L. Frank Baum
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Lyman Frank Baum (15 Maio, 1856 – 6 de Maio, 1919) escritor e teosofista norte-americano . Foi criador de um dos mais populares livros jamais escritos na literatura americana infantil - O Mágico de Oz . Em 1897 ele tornou-se membro da Sociedade Teosófica, incorporando freqüentemente em seus livros temas e símbolos desta doutrina.
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[editar] Vida
Frank nasceu em Chittenango, Nova York, numa família de origen alemã, o sétimo dos nove filhos de Cynthia Stanton e Benjamin Ward Baum, dos quais somente cinco sobreviveram. Recebeu o primeiro nome "Lyman" em homenagem ao irmão de seu pai, mas nunca gostou dele, preferindo ser chamado "Frank" (razão pela qual sempre assinava seus livros como L. Frank Baum).
Seu pai era um rico homem de negócios, que fez fortuna nos campos de petróleo da Pensilvânia. Frank cresceu na grande residência de seus pais, Rose Lawn, sa qual sempre recordou como uma espécie de paraíso. Quando criança Frank foi educado em casa juntamente com seus irmãos, mas ao completar 12 anos foi enviado para estudar na Academia Militar de Peekskill. Frank era uma criança sonhadora, e provavelmente seus pais acreditaram que ele necessitava de uma educação mais austera. Depois de dois anos extremamamente difíceis na Academia Militar, após um incidente descrito como um ataque de coração, retornou para o lar.
Frank começou a escrever muito jovem, talvez por sua fascinação com os livros. Seu pai dera-lhe uma impressora barata, e Frank a utilizava para produzir o "Jornal do Lar" (Rose Lawn) com a ajuda de seu irmão mais novo, Harry Clay Baum, com o qual ele sempre foi muito apegado. Os irmãos publicaram várias edições do jornal e até venderam anúncios. Quando completou 17 anos, Baum havia criado um segundo jornal amador, chamado O Coletor de Selos, impresso como uma brochura de 11 páginas denominada Baum Diretório Completo de Negociantes de Selos, e iniciou um negócio de troca selos com seus amigos.
No mesmo período Frank interessou-se por teatro, uma devoção que repetidamente o conduzia ao fracasso e quase falência. Seu primeiro fracasso ocorreu na idade de 18, quando uma companhia local de teatro o convenceu a renovar o estoque de fantasias, com a promessa de importante posições de ator que nunca ocorreram. Decepcionado, Baum deixou o teatro temporariamente e foi trabalhar como caixa na firma de seu cunhado em Syracuse.
Quando completou 20 anos, Baum teve um novo interesse: a criação de aves exóticas, que estava em moda na época. Ele especializou-se na criação de uma raça especial de galinhas, a "Hamburguesa". Em 1880 ele estabeleceu um jornal mensal, The Poultry Record, e em 1886, quando completou 30 anos, seu primeiro livro foi publicado: "O Livro das Hamburguesas: Um Breve Tratado sobre Cruzamento, Crescimento, e Gerenciamento de Diferente Variedades de Hamburguesas".
Mas Baum não conseguiu distanciar-se do palco por muito tempo. Continuou a participar de peças teatrais, atuando no palco com o pseudônimo de Louis F. Baum. Em 1880 seu pai o fez gerente de uma rede de teatros que ele possuia, Baum então organizou peças de teatro para atuar nelas. The Maid of Arran, um melodrama baseada em um livro popular, que foi um grande sucesso, foi uma delas: Baum não somente escreveu a peça, mas compós canções para ela e ainda interpretou o personagem principal.
Em 9 de novembro de 1882, Baum casou-se com Maud Gage, filha de Matilda Joslyn Gage, uma famosa mulher ativista ao sufrágio universal.
[editar] Os Anos no Dakota do Sul
Em julho de 1888 Baum e sua esposa mudaram-se para Aberdeen, Dakota do Sul, aonde ele abriu uma loja, "Bazar Baum". Sua mania de vender os produtos a crédito levou à falência da loja, então Baum começou a editar um jornal local, o The Aberdeen Saturday Pioneer, aonde ele escreveu uma famosa coluna denominada "Nossa Terra Senhora". A descrição do Kansas, feita por Baum em "O Maravilhoso Mágico de Oz", é baseada em suas experiências no Dakota do Sul.
[editar] Baum torna-se um Escritor
Depois que seu jornal faliu em 1891, ele e sua família mudaram-se para Chicago, Illinois, onde Baum conseguiu trabalho como repórter para o Evening Post, e também trabalhava como vendendor ambulante. Em 1897 escreveu e publicou um volume Mamãe Ganso em Prosa uma coleção de rimas escritas em prosa, e ilustrado por Maxfield Parrish. Mamãe Ganso foi um sucesso, o que permitiu a Baum deixar seu trabalho de vendedor ambulante.
Em 1899 Baum fez uma parceria com o ilustrador W. W. Denslow, para publicar o "Papai Ganso": O novo livro, uma coleção de poesias infantis em estilo nonsense, em contraposição a uma série de livros intitulados "Mamãe Ganso", editados nos EUA e Inglaterra, sem adotar este título já repetido. O livro foi um sucesso, tornando-se o best-seller infantil do ano.
[editar] Religião
Originalmente Metodista, Baum ingressou na Igreja Episcopal em Aberdeen com a intenção de participar dos teatros comunitários. Em 1879 ele e sua esposa tornaram-se teosofistas. As crenças de Baum estão refletidas em seus escritos. O único comentário sobre uma Igreja em Oz é a de Porcelana que Dorothy bate em sua porta no O Mágico de Oz no País da Porcelana.
