Aedes aegypti
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Aedes aegypti |
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Segura
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Classificação científica | ||||||||||||||||||||
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Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) |
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Culex aegypti Linnaeus, 1762 |
Aedes (Stegomyia) aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto") é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito da dengue, é uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, com ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer. O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicilio humano onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais, o que as concede características ácidas, que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio. É considerado vector de doenças graves como o dengue e a febre amarela e por isso mesmo o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.
O Aedes aegypti é um mosquito que se encontra ativo e pica durante o dia, ao contrário do Anopheles, vector da malária, que tem atividade crepuscular tendo como vítima preferencial o homem. O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. Como em quase todos os outros mosquitos, somente as fêmeas sugam sangue; os machos sugam apenas substâncias vegetais e açucaradas.
Por se adaptar bem a vários recipientes, a expansão deste mosquito a partir do seu habitat original foi rápida. O Aedes aegypti foi introduzido na América do Sul através de barcos provenientes de África, nas Américas se admite que sua primeira colonização sobre o novo mundo ocorreu através dos navios negreiros no período período colonial junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas". No Brasil o Aedes aegypti foi erradicado na década de 1950, entretanto na décadas de 60 e 70 ele voltou a colonizar esse país, vindo dos países vizinhos que não haviam conseguido promover a sua total erradicação.
O Aedes aegypti está presente nas regiões tropicais de África e da América do Sul, chegando ao estado da Flórida nos Estados Unidos da América. Nesta zona, o Aedes aegypti tem vindo a declinar, graças à competição com outra espécie do mesmo gênero, o Aedes albopictus. Este facto, porém, não trouxe boas notícias, uma vez que o A. albopictus é também um vector do dengue, bem como de vários tipos de encefalite equina.
O Aedes aegypti parece ser sensível a repelentes baseados no composto N,N-dietilmetatoluamida.
[editar] Referência bibliográfica
- Consoli RAGB, Lourenço-de-Oliveira R. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Editora Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil, 1994.
- Forattini OP. Culicidologia médica: identificação, biologia, epidemiologia v.2. EDUSP São Paulo, 2002.
[editar] Ligações externas
- Catálogo de mosquitos
- Rio Contra Dengue Site com dicas de prevenção, informações sobre tratamento e notícias sobre o combate à dengue no Rio de janeiro.