Círculo máximo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Círculo máximo, ou Grande círculo, é a designação dada a qualquer círculo traçado sobre a superfície de uma esfera que tem a mesma circunferência que a esfera, dividindo-a em dois hemisférios iguais. A condição pode ser também definida como sendo o círculo traçado sobre a superfície de uma esfera cujo centro coincide com o centro da esfera. O círculo máximo é o circulo de maior raio, e por isso de maior comprimento, que pode ser traçado sobre a superfície de uma esfera. A distância mínima entre dois pontos da superfície de uma esfera são sempre unidos por um arco de círculo máximo, já que aquele tem na geometria esférica topologia análoga à de uma linha recta na geometria plana.
Índice |
[editar] O Círculo Máximo na geografia e astronomia
Em geografia, o círculo máximo é linha traçada sobre a superfície terrestre que, passando por dois quaisquer dos seus pontos, divide o globo em dois hemisférios iguais. Os meridianos e o equador são exemplos de círculos máximos traçados sobre a superfície da Terra.
Os paralelos, com excepção da linha equatorial, por não serem círculos máximos, são todos menores que o equador ou do que qualquer dos meridianos. Tal resulta de uma das propriedades dos círculos máximos: na mesma esfera nenhum círculo que esteja inscrito num plano paralelo àquele onde esteja inscrito um círculo máximo pode ser maior do que este.
Outros exemplos de círculos máximos são o horizonte (no sentido astronómico), o equador celeste e a eclíptica.
[editar] O círculo máximo na navegação
O círculo máximo, neste contexto geralmente referido pelo grande círculo, contém numa superfície esférica, como a da Terra, a rota com a menor curvatura que une dois pontos, e portanto a distância mais curta, sobre a superfície, que os permite ligar. Essa rota é em geral designada por ortodrómica ou por rota de grande círculo, e é aquela que, de forma aproximada, é percorrida pelas aeronaves e navios em viagens de longo curso
O uso de ortodrómicas leva a que as rotas seguidas quando marcadas sobre cartas planas, como acontece nas revistas de bordo dos aviões, pareçam longas curvas com a concavidade virada para a linha do equador. Tal explica a razão porque numa viagem entre os dois lados do Atlântico Norte o avião suba em latitude, e que numa viagem entre a Europa e o Japão as rotas cruzem as zonas circumpolares do Árctico.
[editar] Ver também
- Jet stream
- Ortodrómica
- Loxodrómica
- Isoazimutal