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São José Esporte Clube - Wikipédia, a enciclopédia livre

São José Esporte Clube

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São José
Nome São José Esporte Clube
Alcunhas?  Águia do Vale
Mascote Águia
Fundação 24 de Dezembro de 1933[1]
Estádio Martins Pereira
Capacidade 18.500[2]
Presidente Helio Fontes
Treinador André Luíz
Patrocinador Vale Sul Shopping
Material Desportivo?  Champs Division
Liga Campeonato Paulista A2
Divisão 2007 5° Colocado
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Uniforme
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Uniforme
alternativo
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O São José Esporte Clube é um clube de futebol do interior de São Paulo, mais precisamente de São José dos Campos na região do Vale do Paraíba e que tem como modalidade esportiva principal o futebol. Seu melhor momento no futebol ocorreu no ano de 1989 quando, para surpresa de muitos, foi vice-campeão paulista ao perder o título para o São Paulo[3].

Índice

[editar] História

No dia 13 de agosto de 1933, o esportista Galiano Alves fundou o Esporte Clube São José, nascendo de uma dissidência da Associação Esportiva São José, que naquela época possuía alguns dos principais jogadores do futebol amador da cidade. A equipe se manteve participando de torneios amadores em São José dos Campos durante trinta e um anos até se profissionalizar no dia 8 de março de 1964, ano em que sagrou-se campeão da terceira divisão paulista (equivalente a atual Série B1-A), após passar pela Bancária de Fernandópolis, logo na primeira temporada como time profissional. Naquela época o time também era chado pelos torcedores apenas de "Esporte". Em 1965, o Esporte Clube São José conseguiu o segundo título e acesso consecutivo, ao derrotar o Orlândia por 2 a 1 e garantir o título da segunda divisão (equivalente a atual Série A-3 do Campeonato Paulista). Com isso, o "Formigão do Vale", como também era chamado naquela época, pôde participar pela primeira vez em sua história da divisão de acesso do Campeonato Paulista (equivalente a atual Série A-2), em 1966.

Naquele tempo o E.C. São José utilizava um uniforme com camisas pretas, listas verticais brancas e calções pretos (semelhante ao segundo uniforme do Corinthians) e atuava no Estádio da Rua Antônio Saes, onde posteriormente foi construído o prédio do Supermercado Jumbo-Eletro e atualmente funciona um templo da Igreja Universal do Reino de Deus. O atual Estádio Martins Pereira só seria inaugurado em 1970.

Em 1972, a equipe chegou a ser campeã da Primeira Divisão (divisão de acesso), empatando em 0 a 0 com o Garça, na cidade do adversário, mas naquele ano o campeonato não dava direito a acesso à Divisão Especial (divisão de elite e atual Série A-1).

O time profissional da cidade continuou com esse nome até dezembro de 1976 quando, atolado em dívidas, e quase falido, foi obrigado a mudar de nome para fugir das cobranças e ameaças de penhora. Na oportunidade, Altamirando Negrão de Palma assumiu a presidência do clube e, junto de outros três diretores, Geraldo Marcolongo, Sérgio Ângelo e Pedro Yves Simão, procuraram ajuda na Federação Paulista de Futebol que, em uma manobra inteligente, fez com que o Esporte Clube São José se transformasse em São José Esporte Clube, mudando inclusive as cores do uniforme e o distintivo. O alvinegro foi substituído pelo azul, amarelo e branco, que são as cores oficiais da cidade. O distintivo também se tornou semelhante ao brasão da cidade de São José dos Campos e o mascote passou a ser a "Águia do Vale". As dívidas ficaram para o antigo clube, que foi abandonado sem ser extinto. Mesmo assim, a nova equipe manteve sua vaga normalmente na Divisão de Acesso. Muitos dos jogadores foram indenizados e recontratados pela nova diretoria. Nascia, assim, um "Novo São José", que conquistou importantes resultados para o futebol da cidade na década de 80.[4]

Filho de uma das cidades mais ricas do Brasil, o São José volta à 1ª Divisão do futebol paulista devido ao terceiro lugar na série A-2, que obteve em 1996. Na história deste clube, apelidado de "Águia do Vale", foram constantes as quedas e as ascensões . A primeira vez que o São José conquistou o direito de estar entre os grandes foi em 1972, com o título obtido na então chamada 1ª Divisão – a principal era a Especial. Caiu em seguida e retornou em 1981 graças ao título obtido no ano anterior na chamada 2ª Divisão. No mesmo ano foi finalista do 2º turno. Mais uma vez caiu, e de novo retornou, dessa vez em 1988, por ter sido campeão da Divisão Especial um ano antes. Obteve nesse ano o 4º lugar. O maior feito de sua história foi o vice-campeonato paulista da divisão maior, obtido em 1989 – o São Paulo só foi campeão graças a um empate sem gols e uma vitória por 1 a 0 com um gol contra marcado pelo lateral esquerdo André Luís. O último titulo do São José foi a Copa Vale de 1996 , o São José derrotou o Aparecida na Final.

