Transformers
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Transformers foi uma série que se tornou febre no Brasil a partir de 1987. No início, era apenas um desenho transmitido nas manhãs de domingo pela emissora Rede Globo e alguns anos mais tarde pela Rede Record, mas depois, a Estrela passou a distribuir os brinquedos e a Editora Abril a publicar o gibi, tornando a série ainda mais famosa.
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[editar] Origem
A origem da série é um pouco estranha, pois várias empresas possuem os direitos de autor, tornando tudo muito confuso.
No Japão, existe uma grande empresa de brinquedos chamada Takara, dona de várias subsidiárias que produzem brinquedos sob sua marca. Esses brinquedos possuem séries próprias, mas sem muita divulgação ou investimento promocional. Basicamente, são apenas as embalagens com os brinquedos com algumas histórias impressas em encartes ou no verso da embalagem.
Nos anos 80, a empresa americana Hasbro (dona de vários brinquedos conhecidos nossos como Comandos em Ação), fechou contrato com a Takara, adquirindo os direitos de distribuir seus brinquedos nos EUA. No primeiro momento, resolveram distribuir duas séries: Diaclone e Microman.
Porém, como esses brinquedos não possuíam um plano comercial, resolveram criar um desenho animado para divulgá-los. Nascia assim os Transformers.
[editar] A história
A série conta a história dos habitantes do planeta Cybertron, robôs vivos classificados em dois tipos: os operários (para manutenção e reparo) e os militares.
Porém, os robôs militares se julgavam superiores aos operários, pois eram mais poderosos, utilizando a força para dominar os mais fracos. Cansados da perseguição, os robôs operários decidiram se unir e lutar por sua liberdade. Assim, os habitantes de Cybertron se dividiram em duas facções, os Autobots (operários) e os Decepticons (militares), iniciando as Guerras Cybertronianas.
Essa guerra se alastrou por eras, devastando e consumindo as fontes de energia do planeta. Essa energia se chama Energon e é essencial para a existência dos robôs.
Apesar dos Autobots lutarem bravamente, sempre estão em desvantagem, pois, ao contrário dos Decepticons, não foram projetados para batalhas. Desesperados, vários Autobots, liderados por Lider Optimus Prime, embarcam na nave espacial Arca e partem em busca de novas fontes de energia. Mas seu plano é descoberto pelo líder Decepticon Megatron, que os persegue com a nave Nemesis.
Para evitar o confronto, os Autobots entram em um cinturão de asteróides para despistar os Decepticons, mas mesmo assim eles conseguiram abordar a Arca. Sem ninguém para pilotar, a Arca penetrou ainda mais no cinturão, sendo atingida pelos meteoros, danificando a todos em seu interior e desativando todos os sistemas e seguindo sem rumo pelo espaço. Atraídas pelo campo gravitacional, ambas as naves caem no planeta Terra.
Os seres de Cybetron permanecem desativados por 4 milhões de anos até que, em 1984, uma erupção vulcânica reativa Teletran 1, o super computador da nave Arca, que inicia os procedimentos de reparos em seu interior.
Por acaso, Skywarp, um Seeker Decepticon, estava caído sobre a mesa de reparo, ativando o sistema de reestruturação de Teletran 1. Esse sistema, lança um satélite que segue até a atmosfera e localiza formas padrões que serão utilizadas como camuflagens pelos robôs. Pesquisando o planeta, Teletran 1 avalia que existem muitas formas mecânicas, e decide utilizá-las para reconstruir o robô danificado na mesa.
Então, Skywarp é reestruturado em um F-15 Eagle e reativado. Vendo a situação, ele pega seus companheiros e coloca-os, um-a-um, na mesa para serem reestruturados e reativados.
Reativados, os Decepticons saem da Arca e, chefiados por Megatron, partem abandonando os Autobots desativados, possivelmente para sempre. Desejando se certificar de que os Autobots não voltem a funcionar, Starscream causa o soterramento da Arca. Porém, este ataque estremece a nave, fazendo com que Lider Optimus caia na frente do sensor de Teletran 1 e reative o sistema de reestruturação, revivendo o líder dos Autobots. Posteriormente, Teletran 1 reativa os autobots remanescentes.
Enquanto isso, os Decepticons descobrem que o planeta é rico em fontes naturais de energia, e resolvem explorar isso para reabastecer suas tropas no planeta Cybertron. Os Autobots percebem que seus adversários não devem ter acesso às riquezas da terra para usá-las com fins bélicos e decidem detê-los. Estes eventos possibilitariam o primeiro contato da espécie humana com formas de vida alienígenas.
