Sarpédon
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Sarpédon, na mitologia grega é o filho de Zeus e Laodamia, a filha de Belerofonte. Foi rei da região da Lícia banhada pelo Escamandro e era conhecido como sendo um homem justo e valoroso. Aquando da Guerra de Tróia, auxiliou Príamo com numerosas tropas e foi um dos mais intrépidos defensores de Tróia.
Consta que Sarpédon era de uma estatura gigantesca. Um dia avançou em direcção a Pátroclo, que desbaratava os Troianos no campo de batalha, e quis enfrentá-lo. Zeus, vendo que o seu filho estava próximo da morte, perante os esforços do seu adversário, compadeceu-se de Sarpédon; sabendo que o seu destino naquele momento era morrer, desejou iludir o Destino e afastá-lo da morte, por uma vez. À custa da repreensão de Hera, Zeus acabou por aceder a deixá-lo tombar por terra mas, simultaneamente, fez cair sobre o solo uma chuva de sangue, para honrar a morte do seu caríssimo filho.
Assim que Sarpédon foi morto, os Aqueus e os Troianos lutaram pelos despojos de Sarpédon, depois da incitação à luta de Glauco, pelos Troianos, e de Pátroclo, pelos Gregos. Estes não conseguiram mais do que transportar as armas de Sarpédon para os seus navios. Apolo, por ordem de Zeus, veio buscar o corpo do guerreiro ao campo de batalha, lavou-o nas águas do Escamandro, ungiu-o de ambrósia, vestiu-o com vestes imortais e deixou-o nas mãos de Hipnos (o Sono) e de Tânatos (a Morte), que o transportaram prontamente para a Lícia, no meio do seu povo. A cena é contada no Canto XVI da Ilíada.
Ligações exteriores: [1]