[editar] Símbolos

  • Escudo: Inspirado no emblema da cidade de São José dos Campos, que é semelhante, o emblema do São José Esporte Clube surgiu com a primeira mudança de nome, em 1976, quando deixou de ser Esporte Clube São José. Em 2003 com a mudança de nome para Esporte São José o escudo mudou também trazendo uma águia dentro do escudo antigo, porém em 2005, quando voltou a se chamar São José Esporte Clube, o tradicional escudo voltou.[5]
  • Mascote: A Águia é o mascote oficial do São José desde 1978, na gestão do presidente Laerte Pinto da Cunha. Quando mudou de nome e de cores, no final de 76, o São José havia sido apelidado de "Azulão do Vale". O mascote foi escolhido porque a Águia é um animal de muita garra e que luta até o fim mesmo contra todas as dificuldades[6].

[editar] Estádio

O Estádio Martins Pereira foi inaugurado no dia 15 de março de 1970, com o jogo amistoso entre Atlético/MG e Internacional/RS, vencido pelo time mineiro por 1 a 0. O gol foi marcado por Dadá Maravilha, aos 29 minutos do primeiro tempo[7]. Naquela época, o time da cidade ainda era o Esporte Clube São José, o "Formigão do Vale", de cores alvi-negras. A primeira partida do antigo Formigão em seu estádio foi contra o Nacional de São Paulo, perdendo por 1 a 0, no dia 22 de março de 70. A primeira vitória só aconteceria uma semana depois, contra o Saad de São Caetano, por 2 a 1. O estádio começou a ser construído em 1968, sacrificando o futebol profissional da cidade, que ficou dois anos desativados. Antes, o "Formigão do Vale" mandava seus jogos no Estádio da Rua Antônio Saes, com arquibancadas de madeira e capacidade para cerca de 5 mil torcedores, e que foi vendido para a construção do novo estádio. O São José Esporte Clube, já com nova ata e novo estatuto, fez seu primeiro jogo oficial no Estádio Martins Pereira em janeiro de 1977, contra o São Paulo, empatando em 0 a 0.

O estádio Martins Pereira tem capacidade de 22 mil pessoas, que é o recorde oficial de um jogo que aconteceu em 1987 , num jogo São José e São Paulo pelo campeonatp paulista, especula-se que esse recorde foi batido no jogo São José 1 x 1 São Paulo pelo Paulistão-97, o jogo teve 19 mil pagantes e aproximadamente 5 mil pessoas entraram de graça, o que daria um público de aproximadamente 24 mil pessoas. O estádio não pertence ao São José, pois ele foi usado para pagar uma dívida do clube. Atualmente ele é de propriedade da Urbam (Urbanizadora Municipal), órgão ligado à Prefeitura de São José dos Campos.

[editar] Desempenho por temporadas

1977 - Disputou o Campeonato Paulista da Primeira Divisão (Divisão de Acesso) e chegou até a fase final. Mas uma derrota em casa por 2 a 0 para a Francana, diante de 16.223 torcedores acabou com os sonhos dos joseenses de subirem à divisão de elite

1978- Assim como no ano anterior, o São José disputou a divisão de acesso e foi eliminado na fase final, desta vez perdendo para o Velo Clube em Rio Claro por 1 a 0.

1979- Uma das maiores tristezas da história da Águia. Na última rodada do quadrangular final da divisão de acesso, precisava apenas de um empate em casa contra o seu arqui-rival Taubaté para ser campeão e subir a divisão de elite. Mas, como perdeu o mando de campo, teve que jogar no Estádio Palestra Itália, em São Paulo, e perdeu por 2 a 1. O São José tinha melhor time e campanha durante todo o campeonato, mas quem subiu foi o time taubateano.

1980- Um dos melhores time que o São José montou em sua história. Pela primeira vez, foi campeão da Segunda Divisão, garantindo uma vaga na divisão de elite após golear o Grêmio Catanduvense por 4 a 0 no Estádio do Pacaembu em São Paulo. Com uma campanha impecável, o destaque do time foi o centroavante Tião Marino, artilheiro da equipe e maior goleador da história da Águia.

