Paulo Pontes
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Paulo Pontes foi um dos mais criativos dramaturgos brasileiros, nascido em Campina Grande (PB) em 1940 e falecido no Rio de Janeiro em 1976.
Nascido Vicente de Paula Holanda Pontes, o dramaturgo Paulo Pontes trata de temáticas populares para colocar em cena o homem brasileiro comum e os conflitos que emergem de sua situação social. Ao lado de Oduvaldo Vianna Filho foi um dos nomes mais importantes do teatro de resistência nos anos da ditadura militar.
Começou como ator do Teatro de Estudante da Paraíba, encenando a peça "Os Inimigos Não Mandam Flores" de Pedro Bloch. Como autor sua primeira experiência foi no rádio, no programa de humor de Haroldo Barbosa. No Rio de Janeiro, participa, juntamente com Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, da fundação do Grupo Opinião e escreve o texto de estréia, o show "Opinião, 1964".
Em 1969, ingressa no grupo de dramaturgia da TV Tupi. Em 1970 escreve o roteiro do show interpretado por Paulo Gracindo e pela cantora Clara Nunes, "Brasileiro: Profissão Esperança". Em 1971, se torna nacionalmente conhecido com o espetáculo "Um Edifício Chamado 200", protagonizado por Milton Moraes, no Rio de Janeiro, e por Juca de Oliveira, em São Paulo. Com esse texto ele revitalizou a decadente comédia de costumes carioca.
Encena, em 1972, no Rio de Janeiro, a peça "Check-Up", com direção de Cecil Thiré. No ano seguinte, sob direção de Flávio Rangel e com Jorge Dória no papel central, estréia "Dr. Fausto da Silva".
Na televisão, Paulo Pontes escreve a série "A Grande Família com muito sucesso e em 1975, estréia seu espetáculo mais premiado, o drama "Gota d'Água", em parceria com Chico Buarque de Hollanda, e com o qual ganhou o prêmio Molière de melhor autor.