Sonda Planck
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O objetivo da missão Planck que ainda em fase de desenvolvimento pela ESA – Agência Espacial Européia é o de estudar o nascimento do Universo. Ela deverá auxiliar os astrônomos a desenvolverem teorias sobre o nascimento e sobre a evolução do Universo.
A sonda Planck deverá examinar a radiação de fundo do universo, radiação esta constituída de microondas com um nível de precisão e de resolução angular, nunca antes visto.
Tratasse da terceira missão de médio porte do programa denominado de ESA's Horizon 2000 Scientific e que hoje faz parte do programa Cosmic Vision.
A sonda Planck deverá fornecer informações relevantes de vários assuntos cosmológicos e astrofísicos, tais como testar teorias sobre a fase inicial do Universo e sobre a origem da estrutura cósmica.
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[editar] A missão
O Universo está cheio de uma radiação de microondas de fundo e a sonda Planck deverá examinar este tipo de radiação, com uma precisão nunca antes vista.
A radiação de fundo não provêm de um objeto em particular, mas sim de todo o Universo. Quando a primeiras luzes que surgiram no Universo, ainda hoje elas podem ser detectadas. Por esta razão elas vêm de todos os lados do Universo. Observando as primeiras luzes do Universo, se estará observando o momento do surgimento da luz que aconteceu nos 300.000 anos após o Big Bang.
Porque as primeiras luzes do Universo estão na forma de microondas? Quando elas surgiram o Universo era muito menor que hoje. Em conseqüência disso às primeiras luzes estavam muito comprimidas e a sua freqüência muito elevada. O Universo se expandiu desde o Big Bang e as ondas de luz se esticaram, a freqüência diminuiu para a faixa de microondas.
[editar] Nome da missão
A missão Planck foi inicialmente denominada de COBRAS/SAMBA quando na sua fase de estudos. COBRAS significa Cosmic Background Radiation Anisotropy Satellite e SAMBA significa Satellite for Measurement of Background Anisotropies). Posteriormente os dois grupos de estudos foram unificados em uma única missão.
Quando esta missão foi selecionada e aprovada, ela foi renomeada em honra ao cientista alemão denominado de Max Planck (1858-1947), que foi o ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1918.
[editar] Instrumentos
A sonda Planck deverá transportar um telescópio de com um espelho de 1,5 metros de diâmetro. O telescópio será usado para captar a radiação que vem do céu em duas faixas de freqüências, uma alta e outra baixa, para dois instrumentos científicos distintos. (Low Frequency Instrument e o High Frequency Instrument)
O Low Frequency Instrument (ou LFI) é um aparelho que consiste em 22 receptores que funcionam a –253°C. Estes receptores deverão trabalhar agrupados em quatro canais de freqüências, visando captar freqüências entre 30 e 100 GHz. Os sinais serão amplificados e convertidos em uma voltagem (diferença de potencial) e este dado será enviado a um computador.
O High Frequency Instrument (ou HFI) é um aparelho composto de 52 detectores, nos quais trabalham convertendo radiação em calor. A quantidade de calor é medida por um pequeno termômetro elétrico. E a temperatura anotada é convertida em dado de computador. Ele deverá operar a –272.9°C.
[editar] Lançamento
O lançamento desta sonda está planejada para ocorrer no primeiro quadrimestre de 2007. Será lançada junto com o satélite Herschel. Após o lançamento, a sonda Planck deverá ser primeira a se separar do conjunto de lançamento e deverá ser colocada em órbita heliocêntrica. A sonda Planck deverá se situar no segundo ponto de Lagrange (L2), cerca de 1.5 milhões de quilômetros, situado entre o sistema englobado pela Terra e pelo Sol.
Neste ponto o telescópio não sofrerá as interferências em da Terra e nem da Lua.
[editar] Parcerias
Mais de 40 institutos de pesquisas da Europa e dos Estados Unidos se uniram nesta missão, para construir os instrumentos da sonda.
O instrumento de medição de baixa freqüência está sendo construído com a participação de 22 institutos científicos, encabeçados pelo Instituto di Astrofisica Spaziale e Fisica Cosmica (CNR) em Bologna, na Itália.
O instrumento de alta freqüência será construído por um consórcio de mais de 20 institutos de pesquisas, liderados pelo Institut d'Astrophysique Spatiale (CNRS) em Orsay, na França.
Os espelhos dos telescópios primário e secundário estão sendo fabricados em fibra de carbono. Estão sendo montados por um consórcio dinamarquês, liderado pelo Danish Space Research Institute em Copenhagen, na Dinamarca.