1981- Participando da principal divisão do Campeonato Paulista pela primeira vez, o São José fez bonito, terminando à frente de grandes como Corinthians, Palmeiras e Portuguesa. Chegou a disputar uma vaga para a final, na decisão do segundo turno contra o São Paulo. A Águia venceu o primeiro jogo por 1 a 0, no Martins Pereira, mas não resistiu ao tricolor no segundo jogo, perdendo por 3 a 2 no Morumbi. Na classificação geral, ficou em sétimo e garantiu uma vaga na Taça de Ouro, equivalente hoje ao Campeonato Brasileiro.

1982- Fez uma boa participação na Taça Ouro no primeiro semestre, ficando em primeiro lugar no seu grupo que tinha equipes tradicionais, como o Grêmio de Porto Alegre, Atlético Mineiro e Vitória da Bahia. Na segunda fase, perdeu a chance de se classificar para as oitavas de final ao empatar em casa com o Bangu por 2 a 2, quando vencia por 2 a 0 e necessitava apenas de uma vitória simples para se classificar. Mesmo assim, a campanha foi positiva. No campeonato paulista, não conseguiu repetir a boa campanha do ano anterior, e terminou apenas em 12º lugar.

1983- Com um elenco envelhecido e mal reformulado, o São José acabou ficando em último lugar no Campeonato Paulista, sendo rebaixado na última rodada após uma derrota de 3 a 1 para o Corinthians no Estádio Palestra Itália.

1984- Passando por uma grave crise finaceira, o São José pediu licença junto à Federação Paulista de Futebol e não participou do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Participou apenas de alguns amistosos e torneios não oficiais.

1985- Ainda em difícl situação financeira, a diretoria do São José montou um time limitado para disputar o acesso do Paulista, mas apenas colecionou uma seqüência de resultados adversos e não conseguiu uma boa colocação.

1986- Novamente não montou um bom time e fez uma campanha discreta no Campeonato Paulista da Segunda Divisão daquele ano, ficando mais uma vez na fila para tentar votlar à elite do futebol estadual.

1987- Com Pedro Yves e Diede Lameiro na direção, a Águia do Vale montou um timaço. Ficou invicto no ano em que se criou a "Divisão Especial" (atual Série A-2), e só perdeu os dois jogos da final festiva contra o União São João de Araras. Mesmo com o vice-campeonato, ascendeu novamente à divisão de elite do futebol paulista.

1988- De volta à primeira divisão do Campeonato Paulista, o São José não decepcionou e fez uma excelente campanha. Terminou em quarto lugar e só foi eliminado na última rodada do quadrangular final, quando perdeu de 1 a 0 para o Guarani em Campinas.

1989- Neste ano, o São José passou pelo melhor momento da sua história. Com um time espetacular, foi vice-campeão paulista, perdendo a final para o São Paulo. Naquele campeonato, o jogo que marcou foi a vitória da Águia por 3 a 0 em cima do Corinthians nas semi-finais disputadas no Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos. Depois, no segundo semestre, disputou o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, no qual sagrou-se novamente vice-campeão, desta vez perdendo a final para o Bragantino. Mesmo assim, garantiu vaga no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão de 1990.


Time do São José Vice-campeão Paulista de 1989

1990- Pode-se dizer que o São José foi do "céu ao inferno" em apenas um ano. Depois das glórias conquistadas em 89, a Águia do Vale fez um péssimo campeonato paulista e acabou eliminado na primeira fase, tendo que disputar em seguida uma repescagem. Como também não se saiu bem, teve que disputar um grupo mais fraco no ano seguinte, uma espécie de "segunda divisão disfarçada". Em seguida, participou pela primeira vez da Copa do Brasil, já que havia sido vice-campeão paulista no ano anterior. Também deu vexame e foi eliminado pelo Coritiba logo na primeira fase.No Campeonato Brasileiro, também montou um time fraco, que ficou em penúltimo lugar e foi rebaixado para a segunda divisão, após manobra do Vitória da Bahia no "tapetão".

1991- No primeiro semestre, disputou o Campeonato Brasileiro da Série B com um time praticamente formado por juniores. Começou bem, vencendo os dois primeiros jogos, mas depois não ganhou mais nenhuma e não passou da primeira fase. Depois, no Grupo B do Campeonato Paulista, o São José novamente foi fraco, e teve que lutar muito para não ser rebaixado à divisão intermediária (atual Série A-3). Só conseguiu se livrar na penúltima rodada, após uma vitória de 3 a 1 sobre o São Bento de Sorocaba no Martins Pereira.

