Tectonismo
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Tectonismo ou diastrofismo, do grego diastrofén (distorção), são movimentos internos da crosta terrestre que provocam modificações nas placas litosféricas. Nos choques a placa menos viscosa (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida).
[editar] Tipos de tectonismo
Existem basicamente três tipos de contato entre as placas tectônicas:
Movimento convergente: acontece quando duas placas pelo movimento colisional se chocam. Normalmente a placa de maior densidade mergulha sob a de menor densidade, para o interior da astenosfera, onde é pulverizada e o material desta placa se associa a um magma. As áreas onde acontecem esse movimento são chamdas de zonas de subducção ou zona de Benioff-Wadati. Um exemplo de convergencia acontece entre as placas de Nazca (com densidade de 3 g/cm³ e formada por silício e magnésio) e a da América do Sul (com densidade de 2,7 g/cm³ e formada por silício e alumínio). O movimento entre as duas placas foi responsável pela formação da Cadeia Andina e a trincheira oceânica ou fossa oceânica Chile-Peru.
Movimento divergente: acontece quando duas placas se movem em sentidos opostos, devido aos esforços de tensão produzidos no manto superior, o que acontece principalmente ao longo de cadeias meso-oceânicas. Quando uma placa se afasta da outra, o magma produzido no manto superior, ascende à superfície pelos fendilhamentos (fraturas) formados pela divergência das placas. Posteriormente, o material magmático é extravazado ou derramado no assoalho oceânico sofrendo o processo de solidificação, formando assim as chamadas cristas mesoceânicas (cristas mesoatlântica e mesopacífica). Ao se encontrar com a água do mar, o magma forma um novo assoalho oceânico.
Movimento horizontal: pode ser chamado também de movimento de falha transformante. Ocorre quando duas placas se deslocam lateralmente. Como a força de atrito é muito grande, as rochas sofrem grandes deformações que podem causar terremotos. Geralmente o hipocentro dos terremotos, que é o local onde ocorre a fricção das placas e o acúmulo da energia que originam as ondas sísmicas está mais próximo da superfície. Desta maneira, as ondas sísmicas chegam com mais rapidez à superfície, provocando tremores de terra mais intensos e com maior poder de destruição. Um bom exemplo desse tipo de movimento é a falha de Santo André, na Califórnia.
tectonismo ==
Existem dois tipos de movimentos tectônicos, os movimentos orogenéticos e os movimentos epirogenéticos.
Movimentos orogenéticos são horizontais com curta duração geológica mas com grande intensidade, gerando em regiões com estratificação rochosa sedimentar (material semi-consolidado) dobramentos (quando exercidos sobre terrenos plásticos), fraturas e falhas (quando sobre camadas de rochas rígidas que oferecem resistência às pressões tectônicas). Além disso, a orogênese está associada ao processo de formação das grandes cadeias de montanhas do planeta (i.e. Cordilheira dos Andes, Himalaia, Alpes Suíços, Montanhas Rochosas e Apalaches). A orogênese ocorreu em apenas quatro períodos na Terra. O Huroniano, no final do Pré-Cambriano, o Caledoniano, no início do Paleozóico, o Herciniano, no fim do Paleozóico e o Alpino que ocorreu do fim do Mesozóico ao começo do Cenozóico, originando os dobramentos modernos.
Movimentos epirogenéticos, epirogênese ou soerguimento continetal (do grego épeiron, continente) são movimentos tectônicos diastróficos verticais que soerguem (i.e. Estocolmo na Suécia) ou abaixam (i.e. Holanda) vastas áreas continentais, sem afetar a estrutura geológica das rochas. Eles têm longa duração geológica que afetam a maior parte da porção continental do planeta. Existem dois tipos de epirogênese: positiva, tendo como consequência o recuo do mar; negativa, o nível do mar sobe.