Paulo Portas
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Mandato: | XV Governo Constitucional
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Data de nascimento: | 12 de Setembro de 1962 |
Local de nascimento: | Lisboa |
Partido político: | CDS-PP |
Profissão: | Jornalista |
Paulo Sacadura Cabral Portas (Lisboa, 12 de Setembro de 1962) é um político português.
[editar] Biografia
Nasceu em Lisboa a 12 de Setembro de 1962, sendo Licenciado em Direito pela Universidade Católica de Lisboa. O seu pai, Nuno Portas é um reputado arquitecto, e a mãe, Helena de Sacadura Cabral, jornalista e escritora, é sobrinha do herói de aviação Sacadura Cabral. Deste casal é também filho Miguel Portas, alto dirigente do partido "Bloco de Esquerda". De Nuno Portas é também filha Catarina Portas, jornalista.
Paulo Portas dirigiu o Semanário "O Independente" de onde lançou ao longo de uma década violentas críticas contra o governo de Aníbal Cavaco Silva, denunciando sem piedade os pecadilhos da administração social-democrata. Em 1995 abandona a direcção do semanário para se candidatar a deputado pelo círculo de Aveiro nas listas do CDS, tornando-se então evidente a influência de Paulo Portas na mudança de orientação política daquele partido, quando, em 1993, sob a liderança de Manuel Monteiro, adopta a designação CDS-PP. Incompatibilizado com Manuel Monteiro, disputa a liderança do partido à sua sucessora designada, Maria José Nogueira Pinto e vence. De partido democrata cristão centrista, o CDS passou com Monteiro a perfilhar um programa conservador e eurocéptico de inspiração populista. Com Paulo Portas, o CDS-PP desenvolveu uma curiosa síntese entre democracia-cristã, liberalismo e conservadorismo de inspiração britânica.
A campanha eleitoral dirigida por Portas em 1999 visou principalmente as populações mais pobres, com especial enfoque nos agricultores. Dois anos depois bateu-se em campanha pelos ex-combatentes e pensionistas. Em 2005, após dois anos de governo, os visados eram a classe-média urbana. Na sequência do incumprimento das metas definidas para as eleições de 2005 (Obter 10% dos votos; evitar a maioria absoluta do Partido Socialista; manter-se como terceira força política) pediu a demissão, sucedendo-lhe alguns meses mais tarde José Ribeiro e Castro.
Ultimamente, ele tem um programa de opinião na SIC Notícias, assim como Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino têm na RTP.
[editar] Polémicas
Quando em 2002 Paulo Portas assume a pasta da Defesa no executivo liderado por José Manuel Durão Barroso, começam a surgir dados que supostamente o implicariam no "Escândalo Moderna". O Primeiro-Ministro nunca lhe retirou a confiança política, ficando entretanto provado que nenhum crime lhe era imputável. As suas constantes referências à fé católica suscitaram sempre viva reacção, como quando na sequência de um vasto derrame de crude na costa galega (provocado pelo naufrágio do petroleiro Prestige), se declarou convencido da influência da Virgem Maria no evitar de um desastre ecológico no Minho.
- Actividade Política
- Deputado ao Parlamento Europeu (1999)
- Membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social
- Deputado a Assembleia da República
- Presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP
- Presidente do CDS/PP
- Actividade Profissional
- Jornalista
- Funções governamentais exercidas
- De 2004-07-17 Até 2005-03-12
- Ministro de Estado do XVI Governo Constitucional
- De 2004-07-17 Até 2005-03-12
- De 2002-04-06 Até 2004-07-17
- Ministro da Defesa Nacional do XV Governo Constitucional
- De 2002-04-06 Até 2004-07-17
- Ministro de Estado do XV Governo Constitucional
Precedido por: Manuel Monteiro |
Presidente do CDS/PP 1997 - 2005 |
Sucedido por: José Ribeiro e Castro |
Precedido por: Rui Pena |
Ministro da Defesa 2002 - 2005 |
Sucedido por: Luís Amado |