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Aspectos controversos do Catolicismo - Wikipédia

Aspectos controversos do Catolicismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Atenção: Este artigo possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade. Tenha cuidado ao ler as informações contidas nele. Se sabe alguma coisa sobre este assunto, tente tornar o artigo mais imparcial.

O objetivo do presente artigo é disponibilizar um espaço para que possam ser explicitados detalhadamente os aspectos controversos da Igreja Católica Romana, permitindo que o artigo "Catolicismo" seja destinado principalmente à descrição das religiões "Católicas", de seus ritos e crenças. Ao ler sobre os mais variados assuntos aqui tratados, vale ter em mente que, embora exista uma posição oficial da Igreja que é decretada pelo Vaticano, existe também certo grau de pluralismo entre os próprios teólogos, padres, e bispos. Por outro lado a estrutura católica é muito centralizada na Cúria Romana, tendo o Papa plenos poderes para ditar os aspectos doutrinários e exigir obediência.

Índice

[editar] O Catolicismo e sua relação com outras forças sociais

[editar] A Igreja e a Maçonaria

São tensas as relações entre o Catolicismo e a Maçonaria. A Igreja acusa a Maçonaria de difundir idéias anti-Cristãs e praticar o Satanismo. A Igreja também não vê com bons olhos o caráter semi-secreto da Maçonaria. Em tempos passados os católicos eram proibidos de pertencerem a Maçonaria, sob pena de excomunhão. No entanto, recentemente, houve um relaxamento das tensões entre as duas instituições, e a Igreja passou a ser mais discreta na condenação da Maçonaria.

[editar] A Igreja e o Conhecimento Científico

As relações entre a Igreja Católica e o conhecimento científico têm passado por altos e baixos ao longo da história.

Santo Agostinho (354-430), dizia que a bíblia deveria ser interpretada à luz da ciência.
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Santo Agostinho (354-430), dizia que a bíblia deveria ser interpretada à luz da ciência.

Quando ocorreu o processo de desintegração do Império Romano, que marcou a transição da Idade Antiga para a Idade Média, a Igreja foi a única instituição a manter-se de pé no ocidente europeu. Os clérigos católicos eram praticamente as únicas pessoas instruídas do tempo e com isso desempenharam um papel importante na preservação de estudos clássicos[Carece de fontes?], embora muito se tenha perdido naqueles tempos. É possível que textos tenham sido suprimidos por não se conformarem com a visão do mundo considerada mais consentânea com a Bíblia[Carece de fontes?]. Por outro lado, muitos dos grandes trabalhos científicos da Antigüidade Clássica nunca estiveram disponíveis em latim, mas apenas em grego já que a antiga classe dominante romana era bilíngüe[Carece de fontes?]. Parte destes documentos perdidos foram preservados por outros povos como os árabes e os gregos e, à partir do século XII, esses textos foram redescobertos pelos europeus num impressionante movimento de tradução[Carece de fontes?]. Religiosos católicos foram os maiores responsáveis por esse movimento, bem como por lançar as primeiras sementes da Revolução científica um pouco mais tarde[Carece de fontes?]. Por outro lado estas sementes foram muitas vezes combatidas pela própria Igreja, como podemos ver no caso emblemático de Galileu Galilei que foi obrigado pela Inquisição a afirmar que a idéia de que a Terra se movia em torno do Sol seria apenas uma hipótese, mesmo depois que ele havia dado suporte à essa tese com o uso pioneiro de um telescópio (veja Heliocentrismo).

Desde sempre a Igreja procurou conciliar os conhecimentos disponíveis em cada época, juntamente com algumas interpretações desses conhecimentos, com o seu edifício teológico e dogmático. Por exemplo, Santo Agostinho (354-430), religioso fundamental no pensamento Católico, afirmava que a interpretação das escrituras deveria estar sempre de acordo com os conhecimentos disponíveis em cada época sobre o mundo natural[Carece de fontes?]. Mas recomendações como a de Agostinho não impediram que o texto bíblico fosse interpretado de forma restrita em muitas ocasiões ao longo da história[Carece de fontes?]. Para a Igreja, pôr-se em causa teorias defendidas por ela foi muitas vezes equivalente a pôr-se em causa a própria Igreja, mesmo nos casos em que havia na Bíblia espaço de interpretação para defender ambos os lados. Em contraste com essa postura, a Ciência é bastante dinâmica: freqüentemente novos conhecimentos e teorias vêm pôr em causa interpretações preestabelecidas do mundo. Como conseqüência dessas diferenças, a atitude histórica da Igreja perante o conhecimento científico foi marcada pela desconfiança[Carece de fontes?].

