Colégio Militar de Porto Alegre
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O Colégio Militar de Porto Alegre foi criado pelo Decreto nº 9.397, de 28 de fevereiro de 1912, sendo Presidente da República o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca e Ministro da Guerra o General-de-Divisão Adolfo da Fontoura Menna Barreto.
Várias instituições de ensino funcionaram no edifício da atual Avenida José Bonifácio: a Escola Militar da Província do RS (1883-88), a Escola Militar do Rio Grande do Sul (1889-1898), a Escola Preparatória e de Táctica (1898 e 1903-05), a Escola de Guerra (1906-11), o Colégio Militar de Porto Alegre (1912-1938), a Escola Preparatória de Porto Alegre (1939-61) e, novamente, o Colégio Militar de Porto Alegre, desde 1962.
É necessário esclarecer que as origens da Escola Militar remontam ao ano de 1851, quando foi criado o Curso de Infantaria e Cavalaria da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Esta escola passou por várias denominações e sedes provisórias, até se fixar no local então conhecido como Várzea, Campos da Várzea, Várzea do Portão ou Potreiro da Várzea.
Durante essas várias fases, a contribuição de alunos e professores à comunidade rio-grandense foi intensa. Dos primórdios da antiga Escola Militar até o ano de 1911, pode-se destacar a atuação de várias personagens dessa instituição nas mais diferentes áreas.
Pelas centenárias arcadas do Velho Casarão da Várzea transitaram, como alunos, oficiais ou praças, sete presidentes da república (Getúlio Dornelles Vargas, Eurico Gaspar Dutra, Humberto de Alencar Castelo Branco, Artur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista de Oliveira Figueiredo), o que o fez ser alcunhado como "Colégio dos Presidentes", além de um primeiro-ministro (Francisco de Paula Brochado da Rocha), um vice-presidente (Adalberto Pereira dos Santos), vários heróis militares brasileiros (Mal Câmara, Gen Setembrino de Carvalho, Brig Nero Moura, Mal José Pessoa, Mal Bittencourt, Cel Plácido de Castro, Mal Mascarenhas de Morais, Gen Góis Monteiro, Mal João N. M. Mallet, Gen Paula Cidade, Brig Gomes Jardim, Mal Valentin Benício, Mal Mário Travassos e outros), vários ministros, governadores e ocupantes de outros altos cargos políticos, um elevado número de oficiais-generais e outros militares de destaque, eminências da vida civil em todos os campos do conhecimento, como o poeta Mário Quintana, o artista plástico Vasco Prado, o e o escritor Darcy Pereira de Azambuja, além de outras destacadas personalidades.
[editar] Características
Tradicionalmente, o CMPA inicia seu ano escolar com cerca de 1000 alunos, sendo que, via de regra, aproximadamente 57% deles são meninos e 43% são meninas. O ingresso se dá na 5ª Série do Ensino Fundamental e na 1ª Série do Ensino Médio, através de concurso público aberto a toda a população.
Em face do caráter assistencial da norma legal que rege todo o Sistema Colégio Militar do Brasil, os militares transferidos para a sua área de abrangência têm direito a pleitear matrícula direta para seus dependentes, submetendo-se, porém, à existência de vagas.
O Colégio Militar é mantido apenas com verbas do Exército e sua estrutura administrativa (não-docente) é composta, prioritariamente, por militares, sendo uma escola que ministra a Educação Básica normal no País, com as particularidades previstas na Lei de Ensino do Exército. Apesar do que possa parecer indicar seu nome, o CMPA não se dedica ao ensino das artes bélicas e nem visa unicamente a preparação para a carreira militar, sendo esta apenas uma opção de seus alunos.
O colégio possui cento e nove professores, dos quais setenta e um são civis concursados e apenas trinta e oito são militares. Dos militares, trinta e um foram formados por faculdades civis e, após alguns anos de cátedra civil, prestaram concurso para o Quadro Complementar de Oficiais, para exercer funções de magistério. Entre os professores civis que não possuem dedicação exclusiva, a maioria dá aulas em outros colégios e faculdades de Porto Alegre e cidades vizinhas, possibilitando, assim, uma salutar e desejável interação com outras realidades escolares.
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