Piolim
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Piolim é um palhaço brasileiro.
Revolucionou o picadeiro brasileiro dando ao circo o seu verdadeiro espaço de expressão cultural. Foi eleito pelos modernistas como um símbolo de talento e brasilidade. Marinetti, o papa do Futurismo, quis levá-lo para a Itália. O presidente Washington Luís tinha cadeira cativa para assisti-lo. Blaise Cendras declarou ter descoberto "o maior palhaço do mundo".[1]
O Dia do Circo no Brasil está diretamente relacionado ao nascimento do Palhaço Piolin.
Abelardo Pinto "Piolin", nasceu em 27 de março de 1897, no Circo Americano, em Ribeirão Preto. Filho de artistas circenses, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular.
Atualmente, mais de 2 mil circos estão espalhados pelo território nacional. Destes, pelo menos 80 podem ser considerados de médio e grande porte com trapézios de vôo, animais e grande elenco. As escolas circenses também se multiplicam. Desde a pioneira "Piolin", criada em São Paulo, em 1980, e depois a bem-sucedida "Escola Nacional de Circo", no Rio de Janeiro, jovens de todas as classes sociais têm a oportunidade de entrar em contato com o ambiente do picadeiro.
No circo contemporâneo ganham destaque alguns grupos como a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli e os Parlapatões, Patifes e Paspalhões. (MG)”[2]
[editar] Links externos
http://www.memorial.org.br/nossamerica/20/port/espetaculo.htm
[editar] Bibliografia específica
- Andrade,Mário de(assinando Pau-d'Alho) Teatro-Circo – Do Brasil ao Far-West – Piolin – Terra roxa e outras terras – ano I, nº 3, 27 de fevereiro de 1926
- Bardi, Pietro Maria – O modernismo no Brasil. São Paulo: Sudameris,1978.
- Fleius, Max – “Evolução do teatro no Brasil” in Revista Dionysos. Órgão do Serviço Nacional de Teatro do Ministério da Educação e Cultura – Ano VI – fevereiro de 1955, número 5 – pp. 13-50.
- Mota Filho, Cândido – Piolin e o Circo de Cavalinhos em Dias Lidos e Vividos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
- Picchia, Menotti del (assinando Helios) – Piolin comido e comida para Piolin. Correio Paulistano, 27 de março de 1929.