Juca Kfouri
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Juca Kfouri (São Paulo, 4 de março de 1950) é um dos membros mais conceituados do jornalismo esportivo do Brasil.
Quando jovem, não pensava em seguir a carreira jornalística. De fato, gostava muito de esportes, mas não a ponto de se tornar um profissional do jornalismo esportivo, pelo menos naquela época. Juca preferia demonstrar seu talento e habilidade nas quadras de basquete jogando pelo Paulistano e enfrentando celebridades como Ubiratan e Wlamir Marques.
É bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Começou a carreira em 1970, como arquivista da Editora Abril. Em 1974, assumiu o cargo de chefe de reportagem da revista esportiva Placar, da qual foi também diretor de redação. Ainda na Editora Abril, foi diretor editorial das revistas masculinas (Playboy). Na revista Placar ficou conhecido ao organizar uma série de reportagens que denunciavam a chamada "Máfia da Loteria Esportiva". Foi demitido.
Chegou a militar na esquerda clandestina, na Ação Libertadora Nacional e no Partido Comunista Brasileiro e também apoiou Paulo Maluf nas eleições de 1989.
Colunista de futebol de O Globo entre 1989 e 1991 e apresentador, desde 2000, do programa CBN Esporte Clube, na rede CBN de rádio.
Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na Rede TV, entre 2000 e 2002, quando foi demitido. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde está até hoje, além de ter sido contratado recentemente pela ESPN Brasil para participar do programa Linha de Passe.
Foi colunista da Folha de São Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999.
Juca Kfouri defende a moralização do futebol há anos e desvendou várias das irregularidades existentes no meio esportivo, nos programas e jornais no qual trabalhou, como, por exemplo, no Cartão Verde, da TV Cultura, apresentado por um time de raro talento como Flávio Prado, José Trajano, e o Mestre Armando Nogueira e ele, é claro, na TV Globo, na revista Placar, da Editora Abril, onde foi proibido de apresentar denúncias contra Eduardo José Farah e Ricardo Teixeira, devido a negócios da Editora, que estava lançando a TVA (canal de TV a cabo) e precisava do apoio dos dirigentes para que fosse feita a compra dos pacotes de futebol. Seu filho, André Kfouri, também trabalha na ESPN Brasil como repórter.
[editar] Livros Publicados
- Corinthians, Paixão e Glória (2002)
- Meninos Eu Vi... (2003)
- Contos de Pânico - Juntamente com Walcyr Carrasco, Carlos Heitor Cony, Mário Prata e Roberto Damatta (2004)