1992- Em 92, o São José montou um time forte para disputar o Campeonato Brasileiro da Série B, já que naquele ano subiriam 12 equipes para a primeira divisão. A Águia chegou a vencer o Grêmio de Porto Alegre (rebaixado no ano anterior) por 3 a 0 em casa, mas teve alguns tropeços, como uma derrota para o Paraná por 1 a 0 no Martins Pereira, quando o São José perdeu até pênalti. Acabou sendo eliminado na última rodada da primeira fase, por apenas um ponto.Para o Campeonato Paulista, como não haveria rebaixamento, a diretoria resolveu montar um time modesto, que tentou se manter entre os primeiros no começo, mas depois não agüentou o ritmo e terminou na antepenúltima posição.

1993- O São José montou um time com o intuito de se classificar entre os primeiros do seu grupo no campeonato paulista, pois a partir de 94 não haveria mais cruzamentos dos grupos A e B. Portanto, se não se classificasse, era como se estivesse sendo rebaixado. E, de fato, foi o que aconteceu. A Águia ia bem nos jogos em casa (não perdeu nenhum) mas, por outro lado, não conseguia vencer fora. Com isso, ficou apenas em quinto lugar, sendo que somente os quatro primeiros subiriam ao Grupo A do ano seguinte. No segundo semestre, não participou do torneio seletivo para o Braisleirão da Série B de 94, por considerar uma competição deficitária.

1994- Na recém criada Série A-2, o São José novamente fracassou. Fez um primeiro turno excelente, terminando em primeiro lugar. Mas, ao contrário do ano anterior, o time joseense conseguia seus pricnipais resultados fora de casa, enquanto fracassava em seus domínios. Com isso, obteve uma seqüência de empates e derrotas que o tiraram da briga pelo acesso.

1995- Esteve sempre na briga pelas primeiras posições, mas em um campeonato longo - com três turnos - o São José perdeu o fôlego na reta final e ficou na fila mais uma vez.

1996- Depois de sofrer uma goleada histórica de 7 a 0 para a Paraguaçuense, o São José foi se acetando e finalmente conseguiu voltar a primeira divisão, após ficar com a terceira e última vaga no quadrangular final.

1997- De volta à primeria divisão (Série A-1), o São José teve, pela primeira vez, uma mulher como presidente - Lindonice de Brito. O time foi mal formado e só se livrou do rebaixamento na última rodada, em um empate em casa com o Rio Branco de Americana por 1 a 1, com o gol joseense sendo marcado pelo zagueiro Toninho aos 37 minutos do segundo tempo. O único bom momento do São José naquele ano foi uma vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians no Martins Pereira. Depois, disputou o Campeonato Brasileiro da Série C. Sofreu com os problemas de interdição do Estádio Martins Pereira, e acabou sendo eliminado na última rodada da primeira fase, quando perdeu para a Internacional em Limeira por 2 a 1.

1998- Mesmo com grave crise financeira, montou um time competitivo na primeira fase e garantiu a classificação para a fase seguinte. Daí, faltou verba para pagar os salários, e muitos jogadores abandonaram o clube, que só marcou três pontos, mas pelo menos não corria risco de ser rebaixado.

1999- Talvez o pior time da história do São José. O clube chegou a ser ameaçado de desfiliação caso não pagasse pelo menos parte das dívidas pendentes. Dentro de campo os jogadores não correponderam, e a Águia novamente foi rebaixada com uma rodada de antecipação, após perder em casa por 3 a 2 para o Ituano e ficar em último lugar na classificação. No segundo semestre, o São José participou da Copa Estado de São Paulo e, apesar de ficar em segundo lugar no seu grupo, foi eliminado ainda na primeira fase, quando perdeu duas vezes para seu arqui-rival Taubaté, por 3 a 2 e 3 a 1, fora e dentro de casa, respectivamente.

2000- Montou um bom time no primeiro semestre, e esteve muito próximo de conquistar o acesso à primeira divisão logo na primeira fase do campeonato, quando chegou à final e perdeu para o Botafogo de Ribeirão Preto. Na segunda fase, ficou atrás apenas do São Caetano no turno classificatório, mas logo nas quartas-de-final foi eliminado pelo Etti Jundiaí. No segundo semestre, disputou a terceira divisão do Campeonato Brasileiro com um time basicamente formado por juniores e realizou a pior campanha de sua história, ficando em último lugar entre 116 clubes participantes, conquistando apenas um ponto no torneio.

