Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul S.A
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A Cruzeiro do Sul iniciou suas atividades em 1927, com operações entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre, com o nome de Syndicato Condor, operando Dornier Wal e Junkers G-24. Em 1943 passou a se chamar Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul. Os alemães investiram pesado na nova empresa e 1930 suas linhas costeiras já chegavam até Natal, no Rio Grande do Norte. Foi também criado um serviço de encomendas postais envolvendo a cooperação aérea-marítma entre a empresa e barcos rápidos que serviam a Europa e, ao final de 1930, já haviam sido colocados em operação modelos Junkers F-13, JU-53-3m, W-33/34 e Ju-46. Em 1939, dois Fw-200 Condor foram colocados em operação, mas com a chegada da Segunda Guerra Mundial, o nome da empresa foi trocado, em 1941, para Serviços Aéreos Condor, sendo os alemães substituídos na diretoria da empresa por brasileiros. Em 1943, o nome foi novamente alterado para Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul e os equipamentos alemães começaram a ser substituídos, com a chegada dos primeiros Douglas DC-3 em 1943 e dos Lockheed 12 em 1945, além dos Beech AT-11 e Douglas DC-4 em 1946. Em 1947 a Cruzeiro foi autorizada a voar para os Estados Unidos, mas como não haviam subsídios para operar esta rota, não iniciou os serviços, vendendo os DC-4 que destinavam-se a voar nesta rota. Porém, passou a voar entre o Brasil e a Guiana Francesa (Cayenne) e também para a Bolívia (Santa Cruz de La Sierra). Em 1954, comprou os Convair A340, sendo a primeira empresa em nosso país a operar este tipo de avião, seguindo-se do modelo fairchild C-82, para transporte de carga.
Ainda nos anos 60 chegou a usar aviões Convair 240 e 440 em rotas domésticas e em 1961 encomendou seus primeiros jatos, quatro Caravelle (do modelo 6R), que entraram em serviço em suas rotas no ano de 63. Em 1965, com a falência da Panair, a empresa ficou com suas rotas domésticas, recebendo mais três Caravelle e cinco PBY Catalinas da Panair, passando a operar rotas também na Amazônia. Em 1970, inaugurou sua nova pintura com o azul por toda a fuselagem e na cauda de suas aeronaves, que já incluiam também o modelo YS-11 Samuray, de origem japonesa. Nos anos 70, colocou em serviço também os Boeings 727-100 e 737-200, tendo problemas financeiros em meados da década, sendo adquirida pela Varig em 1975, que a manteve operando como empresa de identidade independente. Nesta época, operava um frota de um DC-3, cinco YS-11, cinco Caravelles, oito 727-100 e seis 737-200. Nos anos 80, já com novo esquema de pintura, colocou em operação seus único wide-bodies, utilizando-se de quatro A300-B4, mas teve de ceder dois para a Varig ainda em 1980. A empresa fez breve experiência com um MD-82 no início dos anos 80 e, finalmente, em 1993, foi totalmente absorvida pela Varig.