Marc Mitscher

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Almirante Marc A. Mitscher a bordo do USS Lexington (CV-16) (Junho 1944)

Marc Andrew "Pete" Mitscher, (26 de Janeiro 1887 - 3 de Fevereiro 1947) foi um almirante da marinha dos Estados Unidos da América, comandante notável da Força 38 na metade da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.

[editar] Biografia

Mitscher nasceu em Hillsboro, Wisconsin, graduado da Academia Naval dos Estados Unidos em 1910 e serviu durante 2 anos no mar abordo do Colorado.

[editar] Tarefas

A 10 de Maio 1919 levantou voo do Newfoundland como piloto de um NC-1, um dos três aviões Curtiss NC barcos voadores na expedição de voo naval Transatlântica. O seu avião e o NC-3 aterraram em nevoeiro denso nos Açores, mas as condições do mar impediu-os de se juntarem ao NC-4 em completação para a primeira passagem aérea transatlântica. Pela sua parte nesta operação histórica, Mitscher recebeu a Cruz da Marinha.

Em adição a comandos em várias bases, Mitscher, durante as 2 décadas seguintes, serviu no porta-aviões Langley e Saratoga, Wright como comandante da Aza de Patrulha 1.

[editar] Segunda Guerra Mundial

Entre Junho 1939 e Julho 1941 ele serviu como chefe assistente do Bureau de Aeronáutica. Então, ele coube para fora do Hornet, e assumiu comando da sua comissão em Outubro 1941. Enquanto sob seu comando, o Hornet lançou o Ataque Doolittle contra o [(Japão]] e devido a isto ganhou a fama como "Shangri La". Ele a manteve durante a Batalha de Midway de 4 a 6 de Junho, mas foi separado do porta-aviões a 30 de Junho, menos que 4 meses antes da sua perda a 26 de Outubro durante a Batalha de Santa Cruz.

Mitscher comandou a Aza de Patrulha 2, até Dezembro quando tornou-se comandante da frota aérea, Nouméa. Em Abril 1943 tornou-se comandante aéreo nas Ilhas Salomão, e de Agosto a Janeiro 1944 comandou a frota aérea da costa Oeste. Retornando para o centro do Pacífico como Comandante da 3ª Divisão de Porta-aviões, e ordenou a tomada de comando do TF 58. Esta força de rápidos porta-aviões, que operava alternativamente como TF 38, causa danos graves e irreparáveis a instalações terrestres Japonesas e a embarcações inimigas navais e de transporte. A sua força de comando de porta-aviões obrigou o inimigo a recuar de Truk para Palaus, através da costa de Nova Guiné, e através das Marianas.

Durante o ano que se seguiu, os seus porta-aviões lideraram na confiança contra o coração do Imperio Japonês, convertendo com sucesso a invasão de Palaus, a liberação das Filipinas, e a conquista de Iwo Jima e Okinawa. Durante estas operações ele repetidamente liderou os porta-aviões para norte para bombardear as ilhas do Japão.

Por Julho 1946, ele retornou aos Estados Unidos para servir como Deputado Chefe das Operações Navais para Ar. Mitscher recebeu, além de outras concessões, 2 estrelas de Ouro, mais 2 Navy Cross e a Distinguished Service Medal. Serviu como comadante da 8ª Frota em 1 de Março 1946, tornou-se Comandante da Frota Atlântica dos Estados Unidos, como almirante. Enquanto servia com nesse cargo, Mitscher morreu em Norfolk, Virginia.

[editar] Lenda de Mitcher

As palavras do Almirante Arleigh Burke deram grande tributo a Mitscher e à sua liderança, "Ele falava numa voz baixa e usava poucas palavras. Ainda assim, grande era seu interesse pelas suas pessoas — pelos seus treinos e bem estar no tempo de paz e no seu salvamento em combate — que ele conseguia obter o seu esforço e lealdade final, sem o qual ele não podia-se ter tornado o comandante preeminente da força de porta-aviões. Um grande lutador, um estrategista abençoado com uma capacidade de prever os movimentos do inimigo, e um pesquisador de vida, após verdades, ele era sobre tudo um piloto naval."

Vários barcos da marinha foram chamados de USS Mitscher em sua homenagem.