[editar] Surgimento, transformação e evolução da espécie "Transformer"
No seu planeta natal, Cybertron, um processo evolucionário ao longo de milhões de anos fez com que os robôs de desenvolvessem, podendo assumir novas formas para disfarce ou para exercer melhor suas tarefas. Um robô poderia, por exemplo, se transformar em um jato para voar, ou em um submarino para suportar as pressões oceânicas. Desta forma, ao aterrizar na terra, tanto autobots quanto decepticons assumiram formas alternativas baseadas em veículos, equipamentos e armas terrestres, podendo se disfarçar e assumir funções diferenciadas. Dotados de livre arbítrio, estes construtos podem ser considerados formas de vida.
Também surgiram robôs com características femininas, de acordo com as tarefas que devessem desempenhar, embora não se possa afirmar que exista uma diferenciação de sexo entre os transformers, em virtude do fato dos mesmos quais não se reproduzem de forma sexuada.
Principais marcos evolucionários:
- Robôs humanóides sem livre arbítrio. Não considerados formas de vida.
- Robôs humanóides com livre arbítrio oriundos da agregação de uma alma ("spark" em inglês) a robôs comuns. Em portugûes esta alma também é chamada centelha. A alma de um transformer seria gerada através do computador Vector Sigma, que originou tanto Autobots quanto Deceptcons. Já nesta fase existe a divisão entre robôs de trabalho civil (Autobots) e robôs militares (Decepticons). A partir deste momento, após este marco pode se afirmar que mais uma forma de vida surgiu no universo.
- Robôs com capacidade de transformação. Esta nova mudança permitiu o acesso a ambientes hostis, disfarce e espionagem e a realização de terefas mais específicas. Daí a origem do nome da série, "Transformers".
- Robôs transformers com capacidade de vôo na forma robótica humanóide. Antes dessa evolução, alguns transformers poderiam voar apenas caso se transformassem em veículos voadores.
- Robôs de maior porte formados pela união e operação conjunta de vários transformers. Exemplos: constructicons, aerialbots.
É possível a transição de um estágio evolucionário para outro por meio de atualizações nos mecanismos de hardware dos transformers. Este "upgrade" também pode ser menos drástico, como uma mudança de cor ou uma alteração mais radical, com potencial de influências na personalidade e funcionalidades do indivíduo cibernético.
É importante salientar que a evolução desta forma de vida teve várias ramificações não presentes neste texto, muitas das quais controversas por não esterem presentes na série original e no filme animado da década de 80.
O conceito tradicional de espécie prevê o intercâmbio de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. No entanto, para os transformers que possuem corpos eletromecânicos esta definição não se aplica, devendo ser adaptada ou recriada com base no novo paradigma.
[editar] Sobre a série
Até aqui, todas as séries são iguais.
Como Transformers foi uma série licenciada sem direitos exclusivos, qualquer empresa que a adquirisse poderia fazer o que bem quiser. Resumindo, cada vez que "alguém" lançava algo sobre Transformers, mudavam a origem dos robôs e seguiam uma cronologia própria.
Por exemplo, no desenho animado, os habitantes de Cybertron foram criados seres chamados Quintessons. Já nos gibis da Marvel, eles foram criados pela entidade Primus, o próprio planeta Cybetron, para protegê-lo. Origens a parte, o início das Guerras Cybertronianas e a chegada ao planeta Terra sempre é contado da mesma forma.
Por causa disso, existem várias versões e cronologias de Transformers, o que causa MUITA confusão e dúvida. Somado a isso, a série foi muito mal planejada e péssimamente executada. Desenhos mal feitos, roteiros contraditórios, falta de continuidade, brinquedos que não se pareciam com os personagens. Há vários motivos para tornar a série um fracasso.
Porém, Transformers mostrou-se uma exceção da regra, pois, mesmo com tantos contras, a série foi muito bem aceita gerando vários fãs. Provavelmente, o segredo está nos brinquedos lançados, dando um aspecto mágico ao transformá-los em várias formas.
O que importa é que a série foi e ainda continua fazendo sucesso até hoje, sendo comercializado em várias mídias e produtos.
[editar] Principais mídias e produtos
- Transformers: Desenho animado
- Transformers: Quadrinhos
- Transformers: Linhas de brinquedos
- Transformers: Movies e filmes
- Transformers: Videogame
- Transformers: Jogos