[editar] Mágico de Oz
Em 1901, Baum e o ilustrador Denslow (com o qual partilhava o copyright das obras infantis) publicaram O Maravilhoso Mágico de Oz. O livro foi Best-Seller por dois anos seguidos. Baum continuou escrevendo mais 13 livros baseados nos lugares e no povo da terra de Oz.
Dois anos depois da publicação do Mágico de Oz, Baum e Denslow uniram-se com o compositor Paul Tietjens e com o diretor Julian Mitchell para produzir uma versão musical do livro. O musical foi apresentado no teatro da Broadway 293 de 1902 a 1911, juntamente com tour em todo o Estados Unidos.
O sucesso de o Mágico de Oz entusiasmou Baum e Denslow e em 1901 publicaram Dot and Tot of Merryland. O livro foi um dos mais fracos de Baum, e seu fracasso foi uma das causas do rompimento de sua parceria com Denslow.
Muitas vezes durante o desenvolvimento da série de Oz, Baum declarou que havia escrito seu último livro dedicando-se a outros livros de fantasia e ficção baseados em outras terras mágicas, incluindo The Life and Adventures of Santa Claus e Queen Zixi of Ix. Entretando, persuadido com o demando da popularidade, cartas de crianças, e do fracasso de seus novos livros, ele retornava novamente para a série de Oz. Todas seus livros estão em domínio público, e muitos podem ser encontrados no Projeto Gutenberg (em inglês).
No final da vida Baum estava repleto de dívidas e doente. Devido ao seu amor pelo teatro, ele geralmente financiava peças de teatro, a maioria das vezes com grande prejuízo. Um dos piores investimentos de Baum foi seu "Fairylogues e Novelas de Rádio"(1908 - sendo Fairylogue um neologismo a combinar as palavras "fada", "feérico", com "diálogo"), que combinavam um show de slide, filme, e atores ao vivo com uma palestra de Baum como se fosse uma diálogo sobre Oz. Entretanto, Baum não conseguiu pagar a firma que produzia suas peças, e desestabilizou-se financeiramente por um período de dez anos. Depois, viu-se forçado a vender os direitos de muitas de suas obras, incluindo aquelas sobre o Mágico de Oz.
Seu último livro, Glinda de Oz, foi publicado um ano após sua morte, em 1920, mas a série de Oz continuou a ser escrita e publicada ainda por muito tempo através de outros autores, como por exemplo Ruth Plumly Thompson, que escreveu adicionalmente dezenove livros sobre Oz. Baum utilizou vários pseudônimos para seus livros que não eram sobre Oz.
Estas identidades são:
- Edith Van Dyne (the Aunt Jane's Nieces series)
- Laura Bancroft (Twinkle and Chubbins, Policeman Bluejay)
- Floyd Akers (the Sam Steele series)
- Suzanne Metcalf (Annabel)
- Schuyler Staunton (Daughters of Destiny)
- John Estes Cooke
- Capt. Hugh Fitzgerald
Baum também escreveu, com pseudônimo, "O Último Egípcio: Um Romance do Nilo".
Faleceu em 6 de maio de 1919.
[editar] Bibliografía
Sobre os livros de Oz, veja: Lista dos Livros de Oz
►(Lista incompleta)
[editar] Livros não relacionados a Oz
- The Maid of Arran (play,1882)
- The Book of Hamburgs (poultry guide, 1896)
- By the Candelabra's Glare (poetry, 1897)
- Mother Goose in Prose (prose retellings of Mother Goose rhymes, (1897)
- Father Goose: His Book (nonsense poetry, 1899)
- The Army Alphabet (1900)
- The Navy Alphabet (1900)
- Songs of Father Goose (Father Goose, set to music, 1900)
- The Art of Decorating Dry Goods Windows and Interiors (Trade publication, 1900)
- Dot and Tot of Merryland (fantasy, 1901)
- American Fairy Tales (fantasy, 1901)
- The Master Key: An Electric Fairy Tale (fantasy, 1901)
- The Life and Adventures of Santa Claus (1902)
- The Magical Monarch of Mo (fantasy, 1903) (Originally published in 1900 as A New Wonderland)
- The Enchanted Island of Yew (fantasy, 1903)
- Queen Zixi of Ix (fantasy, 1905)
- John Dough and the Cherub (fantasy, 1906)
- The Sea Fairies (fantasy, 1911)
- Sky Island (fantasy, 1912)
[editar] Livros Escritos com Pseudônimos
- Como Edith Van Dyne:
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- Aunt Jane's Nieces (1906)
- Aunt Jane's Nieces Abroad (1906)
- Aunt Jane's Nieces at Millville (1908)
- Aunt Jane's Nieces at Work (1906)
- Aunt Jane's Nieces in Society (1910)
- Aunt Jane's Nieces and Uncle John (1911)
- The Flying Girl (1911)
- Aunt Jane's Nieces on Vacation (1912)
- The Flying Girl and Her Chum (1912)
- Aunt Jane's Nieces on the Ranch (1913)
- Aunt Jane's Nieces Out West (1914)
- Aunt Jane's Nieces in the Red Cross (1915, republished in 1918)
- Mary Louise (1916)
- Mary Louise in the Country (1916)
- Mary Louise Solves a Mystery (1916)
- Mary Louise and the Liberty Girls (1918)
- Mary Louise Adopts a Soldier (1919)
- Como Laura Bancroft:
- The Twinkle Tales (1906)
- Policeman Bluejay (1907)
- Como Anônimo:
- O último egípcio: Um romande sobre o Nilo (1908)