Galileu: católico convicto, teve muitos problemas com a Inquisição por suas idéias científicas.
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Galileu: católico convicto, teve muitos problemas com a Inquisição por suas idéias científicas.

No século XX, a posição oficial Igreja procurou uma reconciliação com a Ciência[Carece de fontes?]. Seguindo precedentes como a interpretação alegórica do livro do Gênesis feita por Santo Agostinho já no século V, a Igreja passa hoje a considerar boa parte das escrituras como alegorias que seriam portadoras de verdade teológica, mas que não possuiriam necessariamente verdade histórica[Carece de fontes?]. Este abandono de interpretações literais parece definitivo, muito embora ainda permaneçam sectores que não o aceitam por inteiro. A igreja também pediu desculpas por alguns crimes cometidos no passado por católicos contra os cientistas, e aceitou oficialmente a possível veracidade de teorias científicas modernas, como a teoria do Big-Bang, na física, ou a teoria da evolução, na biologia[Carece de fontes?]. Por outro lado, ela não aceita questões mais teológicas que envolvam a negação da infalibilidade da revelação contida nas escrituras[Carece de fontes?]. Questões ligadas a conceitos como a alma também causam atritos com parte da comunidade científica, porque têm influência directa na opinião da Igreja perante algumas recomendações que são feitas no campo das ciências da vida, bem como com relação à condenação de certas linhas de pesquisa[Carece de fontes?].

[editar] A Igreja e o Ceticismo / Ateísmo

A postura do Catolicismo diante da sociedade já levou muitos a afastar-se da Igreja o adotar tipos de crença não enquadrados pelos dogmas católicos. Especialmente entre os cientistas ocorre, por vezes, um afastamento da própria religião, virando-se para o ateísmo. É freqüente ver-se críticos e crentes em disputas de nomes, com os crentes a elencar nomes de cientistas que mantém uma crença no divino e os críticos a contrapor nomes de cientistas ateus. Nesse contexto, para os céticos, todos os homens, cientistas incluídos, são em boa parte produtos das suas épocas e nunca é fácil abandonar as visões do mundo em que foram educados.

As tentativas de conciliação da Igreja perante a ciência são freqüentemente encarados pelos críticos como uma espécie de rendição. Para os que defendem a conciliação, é possível manter o dogma da infalibilidade de um conjunto de escritos cujo texto contém informação falsa se encarada literalmente, e que mesmo se encarada como alegoria e parábola é por eles vista como inconciliável com o conhecimento, entretanto adquirido (ou pelo menos conciliável apenas com o recurso a grandes malabarismos interpretativos). Para muitos desses críticos, o actual recuo da Igreja na sua hostilidade histórica para com a ciência seria apenas uma manobra política destinada a manter a influência da instituição na sociedade. Os crentes rejeitam esta visão, citando, por exemplo, o teólogo São Tomás de Aquino, que afirmou que fé e razão podem e devem ser conciliadas, sendo a razão um meio de entender a fé.

[editar] A Igreja e o Protestantismo

Os protestantes e os católicos sempre entraram em controvérsia quanto à veneração de imagens, purgatório, supremacia papal, justificação pela fé e outras doutrinas, fazendo acusações mútuas de heresia.

esforços ecumênicos para deixarem de lado as diferenças[Carece de fontes?], porém são criticados por alguns membros de ambos os lados: para o lado protestante, há a acusação de a Igreja Católica de "não mudar" .

[editar] Críticas a atos da instituição e seus membros

[editar] Intolerância e Repressão

O fato de a Igreja ter tido no passado um enorme poder político e o modo como essa instituição usou esse poder para suprimir vozes destoantes é alvo de severas críticas no mundo atual[Carece de fontes?]. A ênfase hoje dada a conceitos como liberdade de pensamento e multiculturalismo são importantes fatores nessas críticas[Carece de fontes?].

[editar] Inquisição

Ver artigo principal: Inquisição.

O Tribunal do Santo Oficio, nome oficial da Inquisição, foi criado a partir do século XIV para combater a heresia dos cátaros. Com o passar dos anos, ela passou a perseguir principalmente os cristãos novos em Portugal e Espanha, judeus recém convertidos ao cristianismo. Ela fiscalizava se estes realmente tinham se convertido ou apenas o fingiam para se manter no Estado.

