Luma de Oliveira
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Luma de Oliveira ( Nova Friburgo, 4 de dezembro de 1965), geralmente identificada como modelo e atriz, faz parte da galeria de mulheres brasileiras que, sem terem um talento especial, se transformaram em celebridades ao se tornarem símbolos sexuais.
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[editar] Traços biográficos
Caçula de uma família de seis irmãos, entre eles a também atriz e modelo Ísis de Oliveira, desde cedo chamou a atenção pela sua beleza, que tem resistido ao tempo. Estreou como modelo aos 16 anos.
Sua participação no cinema e na televisão é inexpressiva: foram quatro filmes, o último em 1997, e duas novelas, a última em 1990. Não parece ter deixado saudades como atriz. No entanto, é recordista em ensaios eróticos para a revista Playboy, tendo posado cinco vezes para a revista que sempre bate recordes de venda quando Luma aparece na capa. Isto aconteceu em 1987, 1990, 2001, 2003, nos 50 anos da revista, e 2005.
Afora a Playboy, outras revistas não hesitam em fazer-lhe propostas milionárias para tê-la em suas páginas, isto sem falar que suas fotos à frente de baterias de escola de samba cariocas, nos desfiles oficiais ou nos ensaios, são presença obrigatória em jornais e revistas nacionais e estrangeiras.
Essas aparições justificam os títulos de "A Mulher da Década", conquistado em 1990, e de "Miss Playboy Internacional", atribuído por jurados de vários países em 1988.
Outra forma de ocupar espaço na mídia é estar constantemente envolvida em escândalos. Aliás, sua vida é quase toda uma sucessão de escândalos, que não conseguem arranhar sua imagem.
Seu primeiro relacionamento com uma celebridade foi com o jogador de futebol Renato Gaúcho, que contou tudo a respeito dos dois numa entrevista à revista Interview, em 1992. Namorou depois o empresário Antenor Mayrink Veiga.
Em 1991, Luma casa-se com o empresário Eike Batista, apesar da forte oposição da família dele. Ele abandonou sua noiva, a socialite Patrícia Leal, a uma semana da cerimônia de casamento para ficar com Luma. Estiveram casados por 13 anos e tiveram dois filhos, Thor e Olin. Eike fez de Luma sócio e garota-propaganda de uma indústria de cosméticos, a Clarity, mas o negócio não deu certo e a firma foi fechada depois de funcionar por oito anos.
Em 2004, a separação de Eike e Luma repercute intensamente na mídia. A separação coincidiu com um período em que era grande a exposição de Luma no noticiário, pois, rompendo um acordo tácito que teria feito com o marido, voltou a desfilar no Carnaval carioca, posou para revistas masculinas e também para um calendário do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Quando deste último trabalho, teria se envolvido com um oficial daquela corporação, o capitão Albucacys, o que ambos desmentem.
O casamento de Luma e Eike funcionou enquanto ela, a contragosto, se resignou ao papel de dona-de-casa e mãe de família e ele conseguiu controlar seu ciúme. Mesmo assim, em alguns momentos esporádicos, os fotógrafos reencontraram a Luma de sempre. Por exemplo, na inauguração de uma termoelétrica do marido, no Ceará, Luma foi flagrada ajustando as meias de suas belas pernas, com a barra do vestido levantada [1].
Em torno das milionárias propostas da Playboy, o casal teve vários momentos de conflito. Em 1999, Eike proibiu Luma de posar nua para a revista, e foi atendido. Outro convite veio em 2001. Dessa vez, seu marido tentou dissuadi-la oferecendo a ela o mesmo valor do cachê prometido pela revista, mas desta vez Luma não se deixou convencer.
Após a separação, enquanto corria na Justiça o processo pela guarda dos filhos e fixação de pensão, Luma deu uma inusitada entrevista à televisão. Vestida discretamente, com pouca maquiagem, se apresentou como uma mulher caseira, avessa a badalações, cujo único propósito na vida, dali para a frente, era estar junto aos filhos. A estratégia parece ter funcionado, pois a decisão final da Justiça foi favorável a ela.
Também no Carnaval, como madrinha de baterias de escolas de samba cariocas, Luma é avessa a manter fidelidade por muito tempo. Na década de 80 começou na Tradição. Depois foi para a Viradouro, onde ficou por cinco anos. A escola de Niterói dispensou-a em 2003, pois faltava aos ensaios. Em 2004, anunciou que desfilaria pela Mocidade Independente, mas acabou desistindo, sob a alegação de que estava grávida, o que não era verdade. Verdadeiro era o ciúme do marido. Em 2005, depois de anunciar que desfilaria pela Vila Isabel, saiu na Caprichosos de Pilares.
Em dezembro de 2004, é revelado que Luma mantém um romance com o policial Sigmar de Almeida. Especula-se que Sigmar, e não o Capitão Albucacys, teria sido o pivô da separação de Luma e Eike Batista. O fotógrafo que descobriu e registrou o romance de ambos, num hotel em Itacaré, Bahia, foi agredido pelo policial e Luma foi acusada de ser cúmplice de seu então namorado. Em 2005, Luma começa a namorar outro policial, o delegado carioca Fernando Moraes, que atua na Divisão Anti Sequestros. São vistos frequentemente em Búzios, no litoral norte fluminense.
O jornal britânico The Independent publicou uma matéria em 21 de julho de 2005 denunciando o envolvimento de funcionários da Volkswagen com prostitutas brasileiras. Luma nada tinha a ver com esta história escabrosa, mas o texto da reportagem era ilustrado por uma foto dela no carnaval, sem, no entanto, citar seu nome. Uma fonte da publicação declarou que a imagem foi escolhida aleatoriamente e que os responsáveis não sabiam que a modelo era tão famosa. Segundo seu advogado, Luma ficou arrasada e deprimida com a reportagem
[editar] Luma no cinema
- 1997 - O Noviço Rebelde
- 1994 - Boca - Celeste
- 1990 - Boca de Ouro
- 1988 - Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva
[editar] Luma na TV
- Meu Bem, Meu Mal (1990)
- O Outro (1987)
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
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