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Positive punk - Wikipédia

Positive punk

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Positive punk
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Origens estilísticas: Glam rock, Pós-punk, Anarcopunk, Punk rock
Contexto cultural: 1983, na cena punk inglesa
Instrumentos típicos: VozGuitarraBaixoBateria
Popularidade: Mínima
Formas derivadas: Gótico
Subgêneros
Outros tópicos
Batcave – DeathrockIndividualismoOcultismo

Positive punk foi o termo utilizado por uma revista inglesa especializada em música para referir-se a certos grupos emergentes do meio punk. Por ter sido caracterizado com aspectos mais tarde atribuídos ao estilo gótico, é comumente e erroneamente assumido como sinônimo deste.

Apesar da polêmica gerada em torno do termo, a existência e duração do movimento positive punk foi praticamente nula.

Índice

[editar] Origem

O termo positive punk foi cunhado pelo repórter Richard North e aparece pela primeira vez em seu artigo de capa da revista inglesa New Musical Express em Fevereiro de 1983. Apresentando o esteriótipo do que seria o novo punk da década de 1980, North descreve na matéria os preparativos de um jovem que vai para um show da banda Blood And Roses. Segundo ele o novo punk seria mais sensual, místico-espiritual e positivo, se distanciando do jeito assexual, sombrio e ultrapolitizado dos anarcopunks por um lado e o jeito violento, macho e viciado em drogas do Oi! por outro. North acredita que a geração punk de 1983 seria caracterizada pelo abandono do espírito revolucionário, tanto no aspecto político quanto no musical, da geração 1977 em favor de uma revolução pessoal, a do auto-conhecimento. Apesar de reconhecer que tal espírito é compatível com os primeiros anos do anarcopunk, julga a cena naquele momento desgastada. A expressão positive punk (punk positivo) é provavelmente baseada na frase de Andi Sexgang, da banda Sex Gang Children, a propósito da abertura do clube Batcave:

"Eu não gosto da palavra movimento, mas agora existe um grande número de bandas e pessoas com o mesmo sentimento positivo"

O termo foi rejeitado pela maioria das bandas comumente citadas como membros do movimento, inclusive as ditas fundadoras. Bob Short, da banda Blood And Roses, numa entrevista para o jornalista Mick Mercer, diz:

"Essa imagem sombria. É tão estúpido. Pessoas acham que nós somos sombrios. Eu não me sinto sombrio. Tudo isso de positive punk, punk gótico, acid punk... Punk gótico! Merda! Quem quer sentar num castelo primitivo andando por aí com os dedos enfiados em caveiras? É chato."

[editar] Contexto

Quando o Oi! se tornou foco da mídia musical inglesa especializada em punk, muitas bandas sem sucesso comercial que não se enquadravam ou repudiavam deliberadamente este estilo se refugiaram nos festivais independentes da também emergente cultura anarcopunk.

Inicialmente a cena anarcopunk, então chamada de Peacepunk, Hippie-punk ou cena Crass, reuniu artistas e fãs de música com um interesse comum em despertar uma segunda geração punk tão provocadora e instigante quanto a dos primeiros anos, dando agora uma ênfase na extrema autonomia e repúdio ao mercado fonográfico (entendiam que a ausência destes princípios foi responsável pelo declínio da primeira geração punk). Ao mesmo tempo se opunham à violência, à credibilidade de rua (princípio que começava a entrar em voga entre punks da época, que considerava somente os proletariados como verdadeiros punks) e à pose macho associada ao Oi! e aos seus fãs.

A cena pós-punk inglesa também desenvolvia, simultaneamente, um profundo interesse pela produção independente de música. Já no começo dos anos 1980 seus artistas eram favoritos na cultura alternativa inglesa, vistos como a nova grande coisa desde a explosão punk de 1977. Mas, apesar de independente das grandes gravadoras, ela não era acessível a todos artistas. A maioria destas gravadoras eram originalmente pequenas lojas de discos e por isso não podiam lançar fracassos de venda. Todo catálogo destes selos, mesmo indo muitas vezes na contra-mão do sucesso comercial, era cuidadosamente escolhido.

