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Corumbá - Wikipédia

Corumbá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Corumbá, ver Corumbá (desambiguação).
Corumbá
"Capital do Pantanal"
Brasão de Corumbá
Bandeira de Corumbá
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário 21 de setembro
Fundação 1778
Gentílico corumbaense
Lema
Prefeito(a) Ruiter Cunha de Oliveira
PT, no cargo até 2008
Localização
Localização de Corumbá
19° 00' 32" S 57° 39' 10" O
Estado Mato Grosso do Sul
Mesorregião Pantanais Sul-mato-grossenses
Microrregião Baixo Pantanal
Região metropolitana Não há
Municípios limítrofes Porto Murtinho, Paraguai (S), Aquidauana, Miranda, Sonora, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Ladário (L), Bolívia (O) e estado de Mato Grosso (N).
Distância até a capital 434 quilômetros
Características geográficas
Área 64.960,863 km²
População 101.089 hab. est. 2006
Densidade 1,6 hab./km²
Altitude 118 metros
Clima Tropical
Fuso horário UTC -4
Indicadores
IDH 0,771 PNUD/2000
PIB R$ 977.997.385,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 9.917,03 IBGE/2003

Corumbá é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul. É o maior município deste estado em extensão territorial e o maior centro urbano fronteiriço de todo o Norte e Centro-Oeste.

Corumbá é conhecida como cidade branca pela cor clara de sua terra. Localizado às margens do rio Paraguai, grande parte do município é ocupado pelo Pantanal Sul-mato-grossense. Em razão disso, o apelido capital do pantanal denota a importância de Corumbá, que é a principal e mais importante zona urbana da região alagada.

Por se localizar na fronteira com a Bolívia, pode se conhecer cidades vizinhas como Puerto Suarez e Puerto Quijarro, que contam com uma Zona Franca para compras de produtos importados e artesanato boliviano. Curiosidade: dentro do território de Corumbá está localizado o município de Ladário. Juntas, as duas somam 117.669 habitantes.

Índice

[editar] Origens

Vila
Ver artigos principais: Guerra do Paraguai e Tratado de Ayacucho.

Chamada inicialmente como Vila de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, o povoado se ergueu um pouco mais para o sul e por alguns anos foi um simples destacamento militar e transformou-se lentamente em povoado. Atraído pela existência de pedras e metais preciosos (que eram usados por indígenas, que já povoavam a região, como adornos), o português Aleixo Garcia, em 1524, acabou sendo o primeiro a visitar o território, que alcançou o rio Paraguai através do Rio Miranda, atingindo a região onde hoje está a cidade de Corumbá. Nos anos de 1537 e 1538, o espanhol Juan Ayolas e seu acompanhante Domingos Martínez de Irala seguiram pelo rio Paraguai e denominaram Puerto de los Reyes à lagoa Gayva. Por volta de 1542-1543, Álvaro Nunes Cabeza de Vaca (espanhol e aventureiro) também passou por aqui para seguir para o Peru. Também passou por aqui o então governador de Assunção (capital do Paraguai), Domingos Martinez de Irala, que em marcha foi até os Andes.

No século XVIII, visando a um tratado de limites existente, foi fundado pelos espanhóis em 1774 um povoado na foz de Ipané. Em 13 de setembro de 1775 foi oficialmente fundado o Forte Coimbra para a defesa da região. Em 21 de setembro de 1778, efetuou-se a ocupação do local onde se localiza atualmente Corumbá. Nessa mesma data, a mando do Governador da Capitania de Mato Grosso (o Capitão-General Luiz de Albuquerque), o sargento-mor Marcelino Rois Camponês, que comandava uma expedição militar, adquiriu a posse da região para a Coroa Portuguesa, fundando o local e batizando-o com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, sendo então lavrado o termo de fundação.

