Colégio Militar de Salvador
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O Colégio Militar de Salvador (ou CMS) é uma escola militar do Exército brasileiro que localiza-se na cidade de Salvador, no estado da Bahia.
Índice |
[editar] Objetivos
O Colégio Militar de Salvador(CMS) tem como objetivo proporcionar o ensino de qualidade nos níveis fundamental e médio a dependentes de militares e civis, residentes na Grande Salvador.
[editar] Histórico
O decreto nº 40.843, de 28 de janeiro de 1957, é assinado pelo Presidente, criando o Colégio Militar de Salvador. Provisoriamente instalado no prédio situado à Rua Agripino Dórea, nº 26, em Pitangueiras, onde funcionava o Instituto de Preservação e Reforma do Estado.
Em 05 de abril de 1957, o Coronel Uchoa assumiu o Comando do Colégio, caracterizando de fato o início das atividades.
O Colégio foi transferido para o Bairro da Pituba em 02 de julho de 1961. Estavam presente na cerimônia de inauguração diversas autoridades, dentre elas, o Governador Antônio Balbino, o Ministro da Guerra General Lott, o Comandante do CMS Coronel Bezerra Cavalcante.
Em 1989 o CMS foi desativado. No ano de 1993 o CMS foi reativado, graças a um convênio firmado entre o Exército Brasileiro e o Governo do Estado da Bahia. No mesmo ano iniciaram-se as obras da 1ª parte do novo Pavilhão de Aula, na mesma área na Pituba.
No ano de 1993 foi realizado o exame de admissão para o preenchimento das 65 vagas para 5ª série. Concorreram 1702 candidatos, entre meninos e meninas.
No dia 03 de fevereiro de 1994, foi inaugurado o pavilhão de aulas com entrada pela Rua das Hortênsias. Compareceram a solenidade o então Governador Antônio Carlos Magalhães, o Comandante do Colégio Coronel Oliveira Freitas e demais autoridades. A aula inaugural foi proferida no Centro de Convenções, pelo Professor Aristides Fraga Lima, primeiro professor de Língua Portuguesa do CMS.
[editar] Ingresso
[editar] Por exame intelectual(concurso)
É considerado habilitado à matrícula no CMS o candidato que, oriundo do concurso de admissão, satisfizer a todas as condições abaixo:
- for aprovado no exame intelectual para aquela série;
- tiver sua classificação compreendida dentro da quantidade de vagas fixadas no edital do concurso;
- apresentar o histórico escolar de acordo com as exigências legais, além dos demais documentos estabelecidos no edital do concurso;
- comprovar, se maior de dezoito anos, que sua situação perante a Justiça Eleitoral e o Serviço Militar está regularizada; e
- for considerado apto na revisão médica.
[editar] Por condições especiais
Independente do concurso de admissão e atendendo as condições do Regulamento do Colégio, é considerado habilitado à matrícula no CMS:
- o órfão de militar de carreira das Forças Armadas, a partir da conclusão da 4ª série do ensino fundamental, independente da data do falecimento do responsável;
- o dependente legal de militar de carreira do Exército, nos termos do Estatuto dos Militares, se o responsável encontrar-se em uma das seguintes situações:
- movimentado, com mudança de sede, para localidade compreendida na área sede de Colégio Militar ou área pioneira, e a apresentação na Guarnição de destino ocorrer durante o ano da matrícula ou nos dois anos anteriores;
- designado para missão no exterior nas condições constantes do Regulamento do Colégio.
- movimentado para Guarnições Especiais ou para áreas pioneiras definidas em Portarias do DEP, ou nelas estiver servindo, à época do início dos estudos da 5ª série do ensino fundamental ou da 1ª série do ensino médio;
- transferido para a reserva remunerada, uma vez comprovada a mudança de sede e a fixação de residência em localidade compreendida na área sede ou pioneira de Colégio Militar, desde que o ato da transferência ocorra durante o ano da matrícula ou nos dois anos anteriores;
- separado judicialmente ou divorciado, e somente para a situação que ocorrer primeiro, cujo responsável legal pela guarda do dependente venha, comprovadamente, a mudar de sede e fixar residência em área sede ou pioneira de Colégio Militar, desde que o ato da homologação por sentença do processo ocorra durante o ano de matrícula ou nos dois anos anteriores;
- o dependente de militar de carreira das Forças Armadas que tenha sido reformado por invalidez, nos termos do Estatuto dos Militares, a partir da conclusão da 4ª série do ensino fundamental.
