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Unificação Alemã - Wikipédia

Unificação Alemã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

História da Alemanha

A Unificação Alemã foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado no ano de 1871, para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.


Índice

[editar] Antecedentes

O espaço territorial alemão na segunda metade do século XIX era formado por diferentes reinos, ducados ou até mesmo cidades livres. Toda essa região sofria grande influência das duas principais potências de língua alemã da região: a Áustria e a Prússia. O território alemão vivia basicamente numa estrutura feudal, em plena Idade Contemporânea. Havia apenas dois fatores que influenciaram no desejo da unificação: o fato de todos falarem uma mesma língua e terem a mesma base cultural.

Logo no início do século XIX o desejo da unidade nacional já podia ser notado, principalmente nos meio acadêmicos e literários. Freiherr vom Stein, na Prússia tentou implantar um programa político inspirado nessa pretensão, porém acabou sendo afastado em 1808. Após isso, a Áustria reimplantou sua influência e o nacionalismo alemão ficou inoperante até 1848, quando ocorreram diversas Revoluções por toda a europa.

[editar] Revolução de 1848 nos Estados Alemães

Revolta de 19 de Março de 1848 em Berlim
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Revolta de 19 de Março de 1848 em Berlim

No ano de 1848, diversos Estados alemães se revoltaram causando manifestações populares e um movimento a favor de um parlamento nacional eleito pelo povo, que elaborasse uma nova constituição para a Alemanha, unificada. Para isso, no mês de maio daquele ano, uma Assembléia Nacional de deputados eleitos por todo o território germânico - o Deutscher Bund - se reuniu em Frankfurt-am-Main para a elaboração da nova constituição alemã. Porém, distinguiam-se dois grupos de deputados: os Grossdeutsche e os Kleindeutsche. Os deputados do primeiro grupo defendiam uma Alemanha incluindo a Áustria, estendendo-se do mar Báltico ao norte até o Adriático, ao sul. Já o segundo grupo defendia uma Alemanha sob liderança dos prussianos, excluindo assim a Áustria. A solução encontrada para o impasse foi a de um Estado governado pelos Hohenzollern. A Coroa da nova Alemanha foi oferecida ao rei da Prússia, Frederico Guilherme IV, que recusou-a e também não aceitou a Constituição de Frankfurt. Esta atitude foi repetida pelo governo da Áustria e dos outros Estados alemães. O povo alemão, embora quisesse ver a nova Constituição aprovada, não estava totalmente satisfeito com ela, pois o poder ainda continuaria na mão dos antigos líderes. Deste modo, a revolução ficou enfraquecida, a Assembléia foi dissolvida e a restauração conservadora se completou, acabando, por um tempo, com o sonho da Alemanha unificada.

A Revolução de 1848 deixou como conseqüência o caminho que deveria ser seguido: uma unificação alemã liderada pela Prússia mas não pelos meios revolucionários, e sim pelos Hohenzollern (da dinistia prussiana).

[editar] A Unificação Alemã: a Prússia de Bismarck

O fracasso da revolução de 1848, de intuitos unificadores, implicou a continuidade da fragmentação da Alemanha. Na década de 50, os grandes senhores da Prússia, detentores do poder político, mantinham os seus privilégios - o monarca, receando uma nova revolução, resolveu manter a Constituição onde esses privilégios eram consagrados.

A partir de 1848, o ritmo de desenvolvimento do setor industrial e das cidades foi bastante acelerado e apenas a divisão política travava o progresso do capitalismo. Tornava-se indispensável a unificação da Alemanha para prosseguir o projeto econômico germânico.

A liderança da unificação alemã ficou com a Prússia pois este era o Estado alemão mais industrializado e com grande importância política na Europa. Seu desejo expansionista vinha de algumas décadas, de quando desejava unificar seus territórios ocidental e oriental. Para este fim, foi criado o Zollverein, uma união aduaneira e alfandegária nos Estados da Liga Alemã, em 1834. A criação do Zollverein proporcionou à região um grande crescimento industrial e integração dos Estados, principalmente com o desenvolvimento de uma rede ferroviária interligando as diversas regiões do território germânico; |||||||||

Bismarck, Roon e Moltke.
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Bismarck, Roon e Moltke.

Por volta de 1850, a Prússia já superava economicamente a Áustria, mas a liderança política veio apenas em 1862, quando começou a governar a Prussia o rei Guilherme I, um apaixonado pelas questões militares, que fez uma reforma em suas forças armadas. Convocou, para auxiliá-lo, Moltke, chefe de Estado-Maior, e Roon, como ministro da Guerra. O exército da Prussia logo se transformou no melhor da Europa.

