Pato Donald
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O Pato Donald é uma personagem de desenhos animados e arte seqüencial dos estúdios de Walt Disney. Donald é um pato branco, de pernas e bico alaranjados, veste sempre uma camisa e quepe de marinheiro (não usa calças). Quando sai do banho ele aparece enrolado em uma toalha que encobre apenas a parte de baixo, que sempre está à mostra por ele usar apenas camisa. Seu nome completo é Donald Fauntleroy Duck.
A voz meio rouca de Donald é de Clarence Nash, que até então era apenas um homem da zona rural de Watonga, Oklahoma. Nash foi descoberto por acaso pelo própio Walt Disney, que andava pelas ruas de Los Angeles quando escutou a famosa voz vinda de um anunciante de verduras (Nash). Em outros países, principalmente no Brasil e Japão, a voz do Donald foi feita pelos atores Garcia Júnior (o diretor de dublagem da Disney), Marco Antônio Costa (o Novo Pica-Pau), Márcio Gianullio, Cláudio Galvan (ator e manipulador de bonecos do programa Bambuluá da Rede Globo) e Koichi Yamadera (ator de filmes de Godzilla e dublador do Pássaro Ruim de Samurai Pizza Cats).
Donald fez sua primeira aparição em 9 de Junho de 1934 no episódio A Galinha Sábia da série Sinfonias Ingênuas. De lá pra cá Donald apareceu em vários desenhos do Mickey, ao lado de personagens como Pateta e Pluto. Mas foi apenas em 1937 que Donald estreou sua própia série ao lado de sua amada Margarida. O desenho era Dom Donald.
Seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho apareceriam um ano mais tarde no episódio Os Sobrinhos de Donald.
[editar] Quadrinhos
Donald passou a ter "vida própria", sem depender de Mickey, quando Carl Barks resolveu adaptar uma história estrelada por Donald, Mickey, Pateta e Pluto para ter apenas Donald e os sobrinhos. Donald Duck Finds Pirate Gold (Donald Encontra o Ouro dos Piratas) foi publicada em 1942. Seu sucesso levou Barks a fazer histórias até 1967. O "Homem dos Patos" criou, entre outros. o Tio Patinhas, o pato mais rico do mundo; Professor Pardal, o cientista maluco e Gastão, o primo sortudo. Outra figura que ajudou os quadrinhos do pato foi Don Rosa, que criou uma complexa árvore genealógica e toda a história do Tio Patinhas.
A Disney italiana criou sua identidade secreta, o Superpato. No Japão, Donald também estrelou em mangás como a adaptação do videogame da Squaresoft: Kingdom Hearts.
[editar] Desenhistas
Pato Donald tem seu visual concebido por vários artistas estrangeiros que se revezavam no seu design. Entre eles estão Carl Barks, Giovan Battista Carpi, Giorgio Cavazzano, William Van Horn, Daan Jippes, Keno Don Rosa (autor da Saga do Tio Patinhas), Marco Rota (que segue os traços de Barks), Romano Scarpa, Tony Strobl, Al Taliaferro e Tetsuya Nomura (responsável pelo visual do Pato para os jogos Kingdom Hearts).
[editar] No Brasil
No cinema, na televisão, nos quadrinhos e em outros meios, Pato Donald conquistou também no Brasil um posto superior entre os personagens Disney, rivalizando, e muitas vezes superando, Mickey Mouse em popularidade.
Lançada em julho de 1950, a revista O Pato Donald (Pato Donald desde 1980) foi o marco inicial da Editora Abril, o que o torna o título de quadrinhos de mais longa publicação contínua no Brasil. As revistas Zé Carioca, Tio Patinhas (inicialmente como Almanaque do Tio Patinhas) e Disney Especial são suas derivadas diretas.
Estúdios brasileiros têm produzido histórias em quadrinhos com Donald desde os anos 60. A interpretação do personagem pelos artistas e roteiristas brasileiros é semelhante à italiana, focalizando temas como a atuação de Donald como repórter do jornal A Patada, as brigas com seu vizinho Silva e sua eterna postura de folgado (em contraste com a diligência de seu tio Patinhas e com o dinamismo de si mesmo como Superpato). Também foi criada no Brasil a série O Casamento do Pato Donald.
Além de ter seu próprio título de quadrinhos, Donald foi capa do álbum de figurinhas Galeria Walt Disney (1976 e republicações), personagem no Grande Livro Disney (1977) e astro principal do Manual da Televisão (1982).