Marcos de Azeredo Coutinho
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Marcos de Azeredo Coutinho foi um um explorador brasileiro.
Em 11 de novembro de 1644 o Conselho Ultramarino fez uma consulta na qual menciona que «trinta anos antes, certo Antônio de Azeredo «entrara no país das esmeraldas».
Portugal não esquecia do ouro nem das pedras preciosas... Trata-se de erro de nome, pois certamente a notícia diz resperto a Marcos de Azeredo Coutinho, Antônio era seu filho, que aliás integrou sua expedição.
A entrada de Marcos de Azeredo Coutinho saiu do Espírito Santo, navegou o rio Doce até a barra do rio Coaraci-mirim («rio pequeno do sol«, em língua indígena) hoje rio Suaçuí,entrou pelo rio do Veado, passando pelas margens de uma lagoa para ir à serra e penetrar na região das esmeraldas. As pedras que colheu e enviou ao Rei fizeram sucesso pois no meio delas se teria achado o primeiro diamante do Brasil.
Conta-se que morreu encarcerado por não querer desvendar o segredo, o que é mentira - o Rei de Portugal lhe concedeu o hábito de Cristo e o prêmio de dois mil cruzados, mercês de que não pôde gozar por ter morrido antes de ter sido notificado.
Portugal reviveu o velho assunto das esmeraldas, pensando em Marcos de Azeredo Coutinho. A 7 de dezembro de 1644 o Rei escreveu a D. Francisco de Souto Maior, capitão-mor e governador do Rio, para se entender com afinco e prontidão no serviço dos descobrimentos, por-se em comunicação com Salvador Correia de Sá e Benevides e ambos, por intermédio do Padre Francisco de Morais, deram principio à materia em acordo com os filhos de Marcos, Antônio e Domingos, que haviam andado com o pai e guardavam seu roteiro.
Duarte Correia Vasqueanes tendo recebido a Carta Real que aprovou as provisões expedidas por D. Francisco de Souto Maior, apressou a saída dos irmãos Azeredo, que haviam concorrido com todos os aprestos sem depender da Fazenda Real. A expedição partiu do Espírito Santo em 1647 com 25 canoas, 17 brancos e 150 índios. Romperam o sertão rumo às esmeraldas mas com tanta infelicidade que as pedras apresentadas foram reconhecidas por falsas. Quando voltaram, porém, traziam informações tão completas que Salvador Correia de Sá e Benevides decidiu formar uma segunda tropa dando-lhe por chefe João Correia de Sá seu filho. Esta comitiva foi ainda mais desastrada, sendo inteiramente desbaratada pelos bárbaros.