Município

Em 1800, um incêndio destruiu todo o arraial. Este foi tão violento que poupou apenas uma capelinha de telha (a única que havia). Seu crescimento até essa destruição deixou muito a desejar, pois por um longo tempo era apenas um posto militar. Em conseqüência desse lento progresso, apenas em 26 de agosto de 1838, pela lei provincial, foi elevada à categoria de freguesia. Assustado com o grande desenvolvimento em 1859, em razão da navegação comercial, o Presidente da Província Almirante Joaquim Raimundo de Lamare, riscou e demarcou as ruas, praças e edifícios públicos de Corumbá. Com o rápido progresso, no dia 1º de maio de 1861, foi instalada a Alfândega de Albuquerque para arrecadar impostos. No dia 6 de julho de 1862, por decreto nº 6 do presidente da província Herculano Ferreira Pena é criado o município de Corumbá. Com a invasão em Corumbá (que foi de 1864 á 1867) das tropas do ditador Francisco Solano Lopes, o progresso foi temporariamente bloqueado. No dia 13 de Junho de 1867 (dia consagrado a Santo Antônio), sob o comando do tenente coronel Antônio Maria Coelho, bravos homens brasileiros derrotaram o inimigo e tomaram novamente posse das terras, que até aquele momento, estava sob o domínio paraguaio. Corumbá estava reduzindo a ruínas em 1870.

Cidade

Em 7 de outubro de 1871, com o crescimento retomado, é elevada à categoria de vila. A comarca de Corumbá foi criada por Lei Provincial nº 1 de 10 de junho de 1873 (declarada de segunda estância) e instalada em 19 de fevereiro de 1874. Em 1877, Corumbá dispunha de três praças, dez ruas retas e sua população era de aproximadamente 6 mil habitantes. Em 15 de novembro de 1878, pela lei nº 525, é elevada à categoria de cidade. Já no fim do século XIX, o porto fluvial de Corumbá era o terceiro maior da América Latina e movimentava pelos vapores da rota Europa/Brasil o comércio de peles, charques e outras riquezas da região. Em 1914 possuia quinze mil habitantes e cortada por largas ruas retas e perpendiculares ao rio. Faltava apenas a arborização simétrica para embelezar as avenidas e dar um aspecto de uma metrópole para a época. Getúlio Vargas, antes de ser presidente do Brasil, serviu até a patente de cabo, em 1903. Nessa época Corumbá dividia-se em duas partes:

  • Parte alta: estava situada sobre a elevação calcária (onde se localizavam casas de bazar, bijuterias, relojoarias, bebidas, modas, drogarias, farmácias, livrarias e papelarias, enfim, o comércio retalhista e a varejo. Encontravam-se também imponentes prédios como a Escola Estadual, o quartel do 13° Distrito Militar, a Sociedade Beneficente Italiana, a Intendência Municipal, o Correio, Telégrafo, Quartéis, a bela Igreja e a Escola dos Padres Salesianos, entre outros;
  • Parte baixa: estava situada embaixo da elevação calcária e se comunicava através de duas ladeiras, com uma elevação de mais ou menos 60 metros (esta parte que estava em contato com as águas do rio é o Porto Geral, e era aí que estavam o alto comércio e onde existiam as casas maioristas de importadores e exportadores. Também haviam importantes edifícios públicos e comerciais que se elevavam até três andares, como a Alfândega, a Mesa de Rendas do Estado, o Prédio Wanderley Baís & Cia., o Prédio Vasquez e Filhos e outros).
No início do século XX, o porto de Corumbá atraía navios de várias partes do mundo trazendo mercadorias.
Ampliar
No início do século XX, o porto de Corumbá atraía navios de várias partes do mundo trazendo mercadorias.

Corumbá estava em contínuo progresso, devido ao elemento estrangeiro de que era composta a maioria de sua população (italianos, árabes, libaneses, argentinos, paraguaios, entre outros). Seu porto era atracado por embarcações nacionais e estrangeiras de grande calado. Essas embarcações traziam grandes carregamentos de mercadorias destinadas ao mercado local, além de outras localidades do estado, além do oriente da Bolívia. Em contrapartida levavam produtos de exportação (borracha, couros, charque, ipecacuanha (planta medicinal), entre outros).

Declínio
Porto de Corumbá em 1914
Ampliar
Porto de Corumbá em 1914

Ocultando às vistas dos visitantes, quando chegavam do Rio da Prata, pelas voltas do rio, surpreendia o belo aspecto que se descortinava à entrada do porto da cidade. Da época de prosperidade, Corumbá guarda muitos registros históricos na forma de seus belos casarões e sobrados de estilo único que testemunham a importância da cidade no processo de colonização da fronteira oeste do Brasil. A cidade seguiu tendo apenas o Rio Paraguai como único meio de locomoção da cidade com outras regiões até a primeira metade do século XX. A partir de 1950, a cidade seria afetada negativamente com a chegada da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (privatizada em meados da década de 1990 à Ferrovia Novoeste S.A., atualmente pertence à América Latina Logística S.A.) o que enfraqueceu a economia local e significou o fim do comércio fluvial. Em 1986 a rodovia que liga Corumbá á Campo Grande (BR-262) foi pavimentada pelos militares. A partir de 1990, a concorrência desleal com o mercado boliviano afetou muito o comércio local, fazendo muitos comerciantes a mudarem de ramo. O comércio de importados, que adentrava o país via fronteira com a Bolívia, atraiu muitos sacoleiros e consumidores. A cada dia que passa o turismo e a pesca se transforma na fonte de renda e empregos da região de Corumbá.

