Ptolemeu V Epifânio
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Ptolemeu V Epifânio (c.210 a.C.-180 a.C. ) foi rei do Egipto ptolemaico de 204 a.C. a 180 a.C..
Era filho do seu antecessor, Ptolemeu IV Filopator, e da rainha Arsínoe III. Tornou-se rei aos cinco anos de idade, tendo um dos ministros do seu pai, Sosíbios, tornado-se seu guardião. Sosíbios desapareceu por volta de 202 a.C. e outro membro da corte de Ptolemeu IV, Agátocles, tornou-se o seu novo protector. Deve ser referido que a protecção concedida por estas duas personalidades nada tinha de descomprometido: ambos utilizavam a criança como forma de acederem ao poder e foram responsáveis pela morte da rainha Arsínoe III.
Agátocles acabaria por se envolver em conflitos com o governador da cidade de Pelúsio, Tlepómeno, que mobilizou a população de Alexandria contra Agátocles. Este morreu nas mãos do povo e Tlepómeno tornou-se o novo regente, embora tenha sido removido do cargo em pouco tempo.
Esta situação confusa foi aproveitada pelo rei selêucida Antíoco III para atacar cidades da Coelesíria. Os Romanos decidiram intervir e em 194 a.C. estabeleceu-se a paz, tendo Ptolemeu V casado com Cleópatra, uma filha de Antíoco III.
Durante o reinado do seu pai, tinha nascido no sul do Egipto um movimento secessionista liderado por um rei núbio. Ptolemeu V consegue terminar com este movimento, tendo vencido Ankhuennefer.
Ptolemeu V Epifânio tem o seu nome ligado à Pedra de Roseta, um decreto por si promulgado e graças ao qual foi possível a Jean-François Champollion decifrar os hieróglifos.