2001- Uma temporada terrível para o São José. Enfrentando uma grave crise financeira, trocando de diretoria no meio da competição e com um elenco limitadíssimo em campo, a equipe só se livrou do inédito rebaixamento à terceira divisão na última rodada. Além disso, contou com a ajuda da Federação Paulista, que mudou o regulamento do campeonato, rebaixando apenas o último colocado. Caso contrário, a Águia, que ficou em penúltimo lugar, estaria rebaixada, pois inicialmente cairiam os dois piores colocados da Série A-2 para a Série A-3.

2002- Sem patrocinadores e com poucos recursos, o São José montou um time para brigar por posições intermediárias no Campeonato Paulista da Série A-2. Começou mal no campeonato, mas uma seqüencia de quatro vitórias consecutivas fizeram com que a Águia do Vale se recuperasse, fugindo da zona de rebaixamento e brigando por uma das 4 vagas às semi-finais, a qual conseguiu na última rodada. Feito isso, o São José enfrentou o Marília, mas não conseguiu resistir à força do adversário que, mais estruturado e com um elenco melhor, acabou merecidamente se classificando às finais. No geral, a campanha da Águia no Campeonato acabou sendo considerada muito boa, e a equipe conseguir ficar entre os quatro melhores.

2003- A temporada foi marcada por mais uma mudança de nome do time, que teve o seu departamento de futebol terceirizado e passou a se chamar Esporte São José. Porém, a equipe montada pelo técnico Celso Teixeira era bastante limitada e perdeu o rumo logo no início do campeonato da Série A-2. Nem a vinda de outro técnico, o experiente Walmir Louruz, resolveu o problema, e a Águia acabou realizando uma campanha extremamente irregular.

2004 - Neste ano o São José teve seu futebol tercerizado por um empresário paulistano, Antonio Mangino Neto, que demostrou uma incompetência sem igual na história do clube, o resultado foi o inédito rebaixamento a terceira divisão do Campeonato Paulista. Em campo o que se via era um time amador (jogadores do próprio Mangino) sob comando do fraquíssimo Luís dos Reis! O ano de 2004 marcou a volta do clássico do Vale, na primeira partida o São José levou a melhor vencendo por 1x0 no Martins Pereira, aliás foi a única vitória no campeonato, e no returno sofreu o revés por 4x1.

2005 - Depois da ruim campanha de 2004, que levou o time de volta a terceira divisão, o São José não renovou o contrato de terceirização e voltou a se chamar São José Esporte Clube, agora com a presidência de Wilson Renato, o time teve um começo de ano conturbado por boatos de supostos parceiros que auxiliariam o time. O São José montou um time tendo base os jogadores da casa, apenas para disputa do campeonato com o comando de Sérgio Valentim. Mas após algumas rodadas o time estava muito irregular e o comando do time passou para Darci Marques, o time acabou se acertando e após a chegada de alguns reforços o time que era considerado fraco, conseguiu uma inseperada reação e acabou conquistando uma das vagas para as finais do campeonato. Porém por ser formado por muitos jogadores jovens o time não se deu bem nas finais e não passou dessa fase.

2006 - Com uma campanha impecável dentro de casa (série invicta) e uma campanha não muito boa fora, o São José consegue a ascensão para a 2ª divisão do Campeonato Paulista. Time montado com jovens da cidade, de muita garra e com um técnico firme (Marião), a Águia do Vale conseguiu a ascenção fora de sua cidade com uma vitória por 2 x 0 em cima da forte equipe do Santacruzense, resultado que além de dar o acesso para A2, deu também o direito de disputar o título do campeonato frente o Botafogo. Porém o São José jogando fora de casa deixou escapar o título da decisão perdendo para o Botafogo por 1 x 0, e com isso o time ficou com o vice campeonato da terceira divisão.

