Lídia Jorge
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lídia Guerreiro Jorge (n. Boliqueime - Loulé, 18 de Junho de 1946), escritora portuguesa.
Licenciou-se em Literaturas Românicas na Universidade de Lisboa. Viveu, de 1969 a 1970, em Angola, e de 1972 a 1974, em Moçambique.
O seu primeiro romance O Dia dos Prodígios, publicado em 1980, reúne um consenso bastante positivo. Seguiram-se O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984). Ambos foram distinguidos com o Prémio Literário do Município de Lisboa. Em 1988, surge com A Costa dos Murmúrios, e depois em 1992 com A Última Dona. Em 1992, lança-se também no conto com A Instrumentalina; voltaria ao conto em 1997 em Marido e outros contos. O romance O Jardim sem Limites de 1995 foi galadoado com o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa. A Maçon foi a sua primeira incursão no teatro. O Vale da Paixão (1988) foi multiplamente galardoado, tendo recebido o Prémio Dom Dinis da Fundaçõ da Casa de Mateus, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, O Prémio de Ficção do P.E.N. Clube e o Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia. As mais recentes obras de Lídia Jorge são O Vento Assobiando nas Gruas (2002) e O Belo Adormecido (2004).