Marconi Perillo
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![Alcides Rodrigues (atual governador de Goiás, à esquerda) e Marconi Perillo em 2006.](../../../upload/shared/thumb/f/fd/Rodriguesperillo2006.jpg/300px-Rodriguesperillo2006.jpg)
Marconi Ferreira Perillo Júnior (Goiânia, 7 de março de 1963) é um político brasileiro. Exerceu de de janeiro de 1999 a março de 2006 o mandato de governador de Goiás governador de Goiás.
[editar] História política
Começou sua carreira no PMDB, participando do movimento jovem da legenda. Foi assessor do governado Henrique Santillo (1987-1991), deputado estadual eleito em 1990, pelo PMDB, assumiu o mandato da Legislatura 1991-1995, destacando-se como uma dos principais deputados da Assembléia Legistiva. Em 1992, Perillo, o ex-governador Henrique Santillo, juntamente com outras lideranças peemedebistas filiam no Partido Social Trabalhista (PST-52), permanecendo nessa legenda até 1993, quando a direção nacional da mesma, juntamente com a direção nacional do Partido Trabalhista Renovador formalizam a fusão das legendas, criando o Partido Progresssita (PP-39). Em 1994, Marconi Perillo elege-se deputado federal pelo PP, sendo uma das principais lideranças da campanha derrotada da atual senadora Lúcia Vânia (PSDB).
No ano de 1998, eleições gerais aconteceriam em todo o Brasil. Em Goiás, o PMDB, ex-partido de Marconi, estava no poder estadual havia dezesseis anos, desde as eleições de 1982, vencidas pelo atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB). O favoritismo peemedebista dispersava qualquer interesse da oposição à época, formada por PSDB, PFL, PPB, PTB e PSDC de lançar candidato ao governador. Maguito Vilela (PMDB) era o governador do estado, mas renunciara ao mandato em abril para concorrer a uma vaga ao Senado. Assim, o PMDB chamava Iris Rezende para concorrer ao terceiro pleito ao governo de Goiás (governara antes entre 1983-1986 e 1991-1994).
O candidato das oposições à época, Roberto Balestra (PP) havia desistido da candidatura, restando ao deputado Marconi desistir de sua fácil reeleição na Câmara dos Deputados para se aventurar numa disputa aparentemente inviável contra Iris e o PMDB, que detinham a máquina estadual, uma parte da imprensa e a maioria dos votos do interior, sendo rejeitados principalmente na Região Metropolitana de Goiânia, Anápolis e entorno de Brasília.
Seu vice, o atual governador Alcides Rodrigues (PP), foi escolhido por seu perfil municipalista e seus laços com o sudoeste goiano. À oposição, restava apenas como destaque a prefeitura de Goiânia, comandada pelo ex-peemedebista Nion Albernaz (PSDB), que rompera com Iris em 1994, após ter sido rejeitado como pré-candidato ao Senado, e poucas prefeituras no interior do estado.
No começo da eleição, Marconi possuia apenas 4% contra os 70% de Iris. Aos poucos, o cenário foi sendo revertido e a decisão final para foi para o segundo turno. As bancadas estaduais e federais eleitas no primeiro turno eram quase totalmente a favor do PMDB, mas nem isso foi suficiente para que Marconi vencesse o ex-governador Iris Rezende, que sofreu sua segunda pior derrota na carreira política (a primeira foi em 1989, na disputa pela indicação para candidato à presidência da República, vencida por Ulysses Guimarães).
Nas eleições de 2002, as pesquisas indicavam o favoritismo do ex-governador e senador Maguito Vilela. Mas, ao decorrer da campanha, a candidatura do PMDB sofreu diversos revezes que foram decisivos para a vitória de Perillo no 1º turno. O seu próprio perfil agradava aos eleitores que estavam cansados dos mesmos candidatos que o PMDB apresenta desde a eleição de 1990.
A vontade de continuação do governo Marconi contagiou aos 51 % dos eleitores que deram ao tucano uma nova chance de continuar os projetos que começou desde 1999, e elaborar outros, em diversas áreas estratégicas, desde a segurança, passando pela cultura, indústria e comércio, entre outros.
[editar] Futuro político
Em 2006, Marconi Perillo renunciou ao mandato de governador do estado de Goiás para ocupar a única cadeira do Senado disponível nessa eleição com amplo apoio político e popular, visto que sua figura é marcante entre as pessoas que viram as melhoras do estado em sua gestão, e que acreditam no Tempo Novo, implantado desde 1999.
Marconi Perillo deu um passo decisivo em sua carreira ao tornar-se coordenador da campanha do ex-governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, que, apesar de dividir as atenções ao também aliado PFL de Demóstenes Torres, confiou a Perillo toda a sua estratégia de atuação no Centro-Oeste brasileiro, resolvendo disputas e recebendo apoios estratégicos.
Ao fim da eleição, Marconi obteve uma votação histórica (2.035.564 votos) para o Senado. Além de ser uma das maiores votações proporcionais do país (75,82% dos votos válidos), sendo o primeiro a romper a barreira dos dois milhões de votos em Goiás, Marconi ainda ajudou a levar seu sucessor, Alcides Rodrigues, ao segundo turno.
[editar] Cargos eletivos
- Deputado estadual, 1991-1995
- Deputado federal, 1995-1999
- Governador, 1999-2003 e 2003-2006; PSDB;
- Filiações partidárias
Precedido por: Helenês Cândido |
Governador de Goiás 1999 — 2006 |
Sucedido por: Alcides Rodrigues |