Forte da Ínsua
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Construção | D. João IV (1649 - 1652) | |
Estilo | ||
Conservação | ||
Homologação (IPPAR) |
N/D | |
Aberto ao público |
O Forte da Ínsua localiza-se na freguesia de Moledo, no Concelho de Caminha, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Ergue-se na ínsua de Santo Isidro, ao Sul da foz do rio Minho, limite Norte do litoral português, a cerca de duzentos metros da costa.
Índice |
[editar] História
[editar] Antecedentes
Esta pequena ilha foi primitivamente utilizada como local de culto. Em época cristã, nela se erguia uma pequena ermida sob a invocação de Nossa Senhora da Ínsua.
[editar] O primitivo forte
Posteriormente, sob o reinado de D. João I (1385-1433), franciscanos da Galiza aí ergueram um mosteiro, em 1388 ou 1392. Alguns autores acreditam que remonte a esta época a primeira defesa do local, com a função de proteção da barra daquele rio e dos religiosos.
Mais tarde, o rei D. Manuel I (1495-1521), de passagem quando em peregrinação a Santiago de Compostela, teria reformado e ampliado essa defesa (1512), o mesmo providenciando D. Filipe I (1580-1598) durante a Dinastia Filipina. Não existem vestígios dessas alegadas estruturas.
[editar] O forte setecentista
Em região fronteiriça estratégica para o acesso a Caminha, a atual estrutura deve-se ao contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, durante o reinado de D. João IV (1640-1656), entre 1649 e 1652, por determinação de D. Diogo de Lima.
Reparada e reforçada nos séculos seguintes, veio a conhecer o abandono até que, em 1940, passou para a responsabilidade do Ministério das Finanças.
Atualmente em condições precárias de conservação, registrou a perda dos madeiramentos dos telhados e das telhas, dos azulejos seiscentistas, das pinturas e das imagens da capela. O remanescente pode ser visitado pelo público, sendo a travessia até à ínsula feita por pequenas embarcação locais.
[editar] Características
O forte apresenta planta no formato de um polígono quadrangular com baluartes nos vértices. Um revelim protege o portão armoriado. Em torno do terrapleno, ao abrigo das muralhas, encontram-se os depósitos e quartéis da tropa. Ao centro encontram-se as edificações de serviço: Casa de Comando e Quartel da Tropa, cozinha, paiol e capela. Uma fonte de água potável abastecia a guarnição, composta por um Governador (comandante) e doze praças, revezados semanalmente.
[editar] Bibliografia
- GIL, Júlio; CABRITA, Augusto. Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal (4ª ed.). Lisboa; São Paulo: Editorial Verbo, 1996. 309p. fotos, mapas. ISBN 972-22-1135-8
[editar] Ligações externas
- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)