Renda básica de cidadania
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A Renda Básica é um estipêndio pago pelo Estado, como direito de cidadania, a cada membro de pleno direito ou pessoa residente da sociedade, mesmo se não quer trabalhar de forma remunerada, sem tomar em consideração se é rico ou pobre, ou, dito doutra maneira, independentemente de quais possam ser as outras possíveis fontes de renda, e sem importar com quem conviva.
[editar] En Brasil
É instituída, a partir de 2005, a renda básica de cidadania, que se constituirá no direito de todos os brasileiros residentes no País e estrangeiros residentes há pelo menos 5 (cinco) anos no Brasil, não importando sua condição socioeconômica, receberem, anualmente, um benefício monetário. O Senador Eduardo Suplicy do PT lidera o programa de Renda Mínima.
[editar] Experiência do Alasca (Estados Unidos)
A Experiência da renda básica de cidadania no Alasca começou com o então prefeito Jay Hammond, de Bristol Bay, em uma pequena vila de pescadores. Hammond observou que mesmo com a grande riqueza vinda da pesca os seus moradores continuavam pobres. Para solucionar o problema propôs um imposto de 3% sobre o valor da pesca para um fundo que pertenceria a todos da comunidade. Inicialmente sofreu grande resistência, mas depois de implantada, a medida foi tão bem-sucedida que em 1974 se tornou governador do estado do Alasca. Como governador Hammond sancionou um projeto, que depois de algumas modificações fazia com que 50% dos royalties fossem destinados ao Fundo Permanente do Alasca, instituindo-se um pagamento igual, anualmente, a todos os habitantes do estado. Com esta medida o Alasca se tornou, dentre os Estados americanos, o mais igualitário. De 1989 a 1999 a renda familiar média das famílias ricas cresceu 7% enquanto a das famílias 20% mais pobres cresceu 28%.
[editar] Bibliografia
SUPLICY, Eduardo Matarazzo; Renda Básica de Cidadania: A Resposta dada pelo Vento ISBN 85-254-1749-4