Terra em transe
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
|
||
![]() 1967 ı p&b ı 106min |
||
Direção | Glauber Rocha | |
Elenco | Jardel Filho Glauce Rocha José Lewgoy Paulo Autran Paulo Gracindo |
|
Roteiro | Glauber Rocha | |
|
||
Género | drama | |
Idioma | português | |
IMDB |
Terra em transe, é um filme brasileiro do gênero drama, produzido em 1967 e dirigido por Glauber Rocha.
Índice |
[editar] Sinopse
Paulo é um jornalista que tenta mudar a situação ao planejar a ascensão de um canditato supostamente oposicionista chamado Vieira e buscando o apoio do maior empresário do país para deter o avanço de uma multinacional estrangeira sobre o capital do país. Tudo começou bem; porém, problemas sociais e a corrupção arruinaram sua intenção. As semelhanças com a ditadura militar do Brasil, naturalmente, são intencionais.
[editar] Elenco
- Jardel Filho .... Paulo Martins
- Glauce Rocha .... Sara
- José Lewgoy .... D. Filipe Vieira
- Paulo Autran .... D. Porfírio Diaz
- Paulo Gracindo .... D. Júlio Fuentes
- Francisco Milani .... Aldo
- Hugo Carvana .... Álvaro
- Jofre Soares .... padre Gil
- Danuza Leão .... Sílvia
- Paulo César Peréio .... estudante
[editar] Principais prêmios e indicações
[editar] Festival de Cannes
- Glauber Rocha recebeu os prêmios Luiz Buñuel e Fipresci no XX Festival (França, 1967).
[editar] Festival de Havana
- Recebeu o "Prêmio da Crítica" e o de "Melhor Filme" (Cuba, 1967).
[editar] Festival de Locarno
- Glauber Rocha recebeu o prêmio Grand Prix (Itália, 1967).
[editar] Festival de Cinema de Juiz de Fora
- Venceu nas categorias de "Melhor Filme", "Melhor Diretor", "melhor Ator" (José Lewgoy), "Melhor Atriz" (Glauce Rocha) e "Menção Honrosa" (Luiz Carlos Barreto).
[editar] Prêmio Governo do Estado de São Paulo
- Recebeu os prêmios de "Melhor Atriz" (Glauce Rocha), "Melhor Argumento" (Glauber Rocha), "Melhor Fotografia" (Dib Lutfi) e "Melhor Edição" (Eduardo Escorel).
[editar] Curiosidades
- Filme alegórico, Terra em transe enfrentou, na época, problemas com a censura estabelecida no Brasil, ao mostrar um fictício país latino-americano, denominado Eldorado, governado pelo déspota Diaz.
- Em abril de 1967, o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja e só foi liberado com a condição de que fosse dado um nome ao padre interpetrado por Jofre Soares.
- Luiz Carlos Barreto, Carlos Diegus e Raimundo Wanderley, juntos com Glauber Rocha, foram os produtores associados no filme.