Mosteiro de Paço de Sousa
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Fica situado em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal.
Criado no século X, por Trutesindo Galindes, serviu de refúgio ao abade Radulfo, aquando das invasões de Almançor (994). Era uma comunidade beneditina.
Reconstruído em meados do século XIII, o templo resistiu até aos nossos dias, tornando-se monumento nacional (português). É célebre a sua igreja românica, com bela rosácea na sua harmoniosa fachada. A sua traça teve influência sobre toda a região de Penafiel, podendo dizer-se que este templo se enquadra no estilo doutros monumentos românicos, como os de Roriz, Gândara, Travanca e Pombeiro.
De ajustadas proporções e com belos capitéis, conserva graça e harmonia. Os danos e as alterações que sofreu no decurso dos século, bem como os estragos causados pelo incêndio que, em 1927, devorou os seus tectos de madeira, representam perdas irreparáveis. Mas, ainda assim, restaurado há largos anos, este monumento constitui uma preciosidade da arquitectura românica, com profundo interesse para a História da Arte.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi vendido em hasta pública, mas a igreja manteve-se aberta ao público.
Egas Moniz (aio do 1.º Rei de Portugal) está sepultado na igreja do mosteiro.