2007 - Retornando à Série A2 do Campeonato Paulista, o São José teve pela frente uma das mais difíceis edições da 2ª divisão de todos os tempos: além dos clubes tradicionais do interior, tais como o União São João de Araras, Internacional de Limeira, Botafogo de Ribeirão Preto, Portuguesa Santista, Mogi Mirim entre outros, o campeonato conta ainda com duas grandes forças do futebol paulista, rebaixadas no ano anterior: Portuguesa de Desportos e Guarani de Campinas. Além disso, 2007 marcou a volta do Clássico do Vale, contra o Taubaté, Neste torneio, O São José esteve por todas as 19 rodadas da primeira fase entre o G8 (grupo de classificados). Na segunda fase, o time caiu no "grupo da morte", formado por Portuguesa, Guarani, São José e Bandeirante. após tropeços em casa, perdendo ou empatando jogos que tinha como ganho até os últimos minutos, o São José acabou perdendo o acesso na última rodada, para o Guarani de Campinas, após perder por 2x1, no Brinco de Ouro, um jogo que a àguia tinha a vantagem do empate. No segundo semestre, o time participou da Copa FPF passando da fase de grupos, onde se encontrou com seu mais novo rival, o Guaratinguetá; porem na Segunda Fase o time sucumbiu e começou a planejar 2008

2008 - Mantendo a base e o Treinador Toninho Moura; o São José procurou formar um time de qualidade para o acesso, repatriando Alex Cortês e trazendo jogadores como Shizo e Bilinha Considerados excelentes contratações para a Série A2. O time, no entanto, decepcionou e ficou apenas em nono lugar. Como somente os oito primeiros se classificavam, o time adiou o sonho de voltar para a primeira divisão do Paulistão.

[editar] Títulos

[editar] Nacionais

[editar] Estaduais

[editar] Outras Conquistas

  • Torneio do Vale do Paraíba: 1967.
  • Torneio Rui Dória: 1966.
  • Copa Vale do Paraíba: 1996.

[editar] Técnicos

  • Ademir Mello
  • Adhemar Alves
  • Afrânio Riul
  • André Luiz
  • Alcides Romano Júnior "Cidinho"
  • Alfredo Ramos
  • Alípio Galhardi
  • Ary Martha
  • Benê Ramos
  • Cilinho
  • Cabralzinho
  • Carlos Gainete
  • Celso Teixeira
  • Ciro Luiz
  • Darci Marques
  • Deodoro
  • Diede Lameiro
  • Edson Mariano
  • Elba de Pádua Lima
  • Émerson Leão
  • Filpo Nuñes
  • Francisco Neto "Chiquinho"
  • Gílson Nunes
  • Henrique Passos
  • Ilzo Nery
  • João Francisco
  • João Mendes
  • João Roberto Basílio
  • Jorge Pinto de Souza
  • José Carlos
  • José de Assis Aragão
  • José Galli Neto
  • José Macia "Pepe"
  • José Maria Fidélis
  • José Maria Oliveira "Zé Maria"
  • Juninho Fonseca
  • Luís dos Reis
  • Mário Amado (Marião)
  • Mário Felipe Perez "Tata"
  • Muca
  • Nascimento
  • Nicanor de Carvalho
  • Othon Valentin
  • Paulo Emílio
  • Paulo Nani
  • Pinho
  • Piorra Mendonça
  • Ricardo Estrade
  • Rubens Sales
  • Sérgio Clérice
  • Sérgio Ramirez
  • Sérgio Valentin
  • Tadeu Ramos
  • Toninho Moura
  • Vágner Benazzi
  • Vail Motta
  • Valmir Louruz
  • Vanderlei Paiva
  • Waldemar Carabina

[editar] Presidentes

  • 1975 - Fauze Metene
  • 1976-1978- Altamirando Negrão Palma
  • 1979-1980- Laerte Pinto da Cunha
  • 1981-1984- Augustin Soliva
  • 1984-1986- Wilson Renato de Lima
  • 1987-1990- Pedro Yves Simão
  • 1991-1992- Pedro Dominicalli
  • 1993-1996- Henrique Ferro
  • 1997- Lindonice de Brito
  • 1997-1998- Carlos Lorusso
  • 1998- Arnaldo Pardal
  • 1998-2000- Cláudio Santiago
  • 2000- Manoel Bueno
  • 2001- José Luis de Almeida
  • 2001/2002 - Pedro Yves Simão
  • 2003 - José Maria de Oliveira*
  • 2003/2004 - Benevides Ferneda*
  • 2005/2006 - Wilson Renato
  • 2007 - Hélio Fontes

Obs: O departamento de futebol estava terceirizado, em 2003 o comando era da empresa São José Empreendimentos e já em 2004 o contole passou a ser da Leiman.

[editar] Ranking da CBF

  • Posição: 76º
  • Pontuação: 164 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

[editar] Referências

[editar] Ligações externas


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Outras línguas

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