[editar] Território

Topônimo

A etimologia do topônimo Corumbá origina-se provavelmente no tupi kuru'mba, que significa "banco de cascalho", Antenor Nascentes de facto confirma que o termo tupi ku'ru tem a acepção de "seixo" e argumento que não se encontra a explicação para o sufixo "'mba".

Fuso horário

O fuso horário é de menos uma hora com relação a Brasília e de menos quatro horas ao Tempo Universal Coordenado.

Localização

Corumbá localiza-se na região do Pantanal sulmatogrossense e próxima da fronteira com a Bolívia, á beira do rio Paraguai. O município é também ponto de parada da ligação ferroviária entre o Brasil e a Bolívia, sendo a última cidade brasileira antes do território boliviano, do qual se separa por fronteira seca.

Hidrografia

Pertence a bacia do prata, sub bacia do Paraguai. Seus principais rios são o Paraguai e o Taquari.

Clima

Tropical úmido, com chuvas de novembro a abril e seca de maio a outubro. Chove em média 100 dias por ano. Os meses de verão são extremamente quentes e os meses de inverno podem se caracterizar por muito frio. Curiosidades:

  1. A temperatura mais baixa registrada na cidade foi de 1.4ºC em julho de 1975;
  2. A temperatura mais alta da cidade até hoje foi de 40.5ºC registrada em outubro de 1987;
  3. A maior precipitação em 24 horas foi registrada em janeiro de 1987 e atingiu 144.9 mm.

Tabela de tempo em Corumbá:

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Média °C 27 26.5 26.7 26 23.1 21.1 21.8 22.7 24.2 26.6 27 27.2 25
T. Mínima Absoluta °C 14.6 15.3 12.4 13 6.2 6 1.4 4.6 9.2 11.6 14 16.2 1.4
T. Mínima Média°C 23.2 23.2 23.5 21.6 20.6 17.2 18.7 18.1 19.7 21.9 22.7 23.1 21.1
T. Máxima Média °C 32.7 32.4 31.9 30.6 28.1 26.2 26.9 28.4 31 32.1 33.1 32.9 30.5
T. Máxima Absoluta °C 37.5 38.3 37.1 36.2 34.3 33.2 34.4 36.8 38.4 40.5 39.9 39.6 40.5
Prec. Média mm 207.1 122.7 137.7 78 53.4 30.5 29.2 32.4 47 82 144 154.2 1118.2
Prec. Máxima 24h mm 1449 76.3 88.7 119.8 76.7 46.6 60.7 75.9 54.8 57.6 101.6 63.6 144.9
Umidade Rel. do Ar % 78.3 80.8 81.6 78.5 80.9 79.2 72.4 72.6 72.5 71.8 75.7 77 76.8

[editar] Urbanização

A cidade estende-se por dois níveis: perto do porto, na parte baixa, ergue-se o casario antigo, de notável valor arquitetônico; a cidade alta, mais nova e bem maior, apresenta a forma de tabuleiro de xadrez. Do ponto de vista urbanístico, não tem nenhuma semelhança com as antigas cidades brasileiras, onde predominam o romântico estilo colonial português. Sua arquitetura é baseada no neoclássico italiano, sendo o mesmo estilo existente na parte central de Assunção, nos subúrbios antigos de Buenos Aires, nas cidades do interior do Uruguai e a maioria das cidades gaúchas da Campanha. Em razão disso, tem características de uma cidade platina dentro do Brasil. Possui um taxa de urbanização muito elevada, atingindo cerca de 90%. Nos últimos anos, em razão de uma melhor qualidade de vida, a população está envelhecendo e a taxa de fecundidade está diminuindo.

