). Mas, segundo o Sindicato Rural de Londrina, levando em conta a cotação mínima do alqueire (R$ 20 mil) na região, o preço verdadeiro da fazenda seria de R$ 1,6 milhão (53 mensalões, o que daria para pagar a mesada de quase toda a bancada do PP de Janene, com 55 deputados). Neste mesmo dia, a insaciável dona Stael, que ganha a vida como dedicada dona-de-casa, sem direito a nenhuma mesada, comprou duas propriedades, somando 20 alqueires (48 hectares), avaliadas em R$ 400 mil (13 mensalões), na cidade de Tamarana, no norte paranaense.

Em família – Quatro meses antes, no dia 4 de julho, ela comprara outras três propriedades, num total de 72,3 alqueires (173 hectares), avaliados em R$ 1,4 milhão (46 mensalões, o suficiente para sustentar um Janene durante quase todo um mandato de quatro anos). Neste mesmo dia, por pura solidariedade, o marido Janene adquire do mesmo proprietário quantidades iguais de terra, no mesmo valor, em lotes vizinhos ao da mulher – dobrando o latifúndio em nome da família. Insatisfeito, Janene comprou outras duas propriedades nas redondezas de Londrina, no valor de R$ 750 mil, entre o final de 2003 e outubro de 2004. Apesar de subavaliar o preço pago pelas terras, dona Stael conseguiu uma proeza matemática: aumentou seu rendimento de 2002 para 2003, declarado ao Fisco, de R$ 526 mil para R$ 1,797 milhão – ou seja, mais do que triplicou seus ganhos, pendurada apenas no mensalão do marido. Esta diferença ela explicou à Receita como dívidas de R$ 800 mil pela soja produzida na fazenda Marília, que lhe custou R$ 600 mil. Outros R$ 300 mil ela justificou como dívida a um dirigente nacional do Partido Social Cristão (PSC), Afonso Bernardo Schleder de Macedo, candidato derrotado a vereador em Curitiba. Tudo isso, segundo técnicos da Receita, caracteriza crime de sonegação fiscal – mais uma unha encravada no dedão dos Janene.

O líder do PP tinha um olho certeiro no campo e outro na cidade. Ex-dono de uma empresa de iluminação pública de Londrina, eletrocutada no escândalo de corrupção que cassou o prefeito Belinatti, Janene passou a ajudar uma empresa parecida do irmão, Faiçal Jannani, que agora tem o nome de Visatec. Especializada em obras de infra-estrutura e iluminação pública e em agradar a administrações petistas, a Visatec cuida hoje do lixo de Santo André e dos postes de Londrina. E mostrou habilidade, também, em cultivar amigos na horta das estatais: Luiz Eduardo Lucena, na diretoria comercial do IRB; Paulo Roberto Costa, na diretoria de abastecimento da Petrobras e Dimas Fabiano Toledo, na diretoria de Engenharia; e Construção de Furnas, entre outros.

Malha fina – A safra generosa do mensalão rendeu lucros também aos prepostos do deputado. Um deles, o primo Meheiden Hussei Jannani, caiu no mês passado na malha fina do Leão, que descobriu R$ 290 mil incompatíveis com seus rendimentos. Embora lotado na Câmara dos Deputados, em Brasília, o primo mora em Londrina. O assessor parlamentar de Janene, João Cláudio Carvalho Genu, também viveu um período de prosperidade. Apesar de receber rendimentos de R$ 80 mil no ano de 2004, João Cláudio, que já possuía uma casa de R$ 500 mil no setor de mansões da ParkWay, em Brasília, conseguiu comprar no dia 6 de agosto passado, por R$ 250 mil, um apartamento na região Sudoeste, uma das mais valorizadas do Distrito Federal. O discreto João Cláudio deverá ser uma das estrelas da iminente CPI do Mensalão, a ser verdadeira a inconfidência de alguns parlamentares sobre suas ligações com o tema. O ex-secretário-geral do PP, Benedito Domingos, ex-vice-governador de Brasília, disse que o rateio do mensalão seria feito no apartamento de Janene, no bloco B da Superquadra 311, onde vivem os deputados. Além do apartamento, outros dois pontos de pagamento seriam usados: a sala da liderança do PP e a sala da Comissão de Minas e Energia, integrada pelo deputado João Pizzolatti (PP-SC), unha e carne com Janene.

Na versão de políticos mais informados, o mensalão era um luxo de poucos: saía de estatais, pelas mãos generosas dos diretores sagrados pela base aliada, e aportava em escritórios de fachada em São Paulo. Um mensageiro de luxo embarcava toda segunda-feira em Brasília para buscar uma bolsa recheada, em espécie, na capital paulista. A lenda atual em Brasília diz que este boy de luxo seria João Cláudio. Ele ri e desdenha da suspeita: “De fato, eu viajo toda segunda para São Paulo. Mas é para acompanhar Janene, que sofre de miocardite aguda, usa um desfibrilador e vive risco permanente de morte súbita. Ele precisa de um amigo ao seu lado para acompanhá-lo.” João Cláudio nega-se a dizer que médico ou clínica merece tanta preferência de Janene. Este é um mistério que só a CPI poderá revelar. “Não tenho medo da CPI. Estou tranqüilo”, diz João Cláudio. Afinal, Janene não toma tantos cuidados para cuidar de uma simples unha encravada. http://www.terra.com.br/istoe/1862/brasil/1862_prof_mensalao.htm


Moro em Londrina -PR onde Janene tem uma de suas bases de "clientes" eleitorais, na mesma rua, no bairro conhecido por jardin Quebec, onde está uma verdadeira mansao completamente vigiada por agentes particulares engravatados munidos de pistolas automaticas, e onde costumeiramente vemos Janene entrando e saindo, circulando e dando fastas em seu palácio com seguranca garantida aos amigos e familiares por um verdadeiro exercito de capangas que protegem os mosteriosos negocios que se passam atras dos imponentes muros de tres metros de sua propriedade

Vale lembrar que o deputado José Janene (PP-PR), envolvido no mensalão, ainda não teve seu processo de cassação votado em plenário e está também envolvido na corrupção das ambulâncias, a quadrilha dos Sanguessugas.

Politico considerado corrupto.


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