[editar] Proposta, visão de futuro e valores
[editar] Proposta
O CMS tem como objetivo/finalidade geral proporcionar uma educação integral que ofereça aos jovens “a formação necessária ao descobrimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da vida de cidadão brasileiro”. Busca atingir os objetivos principais nos Ensino Fundamental e Médio, a seguir descritos:
- permitir ao aluno desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos que lhe assegurem um futuro de cidadão cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, em qualquer que seja o campo profissional de sua preferência;
- propiciar ao aluno a busca e a pesquisa incessante de informações relevantes, desenvolvendo, dessa forma, a autonomia, valorizando suas experiências, seu conhecimento prévio e a interação professor-aluno e aluno-aluno;
- valorizar a interação discente como instrumento de desenvolvimento pessoal, considerando diferenças individuais, contribuições, respeito a regras coletivas e atitudes que propiciam o desenvolvimento da autonomia no grupo;
- desenvolver no aluno a visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, incentivando-os, pois, a aprender para vida e não mais, simplesmente, para fazer provas.
- preparar o aluno para refletir e compreender os fenômenos e não para meramente memorizá-los.
- capacitar o aluno à absorção de pré-requisitos fundamentais ao prosseguimento dos estudos acadêmicos e não de conhecimentos supérfluos que se encerrem em si mesmos.
- estimular o aluno para a saudável prática da atividade física, buscando o seu desenvolvimento físico e incentivando-o à prática habitual do esporte
[editar] Visão de futuro
A visão de futuro do CMS é ser uma referência na qualidade de ensino e na educação integral.
[editar] Valores
O CMS cultiva os seguintes valores: amor ao Colégio; responsabilidade; autenticidade; respeito às pessoas; vontade de vencer e espírito de camaradagem.
[editar] Ensino
Para melhor assistir o Subdiretor de Ensino, foi criada a divisão de ensino, que tem como encargo ajudar nas atividades de planejamento, programação, coordenação, execução, controle e avaliação do ensino, da pesquisa e da aprendizagem, assim como na seleção e orientação educacional ou profissional dos alunos. A divisão de ensino foi dividida em duas seções: a psicopedagógica e a técnica.
[editar] A seção psicopedagógica
A seção psicopedagógica é dividida em seis subseções, estas representadas pelas seis primeiras letras do alfabeto.São as subseções e suas subcompetências:
- A - Comunicação: Língua Portuguesa, Literatura e Educação Artística;
- B - Exatas: Matemática, Desenho e Informática Educacional;
- E - Educação Física: Desporto e qualidade de vida;
[editar] A seção técnica
Controle da qualidade de ensino, ou seja, por ela passa todas as provas, planos de aulas, resultados do concurso de admissão e notas.
[editar] A identidade do colégio
[editar] A canção do colégio
Música: 1° Ten Philadelpho Damasceno
Letra: 1° Sgt Benoni R. do Nascimento
É o Colégio o recinto sagrado
Grande templo de luz e saber
Onde, cedo, nos é ensinado
A cumprir com o nosso dever.
Ó mocidade, gloriosa, altaneira
Galardão de um país varonil
Cultuando a sagrada Bandeira
Para a glória do Brasil.
Nossos mestres indicam o caminho:
O trabalho, o saber, o direito
E ao sairmos do nobre cadinho
Possuímos caráter perfeito.
Ó mocidade, gloriosa, altaneira
Galardão de um país varonil
Cultuando a sagrada Bandeira
Para a glória do Brasil.