A estimativa de quantos hereges teriam sido mortos na Europa parece ser um ponto controverso, alguns já afirmaram que mais de 10 milhões teriam sido mortos ao longo dos séculos XII até o XVII, por outro lado novas descobertas indicam que esse número deve ter sido muito menor. Alguns indicam que teriam sido não mais que 20.000 pessoas condenadas à morte ao longo dos séculos [Carece de fontes?].

Muitos têm noções erradas sobre o que foi a Inquisição. Vejamos alguns pontos:

  • A Inquisição não queimava bruxas, elas eram queimadas por tribunais civis[Carece de fontes?]. (ver seção abaixo);
  • É errado imaginar uma só Inquisição que tenha durado séculos: os tribunais eram instalados quando surgia algum problema e eram depois desfeitos. Apenas nas Inquisições Ibéricas, sustentadas pelos reis de Espanha e Portugal, é que estes tribunais adquiram uma característica perene[Carece de fontes?];
  • Na verdade, o único caso de pessoa perseguida pela Inquisição por ter defendido idéias estritamente científicas foi Galileu Galilei, por defender o heliocentrismo. Mesmo nesse caso, sua condenação envolve elementos muito mais complexos do que uma simples controvérsia entre "fé" e "ciência". Galileu não morreu na fogueira. Ele foi colocado em prisão domiciliar, onde pôde receber visitas e continuou tendo acesso a instrumentos científicos. Foi nessa época que ele elaborou conceitos sobre o movimento dos corpos que se tornaram os fundamentos da dinâmica[Carece de fontes?];
  • Num certo sentido, a Inquisição nunca acabou. Obviamente ela não manda ninguém mais para a fogueira, todavia ela foi transformada na Congregação para a Doutrina e a Fé', cujo ultimo prefeito tornou-se o Papa Bento XVI, e silenciou o teólogo brasileiro Leonardo Boff que tentava aplicar conceitos marxistas à teologia[Carece de fontes?].

[editar] Caça às Bruxas

Ver artigo principal: Caça às Bruxas.

O fenômeno da caça às bruxas, que ocorreu tanto em países protestantes como católicos, vitimou muito mais pessoas do que a própria Inquisição[Carece de fontes?]. As bruxas eram queimadas por Tribunais Civis, que as utilizavam como bodes-expiatórios para todos os problemas da comunidade. Casos como os das bruxas de Salem, nos EUA (país onde nunca houve a Inquisição) e o de Joana D'Arc heroína francesa queimada na Inglaterra (outro país em que o Tribunal do Santo Oficio jamais atuou) são exemplos de casos falsamente associados à Inquisição[Carece de fontes?]. Por outro lado, no Território Papal (que ficava no centro da Itália, sendo hoje o Vaticano seu estado-herdeiro), a autoridade civil, o Papa, era de fato responsável pelos processos envolvendo bruxaria e heresia[Carece de fontes?].

[editar] Segunda Guerra Mundial

A Igreja Católica é acusada por muitos escritores de negligente, mantendo-se neutra quanto ao crescimento do regime Nazista de Adolf Hitler e posteriormente a Guerra que se sucedeu no século XX[Carece de fontes?]. Perante o regime cruel e totalitário não houve manifestação contrária convincente por parte da Instituição ou do Papa. Este é considerado um dos grandes motivos da perda de influência da Igreja Católica nos Estados Unidos e Inglaterra a partir dos anos 50[Carece de fontes?].

Esse silêncio do Vaticano foi compartilhado por outras confissões religiosas, incluindo a poderosa Igreja Protestante alemã[Carece de fontes?]. Um dos críticos dessa postura foi Martin Niemöller.

[editar] Abusos sexuais de crianças

Foram cometidos actos de abuso sexual de crianças (pedofilia) cometidos por um pequeno grupo de clérigos[Carece de fontes?]. Foram feitas denúncias de abuso sexual de menores em muitas partes do mundo, com os casos mais notórios a chegarem às primeiras páginas no Brasil, Portugal, Espanha, Irlanda, Canadá e Estados Unidos da América[Carece de fontes?]. Muitas destas denúncias resultaram ou em condenações ou em acordos entre a instituição e os queixosos[Carece de fontes?]. Para a Igreja, a crise tem tido duas vertentes. Em primeiro lugar, muitos católicos romanos tinham um sentimento quase automático de confiança no clero, e a revelação de que esta confiança foi repetidamente violada reformulou profundamente a atitude pública perante os clérigos. E em segundo lugar, a instituição sofreu danos pela forma como a liderança de Igreja geriu diversas situações, usando a Lei Canónica e as fronteiras diocesanas para proteger os clérigos (e a própria instituição) da revelação pública dos casos e mesmo de sanções criminais[Carece de fontes?].

