Parque Nacional da Amazônia
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O Parque Nacional da Amazônia situa-se no município de Itaituba, na região centro-oeste do estado do Pará, Brasil. Possui uma área de 945.851,00 (ha). O perímetro do parque é de 508.366,413 metros. É administrado pelo IBAMA.
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[editar] Objetivos
Preservar vários ecossistemas amazônicos naturais, com a finalidade científica, educativa e recreativa.
[editar] Atrativos
A melhor época para visitação ao Parque Nacional da Amazônia é entre os meses de julho e dezembro, quando as chuvas diminuem. Durante a visitação é possível observar uma grande diversidade de espécies animais e vegetais.
Os próprios habitantes do local constróem trilhas, no relevo suavemente ondulado, que levam a cachoeiras , praias e serras do Rio Tapajós. O turista também passa por outras cidades, no passeio pelo rio, que inclui aventura entre corredeiras, afloramentos, praias, bancos de areia e igarapés.
Na cidade de Santarém acontece o encontro entre os rios Tapajós e Amazonas. Outras opções de lazer são: Forte Príncipe da Beira, Estrada de Ferro Madeira Mamoré, Museu Ferroviário Madeira Mamoré, Ponte sobre o Rio Jacy, Rio Madeira, Capela de Santo Antonio, Jerusalém da Amazônia, Lago do Cuniã, Acervo Lítico, Indígena e Cultural, Parque Circuito, Vale do Apertado e Vale do Guaporé.
Como o Parque Nacional da Amazônia não tem estrutura para abrigar os visitantes, uma das alternativas é hospedar-se em barcos próximos ao parque. Outra curiosidade é que a existência de índios impossibilitou a criação de mais reservas. O número de funcionários é pequeno, se comparado com o tamanho do lugar: são 11, sendo que três são do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e oito que cuidam da vigilância e limpeza. A infra-estrutura conta com 1 Toyota (1989); 1 Pampa (1989); 1 barco de alumínio; 1 motor de popa (3 Hp); sistema de comunicação (telefax e 8 rádios transmissores - 5 móveis e 3 fixos). 75% da área total é regularizada.
O visitante tem três maneiras de chegar ao Parque. De avião, via Belém/Manaus/Itaituba, fluvial, pelo Rio Tapajós partindo de Santarém até Itaituba. Ou rodoviária indo pela Transamazônica (BR - 230).
[editar] Antecedentes legais
A criação desta unidade surgiu através do Programa de Integração Nacional iniciado pelo Governo em 1970. Em 1971 uma área de 6 milhões de hectares, designada "Polígono de Altamira", foi desapropriada pelo INCRA. O Grupo de Operações da Amazônia (GOA) propôs que um milhão de hectares do Polígono deveria ser reservado sob a categoria de Parque Nacional.
[editar] Aspectos culturais e históricos
A Floresta Amazônica é e sempre foi um dos grandes patrimônios do Brasil. A grandiosidade da floresta Amazônica, com uma quantidade infindável de espécies animais e vegetais fez com que ela fosse conhecida como a região mais biodiversa do planeta. Para preservar a região, freqüente vítima de biopiratas estrangeiros que desembarcam em busca de seus tesouros naturais, foi criado em 1974, o Parque Nacional da Amazônia.
[editar] Aspectos físicos e biológicos
[editar] Clima
O clima é quente úmido, com um a dois meses secos. A temperatura média anual é de 24 a 26°C, com a máxima de 38 a 40° C e a mínima de 12 a 16 ° C.
[editar] Relevo
Suavemente ondulado.
[editar] Vegetação
Há Predominância da Floresta Tropical Úmida, com grande diversidade de espécies e formas, sendo que as maiores árvores possuem a altura média de 50 metros; e, devido a luminosidade, os estratos inferiores apresentam grande número de plantas trepadeiras, musgos, líquens, orquídeas, entre outras.
[editar] Fauna
Rica em espécies, porém, com pequeno número de indivíduos, normalmente de hábitos noturnos. Encontra-se também espécies ameaçadas de extinção como a ariranha, o peixe-boi e o tamanduá-bandeira, além dos répteis e uma notável fauna aquática.