O baterista da banda Crass e um dos principais idealizadores da agitação anarcopunk, Penny Rimbaud, a partir de suas experiências com a Small Wonder, uma das gravadoras pioneiras da cena pós-punk, funda seu próprio selo, a Crass Records. Ao contrário das gravadoras pós-punk, com foco na criação de um mercado independente de música alternativa, a Crass Records direcionava o foco de sua produção para o artista e para a acessibilidade de seu trabalho, de forma a garantir que o direito de exposição não fosse restrito à um pequeno grupo de pessoas. Cada artista lançado pela Crass Records tinha direito a produzir apenas um disco pelo selo (salvo raras exceções), o custo era baixo e os álbuns eram lançados com o preço mínimo impresso na capa ("Não pague mais que __ pennies"), desta forma o lucro tanto do artista quanto da gravadora era quase nulo. Com um material de qualidade pronto, a um preço acessível e com a marca do polêmico Crass (todas as capas do selo deveriam seguir um padrão comum, um círculo principal e a fonte simulando letras em estêncil), a banda poderia então deslanchar sua produção artística com facilidade, contornando assim o controle que as grandes indústrias tinham sobre a cultura inglesa. Os festivais independentes e as primeiras gravadoras da cena anarcopunk, apesar de não oferecerem um futuro tão bem-sucedido quanto as das bandas em voga, ofereciam o suficiente para muitos desses artistas menores: possibilidade de realizar shows com freqüência e com bom público e ter um material gravado profissionalmente.

A primeira geração anarcopunk, entre 1978 e 1982, era formada pelos mais diversos tipos de fãs de música, do erudito/clássico de Jane Gregory ao punk rock barulhento do D.I.R.T., mas já evidenciava características comuns à uma grande parte da cena. Influenciados pela estética do Crass, um grande número de anarcopunks começa a definir o estilo que mais tarde se tornaria marca registrada de anarcopunks e fãs de pós-punk: vestir-se completamente de preto, usar cabelos mais longos e arrepiados e uma predileção, tanto nas letras das músicas, quanto nas artes dos discos, por imagens sombrias, hostis, de humor negro e mórbidas.

Efetivamente a tendência para o decadentismo ia muito além da influência da ironia ácida e roupas pretas da banda Crass. A frustração com a postura belicista dos grandes governos somado ao temor de uma guerra nuclear foi uma das grandes responsáveis pela onda de depressão e pessimismo característica da juventude da década de 1980. Disso decorre que o pós-punk de grandes gravadoras e o pós-punk da cena anarco diferenciavam-se somente nos quesitos éticos, pois a imagem criada por ambos, tanto na música quanto nas roupas e capas de discos, era praticamente idêntica, sempre numa oscilação entre o sombrio e o sonhador, com interesses políticos semelhantes. Por exemplo, as duas principais causas defendidas por anarcopunks, direitos animais e anti-belicismo, estão presentes em músicas como Vivisection e Fatman do Southern Death Cult e Skin do Siouxsie And The Banshees, bandas pouco ou nada relacionadas a cena anarcopunk.

[editar] Positive punk

Rubella Ballet em apresentação por volta de 1984
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Rubella Ballet em apresentação por volta de 1984

Por volta de 1982 a cena anarcopunk começa a perder muito do seu caráter diversificado, devido especialmente ao surgimento de bandas extremamente similares às mais antigas e ao culto dos novos favoritos da cena, a banda Conflict. O estilo predominante se torna o hardcore britânico, o anarquismo ganha a conotação estrita de teoria política (com ajuda do surgimento da instituição radical Class War) e muitos começam a se opor as idéias do pacifismo. Diante do fanatismo emergente na cena, muitas bandas passam a criticá-la e a romper ligações. Pioneiros neste espírito são os anarcopunks da banda Rubella Ballet (veja a entrevista de 1982 na seção links externos). Vestidos com roupas e maquiagens extremamente coloridas, compondo músicas alegres e raramente politizadas e se opondo abertamente ao Crass e Poison Girls (liderada por Vi Subversa, mãe de dois dos três integrantes do Rubella) e à subdivisão do punk em subcenas, Rubella Ballet influenciaria outras bandas da cena anarcopunk que compartilhavam da nostalgia pelos primeiros momentos punks e um desapontamento com a superpolitização e consolidação do esteriótipo "anarcopunk" . A mais notável banda a citar a postura dos Rubellas como influente é a banda Brigandage, cuja vocalista era namorada de Richard North, jornalista responsável pela invenção do termo positive punk e futuro membro da banda.

Outro veterano da cena anarcopunk, o UK Decay, abandonava as letras politizadas dos primeiros singles em favor de uma poética sombria, estilo definido pelo vocalista Abbo como punk gothique, similar a sonoridade de seus companheiros de cena The Mob e Flowers In The Dustbin.