Otto von Bismarck  o "Chanceler de Ferro" (1815-1898), responsável pela unificação do território alemão.
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Otto von Bismarck o "Chanceler de Ferro" (1815-1898), responsável pela unificação do território alemão.

Um hábil político e diplomata de sucesso, Otto von Bismarck - que tinha ocupado, entre outros cargos, o de embaixador na Rússia e na França - foi nomeado chanceler (primeiro-ministro). Membro da aristocracia alemã e também favorável a uma monarquia centralizada, Bismarck realizou uma política de aliança dos junkers (grandes proprietários e aristocratas) com a alta burguesia, e através dela resolveu fortalecer o Zollverein, intensificando a integração dos Estados alemães além de modernizar o exército, sendo isso de grande importância para as batalhas que aconteceriam nos anos seguintes. Para levar a cabo a reforma militar, Bismarck prescindiu no Parlamento: "Os problemas de hoje não se decidem com discurso, nem tampouco com o voto das maiorias. Esse foi o grande erro de 1848 e 1849. Decidem-se com ferro e sangue".

Utilizando-se da estratégia de exaltação do espírito nacionalista, criou uma política de guerras contra inimigos externos e contra a ocupação das regiões alemãs, o que auxiliou na expansão do território prussiano e, posteriormente, germânico. Em um período de sete anos (1864 - 1871), três guerras de destaque foram decisivas para a unificação dos Estados germânicos: A Guerra dos Ducados (1864), a Guerra Austro-Prussiana (1866) e a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).

[editar] A Guerra dos Ducados (1864), contra a Dinamarca

Em 1864 a Prússia juntou-se a Áustria em uma guerra contra a Dinamarca pelo domínio dos ducados de Schleswig e Holstein. O confronto ficou conhecido como Guerra dos Ducados e ao seu final, Prússia e Áustria, vitoriosas, dividiram a administração dos ducados através da Convenção de Gastein, em 1865. A Áustria, porém, tentou implantar uma política única ao condado de Holstein, privando assim a Prússia de direitos assegurados em outros acordos. Restou a Bismarck entrar em guerra contra a Áustria em 1866.

A batalha de Königgrätz, em quadro de Georg Bleibtreu
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A batalha de Königgrätz, em quadro de Georg Bleibtreu

[editar] A Guerra Austro-Prussiana (1866)

Em 1866, a Prússia, com o auxilio da Itália, também sob processo de unificação nacional, entrou em Guerra contra a Áustria. A vitória prussiana veio após a Batalha de Königgrätz, em Sadowa (3 de Julho de 1866). No dia 23 de Agosto de 1866, foi firmado o acordo de paz em Praga. Com a vitória a Prússia expulsou a Áustria da Alemanha.

  • OBS: No processo simultâneo, unificação italiana, em 1866, a Itália alia-se à Prússia – contra a Áustria. Os italianos são vencidos em Custozza, mas os prussianos aniquilam os austríacos em Sadowa. No fim desta guerra (chamada “Guerra das Sete Semanas”), a Itália adquire Veneza.

No ano seguinte, Bismarck dividiu a Confederação em dois grupos de Estados; a Confederação do Norte e a do Sul, tendo como limite o rio Main. A Confederação da Alemanha do Norte, logicamente, ficou sob seu controle, com os países (principados e cidades livres), luteranos, que a apoiaram na Guerra Austro-Prussiana. Os quatro Estados que formavam a Confederação do Sul, maioritariamente católicos, não conseguiram se consolidar em uma unidade. Estes Estados viriam a negociar um pacto com a Confederação da Alemanha do Norte, segundo o qual, em caso de guerra com a França, o rei da Prússia tornar-se-ia general dos exércitos germânicos. A Confederação do Norte é a antecessora do posterior Império Alemão, que precisava de muito pouco para se concretizar: a guerra contra a França.

[editar] A Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)

Napoleão III e Bismarck após a Batalha de Sedan.
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Napoleão III e Bismarck após a Batalha de Sedan.

A Espanha, que estava sem rei desde 1868, ofereceu através de seu parlamento a Coroa ao príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen, parente afastado do rei da Prússia (também da Casa dos Hohenzollern). Tal fato era inaceitável pela Europa anti-prussiana que contava também com a França. O ministro do exército francês proferiu um discurso indignado e belicoso contra a Prússia, o que gerou sentimentos anti-franceses no sul da Alemanha. Bismarck aproveitou-se da idéia de guerra entre os dois países, pois estava interessado em territórios franceses e sabia que conseguiria apoio no sul da Alemanha, o que seria decisivo para seus planos de unificação alemã. Ele também sabia da superioridade de seu poderio militar sobre o medíocre exército francês.