Crescimento da população
1970 48.600
1980 67.500
1991 88.360
1993 89.585
1996 89.083
2000 95.700
2004 99.441
2005 100.268
2006 101.089

[editar] Economia

Historicamente já foi bem mais importante que hoje. Possuia o terceiro maior porto da América Latina, além de já ter sido também o principal e mais importante centro comercial da região Centro-Oeste. A cidade é considerada o embrião do Mercosul, pois foi a primeira a manter relações comerciais com países vizinhos, em especial Paraguai e Argentina. As principais atividades econômicas são:

Agropecuária

Tanto a pecuária de leite (esta está presente em todos assentamentos) como a pecuária de corte é muito limitado. Nos assentamento a pecuária de corte é muito pouco expressiva, inclusive a criação de outros animais, que são basicamente utilizados para o consumo. Em assentamentos menores a pecuária de corte é a única atividade, onde predomina o Nelore.

A agricultura também é desenvolvida praticamente apenas nos assentamentos, onde é pratidada as seguintes culturas: frutas (manga, laranja, abacate, limão, melância, banana, goiaba, maracujá e mamão), hortaliças (alface, abóbora, maxixe e quiabo), além de feijão, mandioca, arroz e milho.

Industria

Uma das principais atividades industriais é a extração mineral (extração da Urucum Mineração (extração de ferro e manganês) e da fábrica de cimento Itaú (extração de calcário e areia)). No caso da Ferroligas, apenas é feito o beneficiamento do manganês. O manganês é extraído das minas subterrâneas e o ferro á céu aberto. No caso do manganês, suas minas estão entre as maiores do mundo, podendo ser extraído 30 milhões de toneladas. Na indústria de transformação, é representativa a produção de cimento.

Setor terciário

Basicamente o setor terciário (comércio de mercadorias e prestação de serviços, que na maioria das vezes contratam mulheres) é o que mais contrata mão-de-obra.

Turismo

O turismo predominantemente é o turismo de pesca ás margens dos rios Paraguai (Porto da Manga, baía de Albuquerque, foz dos rios Abobral, Miranda, Morrinhos e Porto Esperança) e Miranda (Passo do Lontra). O eco turismo já começa a ser explorado, apesar de timidamente. O turismo vem ajudando a desenvolver o mercado de trabalho associado com a pesca esportiva.

Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
Ano PIB (em milhares de reais) PIB per capta
1999 372,879 3.909
2000 487,906 5.073
2001 597,766 6.164
2002 704,909 7.208
2003 977,997 9.917

[editar] Divisão territorial

Bairros
Relação dos vinte bairros:
  • 1-Aeroporto
  • 2-Artur Marinho
  • 3-Beira-Rio
  • 4-Centro
  • 5-Centro-América
  • 6-Cervejaria
  • 7-Cristo Redentor
  • 8-Dom Bosco
  • 9-Generoso Ponce
  • 10-Guarani
  • 11-Guatós
  • 12-Industrial
  • 13-Jardim dos Estados
  • 14-Maria Leite
  • 15-Nossa Senhora de Fátima
  • 16-Nova Corumbá
  • 17-Popular Nova
  • 18-Popular Velha
  • 19-Previsul
  • 20-Universitário
Distritos
  • Albuquerque
  • Amolar
  • Forte Coimbra
  • Nhecolândia
  • Paiaguás
  • Porto Esperança

[editar] Administração e política

Corumbá conta com o terceiro maior colégio eleitoral do estado de Mato Grosso do Sul. Seu eleitorado total é de 63.241 (30.488 homens e 32.753 mulheres). Pertencente á Comarca de Corumbá, sua câmara municipal possui 11 vereadores.

Ver artigo principal: Órgãos públicos de Corumbá.
Últimos prefeitos
1997/2000 Éder Brambilla
2001/2004 Éder Brambilla
2005/2008 Ruiter Cunha de Oliveira