Blood And Roses e o coletivo Kill Your Petty Puppy (anarcopunks squatters, entre eles membros da banda The Mob), por influência das cenas adjacentes e irmãs, como o pós-industrial do Current 93 e do Zos Kia, desenvolvem um profundo interesse pelo misticismo, em especial os princípios da Thelema, livro do ocultista Aleister Crowley, imortalizado na música Love Under Will do Blood And Roses ("faça tudo o que quiserdes que há de ser da lei. O amor é a lei, o amor sob vontade"). Nesta época também anarcopunks voltaram as atenções para um dos marcos da contra-cultura inglesa dos anos 60 e 70, o Stonehenge, considerado por muitos um ponto de alto poder místico devido ao seu inexplicável alinhamento com as posições do Sol. Em 1981 Siouxsie & The Banshees já havia introduzido na cultura pós-punk um interesse pelo misticismo e o terror com o seu disco Juju (uma palavra africana que significa karma), influenciando não só com sua bateria tribal mas também com o conteúdo das letras as bandas punk e pós-punk novas como Ritual, Theatre Of Hate e Southern Death Cult.

Em Julho de 1982, o clube Batcave inicia suas atividades com a proposta de ressuscitar o espírito do Glam rock dos primeiros anos e adicionar à ele a cultura de filmes de terror. Este pensamento se adequava ao sucesso de bandas da época que utilizavam esta imagem horror e glamour, como Bauhaus, Adam & The Ants, The Cramps e Misfits. Shows freqüentes das bandas Sex Gang Children, Specimen (formada por um dos donos do clube) e Alien Sex Fiend garantiram o sucesso da casa, aliado a isso a presença de famosos artistas como Nick Cave (da lendária banda The Birthday Party), Robert Smith (vocalista do The Cure) e Marc Almond (vocalista do Soft Cell). O clube a princípio era o símbolo do punk dançante e palhaço, transformando o nome Batcave no equivalente inglês para Deathrock, e abandonando de vez o espírito destrutivo-confrontador da geração 1977, o estilo macho e violento dos Oi!s e o ativismo do anarcopunk.

Diante dessa agitação cultural, da decadência óbvia das duas principais vertentes do punk e influenciado pelas idéias da banda Brigandage, em Fevereiro de 1983 Richard North escreve um artigo para a revista na qual trabalhava, a influente New Musical Express, sobre a existência de novo movimento na cultura punk, o positive punk. North reuniu no seu conceito positive punk características que, apesar de semelhante em alguns pontos, eram claramente de distintos meios culturais: alguns punks auto-exilados da anarcopunk, ainda de espírito anárquico mas que buscavam um retorno ao lado colorido e inventivo de 1977, as bandas pós-punks menores, acolhidas pela cena anarcopunk e que nutriam um interesse pela decadência e o misticismo, e os festeiros influenciados pela recém nascida cultura Club, os filmes de terror e a nostalgia fashion do Glam Rock, os freqüentadores da Batcave que não tinham grandes objeções à um mercado musical/cultural e nem afinidades pela valorização da autonomia defendida pelos anarcos.

Apesar de o título ter sido rejeitado pela maioria dos assim chamados positive punks, as bandas envolvidas inevitavelmente influenciaram-se mutuamente a medida que foram ganhando reconhecimento no meio alternativo. É notável, por exemplo, a semelhança da batida tribal dos favoritos "positives" Southern Death Cult nos anarcopunks islandeses do Kükl, o ritmo eletrônico e dançante nos protestos dos também anarco Hit Parade, ou a obsessão pelo terror escrachado nas bandas provocadoras The Cravats e The Very Things.

Nos meses que seguiram 1983 surgem entusiastas alinhados com o esteriótipo positive punk, que dão origem à uma cena muito semelhante àquela sugerida por Richard North. Essa situação junto à uma série de outros fatores que ocorreram simultaneamente em outras partes do mundo (a dissolução do pós-punk, a reconhecimento da cena norte-americana Deathrock, o Futurismo e o New Romantic, a geração rave-clubber, entre outros) foram responsáveis pelo surgimento do estilo gótico.

Em 1984, com o sucesso do gótico, o termo positive punk já havia desaparecido.

A partir do ano 2000 o mítico movimento começou a despertar atenção da comunidade gótica, em parte pela ressurgimento do deathrock californiano e o conseqüente interesse pelos estilos precurssores e relacionados a ele.

[editar] Bandas

O artigo de Richard North cita as seguintes bandas como representantes do novo movimento: Blood And Roses, Brigandage, Dance Society, The Mob, Ritual, Rubella Ballet, Sex Gang Children, Southern Death Cult, Specimen, UK Decay e Virgin Prunes

[editar] Links externos

[editar] Veja também

Música punk | Lista de gêneros punk
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