Lar Donato Flores
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
Índice |
[editar] Abrigo
Donato Rafael Flores chamou Mário Araújo Júnior, num domingo, ao Cartório e pediu-lhe para conversar com o confrade Arthur Molitor, para que desistisse da idéia de fundar, em Tatuí, um sanatório para doentes mentais. Arthur Molitor tinha pedido ao Donato Flores que redigisse um estatuto para o Sanatório) e também para conseguir alguns estatutos e regimentos internos de lares, orfanatos, através de visitas a essas entidades.
Mário Araújo Júnior visitou diversas entidades nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro, solicitando e recolhendo materiais para serem entregues para o Donato Rafael Flores.
Donato Rafael Flores começou, numa folha de papel almaço, cortada ao meio, a lápis, a elaboração dos Estatutos do Lar. Mas, infelizmente, ficou doente, foi hospitalizado e faleceu em 9 de novembro de 1960.
A idéia da Fundação de um Lar, em Tatuí, foi de Donato Rafael Flores, que iniciou os Estatutos, mas com sua morte, seus amigos não deixaram que essa idéia fosse esquecida, tendo como ajuda a antiga Loja Maçônica.
Mário Araújo Júnior, que tivera contato com Donato Rafael Flores e que tinha ficado responsável de juntar documentos para a elaboração de um Estatuto, levantou a idéia de fundar o Centro Espírita "CAIRBAR SCHUTEL" que manteria o Lar. Na conversa entre o dentista José Marques Júnior e Arthur Molitor sobre a idéia da Fundação do Centro Espírita, surgiu o nome Lar "Donato Flores",como homenagem ao idealista desse Lar.
O Lar "Donato Flores", de Tatuí, fundado em 30 de janeiro de 1961 e oriundo do desmembramento do Centro Espírita "Cairbar Schutel" em assembléia geral de 7 de abril de 1964, é uma associação civil, de natureza assistencial e filantrópica, sem fins lucrativos, com objetivo de congregar esforços no sentido de proporcionar assistência efetiva aos menores necessitados, do sexo feminino, dedicando-lhes abrigo e educação de acordo com os preceitos da moral cristã. Tem por finalidade também promover projetos de inclusão social e integração do adolescente no mercado de trabalho.
É reconhecido de utilidade pública Federal, Estadual e Municipal.
[editar] Lar Espaço Feliz
A idéia de implantar o projeto partiu quando o casal Ubirajara e Ana Feltrin assumiu a diretoria do abrigo, achando que o atendimento oferecido poderia ser ampliado; e, com o apoio da Diretoria, criou um projeto de inclusão social, com o nome de Projeto Lar Espaço Feliz, com o intuito de dar melhores condições de aprendizagem e inclusão no mercado de trabalho e na sociedade para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos e 11 meses, com acompanhamento e orientação às famílias, tendo já encaminhado para o mercado de trabalho diversas meninas, através da Lei do Menor Aprendiz.
Como a vocação do Lar Donato Flores é para atendimento de meninas e considerando que as oportunidades para as meninas é sempre menor, foi decidido que o projeto de inclusão social seria também para meninas.
No ano de 2003, a idéia saiu do papel, com a ajuda de vários voluntários como Bete Faria e Rita de Cássia dos Santos, entre outros. Saíram às ruas de bairros próximos, de casa em casa, para divulgar o projeto.
No inicio conseguiram 55 inscrições de meninas de baixa renda, que estavam regularmente matriculadas nas escolas e eram moradoras dos bairros periféricos da Entidade; e também com as meninas abrigadas, na faixa etária do Projeto, divididas nos períodos da manhã e da tarde. Começaram sem materiais, só com o local; levaram 3 meses para conseguir lanche sendo que os uniformes foram doados por um industrial da cidade.
As aulas não tinham ênfase no apoio pedagógico; com o decorrer do tempo, foi aparecendo essa necessidade.
Nesse Projeto, as meninas passam o dia no Lar, tendo atividades de Judô, Xadrez, Coral, Artes, Artesanato, Teatro, Dança, Civismo, Ecologia, Acompanhamento Pedagógico, Comportamento, Higiene, Informática e Semiprofissionalizante.
O rumo das atividades é mudado sempre que necessário. As Famílias das meninas também participam de reuniões mensais e cursos rápidos geradores de renda, como confecções de pães, aproveitamento integral dos alimentos, higiene e limpeza, entre outros.
[editar] Objetivo das Atividades
Todas as atividades feitas nesse projeto têm o objetivo de desenvolvimento, de melhorar as várias capacidades físicas e psicológicas das meninas.
Judô: Desenvolve o equilíbrio do corpo e da mente, o condicionamento físico muscular cardiovascular. Autocontrole, respeito, humildade e coragem.
Xadrez: Desenvolve o raciocínio. Coral: Desenvolve melhor a utilização da voz, convicção no falar e no cantar e estudos de repertório.
Artes: Desenvolve o conhecimento, a criatividade e a coordenação motora.
Artesanato: Desenvolve e melhora a habilidade manual.
Teatro: Desenvolve a desenvoltura, expressão corporal, interpretação e educação vocal.
Dança: Desenvolvimento corporal, trabalhando as condições físicas, dando conhecimento e prática dos movimentos e passos para desempenho em público.
Civismo: Ensina conceitos de direitos e deveres e o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Participação em desfiles cívicos.
Ecologia: Ensina sobre o meio ambiente, recursos hídricos e cuidados com animais domésticos.
Segurança e prevenção de acidentes: Orientações sobre segurança no lar e prevenção de acidentes.
Prevenção às drogas: Programa desenvolvido com a finalidade de prevenir, conhecendo os efeitos das drogas.
Acompanhamento Pedagógico: Reforço e Complementação escolar, estímulo à leitura.
