Tara (budismo)
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Tara (tibetano: Drol Ma) é a designação de uma deidade feminina do budismo vajrayana. Literalmente, o termo significa salvadora.
Tara é a mãe da compaixão, o aspecto feminino do Buda, indissociável do estado desperto iluminado. Todas as deidades femininas são aspectos de Tara. É a divindade nacional do Tibet.
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[editar] A princesa Yeshe Dawa: origem do mito
Conta-se que a princesa Yeshe Dawa (Lua de Sabedoria), que recebeu ensinamentos de um Buda, acumulou méritos e sabedoria, tendo sido aconselhada a rezar por um renascimento masculino, pois como homem alcançaria a iluminação. Reconhecendo nisso a ignorância de que a dualidade é relativa, fez o compromisso de sempre renascer em forma feminina, como mulher. Por esse gesto de sabedoria e compaixão, é a manifestação de Avalokiteshvara. É também considerada a consorte de Avalokiteshvara, outras vezes surge como consorte de Amoghasidi.
[editar] Nomes de Tara
De acordo com as várias linhagens do budismo tibetano, a lista dos nomes de Tara podem apresentar variações. Dos cento e oito nomes e vinte e uma formas de Tara, duas formas são mais populares:
- a Tara Branca, Sitatara, , identificada com a Princesa da China, esposa do primeiro rei budista do Tibet. Em geral associada a Kwan Yin, sempre representada na cor branca.
- a Tara Verde, Syamatara, , identificada com a Princesa do Nepal, segunda esposa do primeiro rei budista do Tibet.
No Brasil, por influência de Chagdud Tulku Rinpoche, também tornou-se conhecida,
- a Tara Vermelha, Rigdjed Lamo (em tibetano), que evoca nosso estado desperto natural (denominado rigpa).
[editar] Fontes
- RINPOCHE, Chagdud Tulku e TROMGE, Jane. Comentários sobre Tara Vermelha. Três Coroas: Rigdzin, 2002. ISBN 8586227080.