Monarquia do Norte
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Após a morte de Sidónio Pais, que conseguira apaziguar os monárquicos e os integralistas lusitanos, surge, a 3 de Janeiro de 1919 um manifesto da Junta Militar do Norte, sediada no Porto, que se autoproclamava herdeira e representante da herança sidonista. Na sequência desta revolta, a 19 de Janeiro é proclamada a Monarquia no Porto e em Lisboa, sendo declarado o estado de sítio em todo o continente pelos republicanos e formada uma Junta Governativa no Porto, presidida por Paiva Couceiro. Em Lisboa, os militares revoltosos refugiam-se na Serra de Monsanto. Esta revolta foi feita à revelia do Rei Dom Manuel II, no exílio em Inglaterra e acaba por ser efémera já que a 24 de Janeiro a revolta é subjugada no Sul, embora o Norte tenha resistido até 13 de Fevereiro. Neste dia, após combates em todo o litoral centro, a guerra civil termina com a entrada dos exércitos republicanos no Porto.