Finalmente, França e Prússia entraram em guerra e 1870 e logo a Prússia mostrou-se preparada o suficiente para encurralar a França em seu próprio território. Os franceses perderam em todas as frentes. O forte exército germânico acumulava vitórias, como sucedeu na esmagadora vitória na batalha de Sedan (1 de Setembro de 1870) na qual o próprio imperador francês foi feito prisioneiro. No dia 20 desse mês, os prussianos cercavam Paris. Perante esta situação, o governo de Defesa Nacional (republicano, em funções desde 4 de Setembro, altura em que depusera Napoleão III) assinou a rendição. Na paz de Frankfurt (10 de Maio de 1871) a França, para além de pagar uma pesada indenização de 5 bilhões de francos para a Prússia, entregava o rico território da Alsácia-Lorena, de maioria germânica e rico em carvão, para o novo Império Alemão.

A vitória em Sedan estimulou o nacionalismo no sul da Alemanha e os Estados germânicos ao sul do rio Main (Hesse, Baden, Baviera e Würtemberg) entraram na Confederação. A esses Estados, porém, foram garantidas certas autonomias, como, por exemplo, exército próprio em tempo de paz. Com a integração desses Estados ao novo Reich, completou-se a última etapa para a unificação alemã.

[editar] A Coroação de Guilherme I: O Segundo Reich

Proclamação do Segundo Império Alemão. Bismarck está de branco, ao centro
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Proclamação do Segundo Império Alemão. Bismarck está de branco, ao centro

Com todas as etapas completadas, a unificação alemã se consolidou em Janeiro de 1871 com a proclamação de Guilherme I como o primeiro Kaiser (Imperador) do Império Alemão, formando assim o Segundo Reich alemão. A coroação de Guilherme I aconteceu no Palácio de Versalhes (18 de Abril de 1871), para humilhação dos franceses, vencidos na guerra Franco-Prussiana. Isso apenas intensificou o revanchismo francês. Bismarck também foi nomeado como o primeiro chanceler da Alemanha, ficando no cargo de 1871 a 1890.

Os Estados Germânicos unificados, formando o Segundo Reich (1871-1919)
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Os Estados Germânicos unificados, formando o Segundo Reich (1871-1919)

Após a unificação, o governo alemão manteve características autoritárias, sem incorporar o liberalismo democrático. Apesar disso, a Alemanha cresceu rapidamente, logo superando a Inglaterra na produção de aço, tornando-se uma das maiores potências européias. O Segundo Reich durou até 1919, após a Primeira Guerra Mundial, quando foi substituído pela República de Weimar. Durante toda a sua existência (1871 - 1919), o Segundo Reich foi governado pela dinastia prussiana dos Hohenzollern.

[editar] Conseqüências da Unificação Alemã

A bandeira do Segundo Reich, símbolo da unificação alemã
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A bandeira do Segundo Reich, símbolo da unificação alemã

A unificação dos Estados germânicos foi um evento que gerou inúmeras conseqüências, imediatas ou posteriores, em toda a Europa e que foram responsáveis pela instabilidade no território europeu até a metade do século XX.

É possível dizer que a unificação alemã foi um dos principais motivos para o estouro da Primeira Guerra Mundial. Podemos dizer isso pois a unificação da região de Alsácia-Lorena ao Seguno Reich Alemão gerou o revanchismo francês. Os franceses, inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (como na coroação de Guilherme I no próprio Palácio de Versalhes, em território francês) mantiveram um sentimento de revanche que foi decisivo na política de alianças dos países europeus até quando eclodiu o confilito em 1914. Outro fator de influência para o surgimento do conflito foi a batalha dos países europeus por territórios na África e Ásia, no período conhecido como neocolonialismo. Os alemães, recém-unificados, exigiam uma redivisão colonial nos continentes, o que aumentou a tensão entre as potências.

[editar] Resumo

Com a queda de Napoleão, forma-se a confederação Germânica. Houve a União Aduaneira, que estabelecia a mesma moeda para os estados alemães. A confederação durou até a vitória da Prússia na guerra Austro-Prussiana, quando a Alemanha foi dividida em Alemanha do Norte e Estados do Sul. Na guerra franco-prussiana, além da Prússia ganhar as regiões da Alsácia-Lorena, a Alemanha foi unificada.

[editar] Referências Bibliográficas

  • BARRACLOUGH, Geoffrey, Atlas da História do Mundo - The Times / Folha de São Paulo (1993).
  • ZAMBELLI, Rosa Luiza, (2002) História Geral
  • Mommsen, Wolfgang Imperial Germany 1867-1918 : politics, culture, and society in an authoritarian state, translated by Richard Deveson from Der Autoritäre Nationalstaat, London : Arnold, 1995 ISBN 0340645342. digitaçao:luana e thamyris.

[editar] Veja Também

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