Rede Ferroviária Federal
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Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) é o nome de uma empresa estatal em liquidação, de transporte ferroviário, que cobria boa parte do território brasileiro. Criada em 1957 mediante autorização da Lei nº 3.115, de 16 de março de 1957, e dissolvida de acordo com o estabelecido no Decreto nº 3.277, de 7 de dezembro de 1999, alterado pelo Decreto nº 4.109, de 30 de janeiro de 2002, pelo Decreto nº 4.839, de 12 de setembro de 2003, e pelo Decreto nº 5.103, de 11 de junho de 2004, reunia 18 ferrovias regionais, e tinha como intuito promover e gerir o desenvolvimento no setor de transportes ferroviários. Seus serviços estenderam-se por 40 anos antes de sua desestatização, operando em quatro das cinco regiões brasileiras, em 19 unidades da federação.
A liquidação foi iniciada em 17 de dezembro de 1999, por deliberação da Assembléia Geral dos Acionistas, atualmente é conduzida sob responsabilidade de um liquidante.
Está em processo de privatização, sendo a transferência da malha existente (22 mil km de linhas - 1996 - correspondente a 73% do total nacional) para a iniciativa privada, entre 1996/98, dando origem a receitas para o governo federal de cerca de R$ 1,764 bilhões.
Em 1998 incorporou a Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, ao que se seguiu, em dezembro desse ano, a privatização daquela malha.
A concessão de 30 anos estabelece metas de aumento do volume transportado, modernização e expansão do sistema. As novas operadoras deverão investir R$ 3,8 bilhões durante o tempo que perdurar o contrato. O objetivo maior de passá-la para o setor privado foi o de acabar com gargalos na infra-estrutura do setor ferroviário no país, devido à falta de capacidade de investimento do Estado na época. Hoje o movimento é denominado de privataria pela imprensa livre.
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[editar] O Sistema SIGO na RFFSA
O SIGO foi um sistema implantado em 1983 para padronizar as numerações dos veículos ferroviários no Brasil. O sistema funciona com 6 números, um dígito para confirmar os números anteriores e uma letra, esta para informar a localidade.
Nas locomotivas, os dois primeiros números ficam ocultos, sendo usados somente em documentos. Ex: 905120-1F, o 90 representa: Locomotiva RFFSA, 5120: Nº da locomotiva, -1 é o digito que confere os 6 números anteriores, e a letra F é onde o veiculo é alocado.
Número | Tipo de Locomotiva |
---|---|
0001-0100 | Vapor de bitola 0.76m |
0101-0400 | Vapor de bitola 1,00m |
0401-0500 | Vapor de bitola 1,60m |
0401-0500 | Diesel diversos de bitola 1,00m |
0751-1000 | Diesel diversos de bitola 1,60m |
2001-3000 | Diesel GE de bitola 1,00m |
3001-4000 | Diesel GE de bitola 1,60m |
4001-5000 | Diesel GM de bitola 1,00m |
5001-6000 | Diesel GM de bitola 1,60m |
6001-7000 | Diesel ALCO de bitola 1,00m |
7001-8000 | Diesel ALCO de bitola 1,60m |
8001-9000 | Elétrica de bitola 1,00m |
9001-9999 | Elétrica de bitola 1,60m |
[editar] Ver também
- Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
- Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina
- Estrada de Ferro Leopoldina
- Estrada de Ferro Santos-Jundiaí
- FEPASA
[editar] Atualmente
- Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN
- Ferrovia Centro-Atlântica S.A. - FCA
- MRS Logística S.A.
- Ferroban – Ferrovias Bandeirantes
- Ferrovia Novoeste S.A.
- Grupo Brasil Ferrovias S.A.
- América Latina Logística S.A. - ALL (ex- Ferrovia Sul-Atlântico)
- Ferrovia Teresa Cristina S.A. - FTC