Tecnicamente, cada diocese opera independentemente das suas vizinhas, ao passo que as ordens religiosas de cada diocese não respondem ao bispo local nem se encontram sob o seu controlo. Conseqüentemente, as suspeitas sobre o comportamento de padres seculares (os que pertencem a uma diocese) nem sempre são transmitidas às outras dioceses ou a hospitais e escolas geridos pelas ordens religiosas, ao passo que os abusos dos padres religiosos (padres pertencentes a uma ordem religiosa) nem sempre eram transmitidos pela ordem respectiva às dioceses e às suas escolas[Carece de fontes?]. Um famoso exemplo destes factos envolveu o Frei Brendan Smyth, um padre da Ordem Norbertina na Irlanda, cujas actividades (conhecidas desde 1945) não foram relatadas ao clero diocesano e muito menos à polícia. Em 1994, Brendan Smyth deu-se como culpado de uma amostra de 17 acusações de abuso sexual de crianças em Belfast, retirada de uma lista muito maior. Várias dioceses, o Cardeal Arcebispo de Armagh e a ordem de Smyth culparam-se uns aos outros publicamente, sem assumir as suas próprias responsabilidades, pelo falhanço em pôr travão a Smyth ao longo de 47 anos[Carece de fontes?].

Após investigações levadas a cabo nos Estados Unidos da América ficou provado que alguns bispos trasferiram diversas vezes os padres suspeitos de abuso em detrimento de medidas mais drásticas[Carece de fontes?]. As dioceses defendem-se indicando que tais transferências deveram-se apenas à procura de tratamento adequado aos casos em questão. Outra facto importante é que em maio de 2001 o então Cardeal Joseph Ratzinger, (na altura Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e actual Papa Bento XVI) enviou uma carta a todos os Bispos Católicos em que indicava expressamente que as investigações de actos de abusos sobre menores dentro da Igreja deveriam ser mantidas em segredo e os membros da Igreja responsáveis por estas investigações não deveriam transmitir informações às autoridades oficiais. As vítimas, no entanto, não estavam abrangidas por esta ordem[Carece de fontes?].

[editar] Doutrina ligada à Sexualidade

A Igreja Católica considera o Sexo uma dádiva divina e condena atos como Masturbação e Pornografia[Carece de fontes?].

[editar] Castidade pré-marital e segundo matrimônio

A Igreja Católica condena o Sexo antes do casamento. Segundo a igreja, o sexo é instrumento divino e abençoado por Deus que concede aos casais o poder da Vida e por isso precisa da devida benção divina, que é dada no ato do Casamento[Carece de fontes?].

[editar] Papel da mulher e do homem na sociedade

(...)

[editar] Proibição de métodos contraceptivos e DST-preventivos

A Igreja Católica é contra todos os métodos contraceptivos excepto a castidade, o método Billings, o método da temperatura e a contagem dos dias. Por conseqüência também se opõe ao uso do preservativo e à pílula.

Essa posição é criticada mesmo por alguns membros da própria Igreja que alegam que representa risco à saúde da sociedade perante DSTs e um aumento das situações de gravidez indesejada.

Para a Igreja, a fidelidade no casamento, a castidade e a abstinência são os melhores meios de impedir o avanço do HIV/Aids. Ela considera que promover o uso de preservativos incentiva o que julga um estilo de vida imoral. Para os críticos dessa posição, esta representa um comportamento que contribui para o alastramento da doença.

[editar] Homossexualidade

A Igreja considera atos homosexuais como moralmente errados. Entretanto, para ela, ter tendências homosexuais não é considerado algo pecaminoso. De acordo com a Igreja, o pecado está em ceder a essas tendências e adotá-las na prática[Carece de fontes?].

Em 2005 o acesso ao sacerdócio na Igreja passou a ser explicitamente negado a quem tenha tendências homossexuais profundas ou apoie a cultura gay mesmo que não pratique a homossexualidade. No entanto tal regra não se aplica aos padres já ordenados[Carece de fontes?].

[editar] Questões ligadas ao conceito de alma e ao valor da vida

(...)

[editar] Interrupção Voluntária da Gravidez

(...)