[editar] Cultura e turismo

Conserva prédios e casarios de influência européia, com suas histórias, costumes e tradições.
Áreas verdes
  • Eco Parque Cacimba da Saúde
  • Parque Marina Gataas
  • Praça ou Jardim da Independência - Considerada a praça mais tradicional da cidade. Possui um coreto.
  • Praça da República - Possui um obelisco feito em mármore que homenageia os heróis da guerra do Paraguai.
  • Praça Generoso Ponce - Dispõe de infra-estrutura para eventos.
Bibliotecas
  • Biblioteca do Colégio Salesiano de Santa Teresa
  • Biblioteca Estadual Dr. Gabriel Vandoni de Barros
  • Biblioteca Manoel de Barros
  • Biblioteca Municipal Lobivar de Matos
Calendário para eventos
Centros culturais
Gastronomia, bares e danceterias
Dispõe de cerca de vinte restaurantes e 10 bares.
Hospedagem
O número de hotéis em Corumbá é muito reduzido, totalizando cerca de 30 unidades. Motéis totalizam 5.
Monumentos
  • Casa Vasques & Filhos: foi construída em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci e restaurado pelo Programa Monumenta em 2006. Atualmente abriga o Memorial do Homem Pantaneiro, local que visa fortalecer e apresentar a Cidade de Corumbá como um grande centro cultural no Estado, oferecendo à comunidade local e aos turistas um espaço capaz de estimular os fortes sentimentos regionais, na figura e história do Homem Pantaneiro, bem como constituir com mais um atrativo fortalecendo o turismo cultural, por suas características geográficas e históricas gerando o fortalecimento do intercâmbio entre os países vizinhos. Seu gestor é a ONG Instituto Homem Panataneiro.
  • Casario do Porto Geral: no passado, quando era o terceiro maior porto da américa do sul, abrigava grandes empórios, 25 bancos internacionais, curtumes e a primeira fábrica de gelo do Brasil. Foi tombado em 1992 e reformado em 2005.
  • Edificação Comercial Wanderley, Baís & Cia: foi construído em 1876 e reformado em 2005 pelo projeto Monumenta. Que abriga o Museu da História do Pantanal.
  • Estação Ferroviária da Novoeste (antiga Noroeste do Brasil/N.O.B.)
  • Forte Coimbra: foi construído em 1775 para conter invasões estrangeiras.
  • Forte Fortaleza
  • Forte Junqueira: construído em 1871, logo após a guerra do Paraguai. Seu nome é uma homenagem ao ministro da guerra da época, José Oliveira Junqueira, que morreu em 1887. Possui 12 canhões, de 75mm cada, importados da indústria alemã Krupp, mas nunca foram usados. Possui paredes de calcário com meio metro de espessura. Atualmente está situado dentro do Quartel do 17° Batalhão de Fronteira, num penhasco sobre rochas.
  • Mirante São Felipe: Vista de toda a cidade e Ladário. Abriga o Cristo Rei do Pantanal.
  • Prédio Luis de Albuquerque: construído entre 1918 e 1922 pelo Dr. Miguel Carmo de Oliveira (engenheiro ) e por José Antônio Marinho(construtor), sempre foi destinado á educação. A partir de 1980 passou á administração estadual. Em 1984 passou a se chamar Casa de Cultura Luís de Albuquerque.
Museus
  • Memorial do Homem Pantaneiro
  • Museu da História do Homem do Pantanal
  • Museu de História do Pantanal (em breve)
  • Museu do Instituto Luiz Albuquerque
  • Museu do Pantanal

[editar] Esporte

Estádio
Ginásios
  • Centro Múltiplo Lucílio de Medeiros
  • Ginásio do Corumbaense Futebol Clube
  • Poliesportivo de Corumbá
Times de futebol

[editar] Corumbaenses ilustres

[editar] Cidades gêmeas

Dunquerque, França [1]

Pisa, Itália

[editar] Generalidades

Outras informações
Padroeira Nossa Senhora da Candelária
Diocese Corumbá
Área urbana 36 km²
Domicílios 27.504 (est. 2000)
Poder de consumo 0,04% (est. 2005)
Gini 0,620 (est. 2000)
Outros assuntos
Ver artigo principal: Ladário.
Ver artigo principal: Pantanal.

[editar] Galeria de fotos

Corumbá na fronteira

Vista de Corumbá e uma parte da Bolívia.

[editar] Ligações externas

Veja no Commons
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Outros projectos Wikimedia contêm material sobre este artigo.
Capital Campo Grande
Mesorregiões Centro-Norte de Mato Grosso do Sul | Leste de Mato Grosso do Sul | Pantanais Sul-Mato-Grossenses | Sudoeste de Mato Grosso do Sul
Microrregiões Alto Taquari | Aquidauana | Baixo Pantanal | Bodoquena | Campo Grande | Cassilândia | Dourados | Iguatemi | Nova Andradina | Paranaíba | Três Lagoas
Mais de 25.000 habitantes Campo Grande | Dourados | Corumbá | Três Lagoas | Ponta Porã | Aquidauana | Naviraí | Paranaíba | Nova Andradina | Coxim | Amambaí | Sidrolândia | Maracaju | Rio Brilhante

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