Mocidade escolar do Brasil
O futuro da Pátria sois vós
Se preciso, tomai o fuzil
Na defesa do berço de heróis.
Ó mocidade, gloriosa, altaneira
Galardão de um país varonil
Cultuando a sagrada Bandeira
Para a glória do Brasil.
[editar] Saudação colégial
E ao Colégio Militar, tudo ou nada? Tudo!
Então como é, como é que é?
Zum, zaravalho, o pum
Zarapim, zoqüé,
O qüé-qüé,
O qüé-qüé,
Zum!
Pinguelim, Pinguelim, Pinguelim,
Zunga, zunga, zunga,
Cate marimbáu, cate marimbáu,
Eixáu, eixáu,
Colégio!
[editar] Uniformes
Os uniformes do colégio militar de salvador são cinco femininos e cinco masculinos.São eles:
- A túnica branca: é o uniforme utilizado em situações, ocasiões e datas especiais.Utilizado regularmente na Atividade Cívica-militar de início e de final de ano, do aniversário do colégio e no 7 de Setembro.
- O garança: para ocasiões especiais, mas um pouco mais casuais, que não requerem o uso da túnica branca.Normalmente, visita de altos oficiais.
- O diário: uniforme que se usa no dia-a-dia do colégio.
[editar] Agremiações
[editar] Banda de música
A Banda de Música do Colégio Militar de Salvador é uma Seção voltada para a Formação Artística Musical do Aluno. Quem participa da Banda, recebe aulas teóricas e práticas, dando-lhes condições para executar os hinos, canções e músicas populares. Podemos destacar o trabalho da Banda no Colégio, nas formaturas feitas semanalmente, que dão aos integrantes deste Estabelecimento de Ensino marcialidade e vibração. Outros destaques são as apresentações no meio civil, servindo assim para integrar a sociedade ao nosso Estabelecimento.
[editar] Infantaria
A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, para-quedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.
[editar] Cavalaria
Desde as suas origens a Cavalaria tem passado por inúmeras modificações, adaptando-se aos avanços tecnológicos da humanidade e às modificações da Arte da Guerra. Esta influência da tecnologia sobre a Arma pode ser avaliada pela gama de meios de combate utilizados desde a antigüidade: plataformas, carros de guerra, elefantes, cavalos, carros de combate e, em alguns exércitos, helicópteros. Estes meios condicionaram a sua doutrina de emprego e as suas possibilidades operacionais e limitações. Em determinados períodos da história, o combate adquiriu características especiais, influenciado por novas descobertas ou sofisticações tecnológicas, que deram aos exércitos vantagens táticas ou estratégicas, modificando as formas de combater. Os cavalarianos, atentos a estas modificações, conduziram a Arma ao longo dos séculos, evoluindo e aprimorando suas táticas de combate e sua doutrina de emprego, adaptando seu equipamento e meios de transporte às evoluções que surgiam. Aqueles que não souberam acompanhar a evolução da arte da guerra, não acreditaram nas mudanças que ocorriam nos campos de batalha ou se apegaram demasiadamente às tradições e seus paradigmas, foram inexoravelmente destruídos ou viram suas unidades serem extintas ou absorvidas por outras Armas, por serem consideradas inúteis e antiquadas ante o aparecimento de novos meios e formas de combate. A Cavalaria é a "Arma da Tradição" e a tradição na Cavalaria significa a "constante evolução doutrinária". Esta página aborda, sucintamente, a história da Cavalaria e a evolução da Arma de Cavalaria no Brasil. Estas considerações foram inseridas por serem consideradas de fundamental importância para a compreensão do "espírito de corpo da Arma" e para o "correto entendimento do papel da Cavalaria no combate", desde os seus primórdios à sua atualidade.
[editar] Artilharia
"É com fogo que se ganham as batalhas; logo, aumente sua Artilharia!" Frederico, o Grande
É baseando nisso que a artilharia ganha seus adeptos.
[editar] Engenharia
"Por vezes construir, por vezes destruir, mas sempre servir."
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A Engenharia de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
[editar] Ver também
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