Vila Chã de Sá
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| Concelho | Viseu |
| Área | 8,37 km² |
| População | 1 798 hab. (2001) |
| Densidade | 214,8 hab./km² |
Freguesias de Portugal  |
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Vila Chã de Sá é uma freguesia portuguesa do concelho de Viseu, com 8,37 km² de área e 1 798 habitantes (2001). Densidade: 214,8 hab/km².
[editar] Património
- Quatro Lagares (conjunto)
CONHECER O PATRIMÓNIO DA FREGUESIA
DE
VILA CHÃ DE SÁ
TEXTO INTRODUTÓRIO:
Desde os tempos mais remotos que o Homem nos vem transmitindo, das formas mais variadas, o seu modo de vida, usos e costumes. Para que o Homem se assuma, cada vez mais, como sujeito participante da história tem de a conhecer, compreender e dialogar. Nesse sentido, o desconhecimento da história de uma localidade, região ou de um País leva a que a sua identidade se vá perdendo e com ela a memória individual, familiar, colectiva e nacional. Vila Chã de Sá, Freguesia do Concelho e Distrito de Viseu, orago S. João Baptista, está situada a 5 km do centro do Concelho e, faz parte do perímetro urbano da Cidade. Com cerca de 2.000 habitantes, ocupa uma área de 837 há, integra o Soutulho e os Lagares, está situada entre-os-rios; Pavia e Dão. Apesar de falta de documentação directa, deve considerar-se muito anterior ao séc. XII e, talvez ascenda ao tempo de algum Castro. Vila Chã, em que o próprio termo Vila representa o arcaico “Villa”, no sentido territorial-agrário que se estendia por um plano, e daí o qualificativo de “Chã”. Também pode citar-se o Casal de Além, cuja antiguidade é, pois manifesta, e a Torre que deve relacionar-se com Fidalguia Medieval de “Sá”. As inquirições de 1258 sobre esta Freguesia chamam ao lugar apenas e sempre “Villa Plana” ou “Villa Chaa” e nunca de Sá. Beneficiou, em 7 de Maio de 1514, de Foral Manuelino, outorgado a Barreiro. Com algumas características e vivências rurais, os habitantes dedicam-se à agricultura, comercio, serviços e indústria. É servida quase na totalidade de água domicílio e saneamento básico, aguarda-se a construção de ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais). Existem dois estabelecimentos de educação e ensino (Creche, Pré-escolar e 1.º Ciclo). A nível social tem uma Associação tendo como objectivos: a recreação, cultura e desporto, destacando-se pela actividade desenvolvida em prol dos idosos e das crianças, necessita de um Lar para a terceira Idade. Ambiente natural e uma presença humana desde tempos remotos, deixaram à aldeia um Património de sítios, monumentos e territórios que são sem dúvida, uma das suas riquezas. Chegamos à aldeia descansando o olhar entre o verde dos pinheirais e dos campos, o cinzento do granito, a cor viva das giestas, da urze e das mimosas. Se o escuro da pedra pinta as povoações por fora, será claro e quente o coração das pessoas que lhe dão vida e nos recebem com gosto. Saberes transcritos ao longo das gerações, artes e técnicas tradicionalmente ligados ao trabalho da terra, onde predominam vários cereais, batata e vinho. Os vinhos do Dão, de cor rubi, nascidos de solos essencialmente graníticos. A gastronomia rica e variada, baseada numa tradição que se mantém viva. Cantares melancólicos ou alegres, roupas que enfeitam discretamente, lendas que falam de reis godos, de princesas mouras e de guerreiros lusitanos. Perante este panorama, dir-se-ia que muito trabalho pode e deve ser desenvolvido, muitas peças serão resgatadas e salvas da degradação, outras arroladas ou classificadas, em suma, a Freguesia passará a ser melhor conhecida, e como tal respeitada.
JACINTO FIGUEIREDO ABRIL/04
Mapa do Concelho de Viseu Elegante e vistosa Igreja Matriz, situada a cavaleiro da povoação, reconstruída na déc.50 da centúria anterior. Um bom adro com monumentos: à Mãe e
Padroeiro S. João Baptista. Torre sineira, central, na frontaria.
Amplas escadas em granito. À entrada existiu um cruzeiro.