[editar] Pesquisas com células-tronco

A Igreja é contra as pesquisas usando células-tronco embrionárias. Nos métodos utilizados atualmente para a pesquisa necessita-se utilizar embriões recém-formados, o que para a Igreja é pecaminoso pois ela considerá que o início da vida se dá no instante da fecundação, visto que de acordo com seus preceitos a vida não pode ser tirada de qualquer forma[Carece de fontes?].

A Igreja Católica não se opõe ao uso de células-troncos adultas pois, de acordo com ela, estas células podem ser obtidas sem a necessidade de se tirar a vida de um ser humano[Carece de fontes?].

[editar] Eutanásia

(...)

[editar] Questões hierárquicas e de organização

(...)

[editar] Celibato dos ordenados

(...)

[editar] Ordenação de mulheres

Como resultado do feminismo e de outros movimentos sociais e políticos que removeram as barreiras anteriormente existentes à entrada de mulheres em profissões que eram tradicionalmente bastiões masculinos, no último quarto do século XX muitas mulheres num pequeno conjunto de países tentaram obter a ordenação como sacerdotes católicos romanos[Carece de fontes?].

A posição católica romana oficial e histórica é a de que as mulheres não podem ser padres ou bispos devido à doutrina de sucessão apostólica. Os padres e os bispos são sucessores dos Apóstolos e, uma vez que Jesus Cristo escolheu apenas homens para o seu grupo de 12 apóstolos, só homens se podem tornar padres ou bispos. Além disso, tem sido claramente estes os ensinamentos da Igreja desde o tempo dos Apóstolos[Carece de fontes?]. A 22 de Maio de 1994, o Papa João Paulo II emitiu uma carta apostólica, Ordinatio Sacerdotalis (Ordenação sacerdotal) que reafirmou tal posição e concluiu:

Cristo escolheu apenas homens para seu grupo de 12 apóstolos, por isso a Igreja postula que só homens devem ser sacerdotes.
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Cristo escolheu apenas homens para seu grupo de 12 apóstolos, por isso a Igreja postula que só homens devem ser sacerdotes.
Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na Tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia actualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.

Dentro do próprio catolicismo romano, o debate sobre este assunto centra-se agora na dúvida se este documento pretende ou não invocar extraordinariamente a infalibilidade papal (veja o conceito de magistério extraordinário) e elevar a regra de que as mulheres não podem ser padres católicos romanos à categoria de dogma irreformável da Igreja Católica Romana[Carece de fontes?]. O desacordo sobre este ponto atingiu o coração da Igreja. Enquanto que alguns elementos próximos ao então cardeal Ratzinger (e atual Papa Bento XVI) produziram afirmações veementes que implicariam que aquele documento invocou a infalibilidade (na verdade, uma infalibilidade de magistério ordinário, o que significa, na essência, que a regra já é um dogma imutável e que o Papa se limitou a reafirmá-lo), muitos outros elementos, em particular o próprio secretariado de imprensa do Vaticano, afirmaram explicitamente que o documento não foi, e não deve ser considerado, infalível[Carece de fontes?].

Na época, os críticos acusaram algumas pessoas ligadas à congregação de Ratzinger de tentar fazer com que o documento soasse infalível para matar o debate, fazendo assim passar um documento falível por infalível[Carece de fontes?]. Este tipo de argumento já se tinha feito ouvir no passado, nomeadamente sobre a encíclica do Papa Paulo Humanæ Vitæ, acerca da qual um cardeal conservador da Cúria declarou "o Santo Padre falou; o assunto está fechado para sempre." Apesar disso, a recusa do porta-voz do Papa João Paulo, ele próprio um conservador, em descrever o documento domo "infalível" levou a uma opinião generalizada, se bem que não universal, de que o documento não o é. Existe também a declaração formal do Vaticano de que desde 1870 só um ensinamento infalível foi emitido por um papa, nomeadamente a declaração de 1950 do Papa Pio XII acerca da assunção corpórea da Abençoada Virgem Maria no Céu. A implicação é de que nem a declaração Humanæ Vitæ nem a Ordinatio Sacerdotalis são infalíveis.

Os que defendem a posição atual respondem argumentando que "o que sempre foi ensinado" é tão infalível como uma definição solene que emana do Magistério de Infalibilidade Papal. O que sempre foi ensinado pela Igreja, dizem, faz parte do seu Magistério Universal, que é tão infalível quanto definições solenes como as que são usadas para definir a Assunção de Maria[Carece de fontes?]. Nesta conformidade, um mero leigo será infalível se se limitar a repetir aquilo que a igreja sempre ensinou.

[editar] Ligações externas

[editar] Sites Contra o Catolicismo Romano

Outras línguas
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