Marcos de Noronha e Brito
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Dom Marcos de Noronha e Brito, oitavo conde dos Arcos (Lisboa, 1771 — Lisboa, 1828) foi o 7º e último vice-rei do Brasil.
Governou de 21 de agosto ou 14 de outubro de 1806 a 22 de janeiro de 1808, quando D. João de Bragança, Príncipe-Regente de Portugal, aportou na cidade do Salvador transferindo para o Brasil a sede da Monarquia.
Havia sido enviado ao Brasil para ocupar o cargo de Governador e Capitão-Geral do Estado do Grão-Pará e Rio Negro. Chamado ao Rio de Janeiro, substituiu D. Fernando José de Portugal e Castro no cargo de Vice-Rei do Brasil.
Com a chegada da Família Real ao Brasil, foi transferido para a Bahia, como Governador.
Estabeleceu na Província a primeira tipografia (e imprimiu o jornal "Idade de Ouro do Brasil"), criou a biblioteca pública, concluiu o cais da alfândega e o Teatro São João, além de instalar uma linha de correio para o Maranhão.
Quando da Revolução Pernambucana de 1817, ajudou na repressão aos rebeldes, alguns dos quais enforcados.
Nomeado Ministro da Marinha e Ultramar, transferiu-se novamente para o Rio. Com o retorno de D. João VI para Portugal, permaneceu no Brasil, encarregado dos assuntos da pasta do Reino e Estrangeiros.
Logo após a Independência, D. Pedro I o demitiu e mandou para Portugal, por exigência da tropa, que não suportava o trato por ele dispensado.
Caracteriza-se por ter perseguido severamente contrabandistas e feito movimento para sanear a administração da Justiça.
Precedido por: Fernando José de Portugal e Castro |
15º Vice-Rei do Brasil 14 de Outubro de 1806 — 22 de Janeiro de 1808 |
Sucedido por: o Príncipe-Regente D. João transfere o governo de Portugal para o Rio de Janeiro |