Higiene: Orientação sobre higiene corporal, doenças sexualmente transmissíveis e educação sexual.
Informática: Desenvolve a capacitação profissional para o mercado de trabalho. São aulas sobre o básico da informática: Windows, Word, Excel, digitação e Internet.
Auxiliar administrativo: Programa desenvolvido para a faixa etária acima de 13 anos, com a finalidade de informar e treinar para o mercado de trabalho.
[editar] Voluntários
Voluntário é um cidadão que doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário. Esse trabalho voluntário fortalece o sentido de solidariedade e responsabilidade social. É uma via de mão dupla, que gratifica quem trabalha, ao mesmo tempo em que oferece novas experiências e mais oportunidades de aprendizado.
Esses são alguns dos nossos voluntários:
Adriana de Almeida Bento Dias, Adriana Zanqueta, Adriele A. de Cássia Lara, Alba Mariela Rodrigues Vieira Falcão, Alessandra Simões Vieira, Alice Machado Guerra, Alicelena Bueno Ferraz Costa, Almir Vieira, Altair Mieres, Ana Aparecida de Almeida Feltrin, Ana Cristina Machado, Ana Maria Custódio, Ana Maria Soares Amaro, Ana Paula de Souza, Anderson Souza Barros, André Luiz Nascimento, André Munhos Muller, Antonia de Lourdes Machado Cardoso, Ariovaldo José Deliberali Belaz, Armando Zangerolino Filho, Beatriz Soares Amaro, Camilo Lelis Barros de Almeida, Cecília Maria de Alencar, Célia Regina Faria da Silva, Clidete Saroba Vieira dos Santos, Cleusa Aparecida Martins de Souza, Cleusa Maria Martins Ribeiro, Cristina Aparecida do Espírito Santo, Dalton Marques Estanislau, Dalva Maria de Oliveira Soares, Davi Martins, Débora Maria Kuntz Piles, Deise F. Ribeiro da Silva, Denise Fetchir, Edna Aparecida Camargo, Edna Momberg, Ednéia Cristina Vieira da Rocha, Edson F. Lourenço, Efigênia Jardim de Souza, Eliane Pereira do Carmo, Elisabete Mineiro Faria, Elisabeth Pereira do Carmo, Eliza B. M. Mazzetto, Eloísa Antunes Rosa de Arruda, Esther Peixoto de Barros, Eunice Belaz, Fabíola Boccato, Fátima Aparecida da Silva Cleto, Flavia Caroline de Oliveira, Geovane Alex da Silva, Giuliana Parisi Calvino, Inez Pereira Cetraro, Ivani de Almeida Rodrigues, Ivone Soares Machado, Joana Darque Rodrigues Coelho, João Cassandre Neto, José Augusto Correa Soares, José Benedito Portazio, José do Carmo Meira Sales, José Roberto Camargo Rodrigues, Júlia Costa Ramos, Julia Cristina Donini Calegaretto, Juliana Fraga Lima Mortagua, Juliana M. de Campos, Juliana Molitor M. da Silva, Karin Schincariol Vercelino, Kátia Eliza Silveira, Kleber E. C. Rosa, Letícia Maria Rodrigues Fakui, Lilian Aparecida F. Ribeiro, Lucélia C. Ferraz Lima, Lucia de Fátima R. de Almeida, Luciana Laranjeira, Manoel Francisco de Sá, Márcia Maria Gravatá Guedes, Márcia Regina Camargo Silva, Marcio dos Anjos Picirilli, Maria Carolina Costa, Maria Cristina Pereira da Rosa Pace, Maria Eugenia Galvão Martins, Maria Helena B. Lelis, Maria José de Proença Campos, Maria Luiza Raimundo, Maria Rodrigues de Campos Monteiro, Mariléia Marcondes Moreno Pinheiro, Marilene de Oliveira, Marisa Jacob Hessel Fanganiello, Marli Aparecida de Oliveira Barbosa, Miguel Angelo de Campos, Murilo da Silva Sávio, Neide Aparecida Serafim Avallone, Neuza Aparecida Caligareto, Neuzeli Lima Pereira, Odair Fernandes Simão, Odete Domingues, Olavo Augusto Ribeiro, Priscila Boccato, Raquel Fayad Delazari, Raul Vallerine, Regiane dos Reis Arruda, Renata C. Ramos, Renata Maciel C. R. de Almeida, Ricieli Helena Proença, Rita de Cássia Mariano dos Santos, Roberta Lodi Molonha Machado, Roberta Salum Peroni, Rosangela Cristina dos Santos, Roseli de Jesus Mariano, Rossana de Camargo Barros, Samanta Oliveira e Silva, Sandra Maria Godoy, Sandra Maria Zanatta Negrizoli, Sérgio Luis de Moraes, Sidneia Garcia Barrientos Agunzi, Sueli de Fátima Soares, Sueli Souza Brisola, Ubirajara Interdonato Feltrin, Valdemir Ledo Bonfim, Vânia Denise Carnasalle, Vera Ferreira, Vera Lucia Braga Facella, Wanderlei dos Passos, Yustrichi Azevedo Silva entre outros.
[editar] São nossos parceiros:
UNIMED, Balleteatro Fred Astaire, Conservatório Dramático e Musical "Dr. Carlos de Campos", Atividade Ginástica Laboral, CAT-SESI, Polícia Militar (Rodoviária, Bombeiros, Ambiental, de Área), Tiro de Guerra, Guarda Municipal, Grupo Escoteiro Tupancy, Atelier Rafael Fayad, Padaria Indaiá, Yazaki do Brasil, ABAS -- Associação Banespiana de Assistência Social, Escola de Informática Microlins, Escola de Enfermagem "Dr. Gualter Nunes" e vários profissionais voluntários.
