Estação Ferroviária de Pinhal Novo
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Inauguração | 15 de Junho de 1858 |
Linha(s) | Linha do Sado, Linha do Alentejo, Linha do Sul, Eixo Norte-sul |
Concelho | |
Coroa | |
Serviços Ferroviarios | Urbano, Intercidades, Alfa Pendular e Regional |
Serviços | |
A Estação Ferroviária de Pinhal Novo foi construida na década de 30 do século XX em Pinhal Novo, concelho de Palmela. Possui 23 painéis de azulejos datados de 1938, representando diversas paisagens do distrito de Setúbal: as actividades agro-pecuárias e o património histórico-edificado da região podem aí ser explorados.
Os temas centrais são da autoria de João Rodrigues com base em fotografias de Manuel Giraldes da Silva; a produção de Faiança Battistini de Maria de Portugal - Fábrica de Cerâmica de Lisboa.
A Torre de Controlo, da autoria do arquitecto Cotinelli Telmo e inaugurada em 1938, é considerada um notável edifício funcionalista.
[editar] História
A 15 de Junho de 1858, é inaugurado o primeiro troço de linha-férrea na margem sul do Tejo, entre o Barreiro e Bombel, passando pelo Pinhal Novo.
Três anos mais tarde, em Fevereiro de 1861, completa-se a ligação entre Bombel e Vendas Novas e entra em funcionamento o troço entre Pinhal Novo e Setúbal.
O Pinhal Novo conhece a partir de então um crescimento notável. No local foi inicialmente edificada uma pequena estação, que poucos anos mais tarde em virtude das necessidades crescentes de serviço é demolida e substituída por novo edifício que data de 1935.
Em 2004, no âmbito do projecto de extensão do serviço suburbano da Fertagus a Setúbal, o Pinhal Novo conhece uma verdadeira transformação ao nível dos equipamentos ferroviários, levados a cabo pela Rede Ferroviária Nacional REFER EP.
O antigo edifício de passageiros, tendo sofrido as devidas reabilitações, está actualmente vocacionado para instalações técnicas e culturais (sala de exposições).
Em sua substituição foi construído de raiz um novo edifício, subterrâneo, adjacente ao antigo e que está ligado ao núcleo urbano por uma passagem pedonal.
A nova estação é constituída por seis vias e quatro plataformas de passageiros cujo acesso é assegurado, a partir do piso inferior, por meio de escadas fixas e mecânicas e também por elevadores. A concepção arquitectónica da nova estação do Pinhal Novo teve, como preocupações centrais, garantir a facilidade de movimentações dos utentes, o conforto e a intermodalidade.
A interface criada dispõe de locais de tomada e largada de passageiros quer para transportes colectivos, incluindo autocarros e táxis, quer para o transporte individual.
Assumindo-se como uma das fronteiras da Travessia Ferroviária Norte-Sul, sob o ponto de vista do tráfego ferroviário, esta Estação e interface desempenha hoje um determinante papel enquanto nó de confluência de serviços suburbanos e de longo curso.