Miguel Calmon Du Pin e Almeida (desembargador)
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- Nota: Se procura o Marquês de Abrantes, consulte Miguel Calmon du Pin e Almeida.
Miguel Calmon du Pin e Almeida (Santo Amaro da Purificação, 19 de abril de 1843 — Porto Alegre, 30 de outubro de 1886) foi um jurista e político brasileiro.
[editar] Biografia
Era filho do Tenente Coronel Bernardo Calmon du Pin e Almeida e de D. Maria Francisca de Araújo Magalhães. Nasceu no "Engenho Santo Antônio dos Calmon", em Santo Amaro, mas aos oito anos fica órfão do pai, sendo então enviado para o Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), a fim de ser criado pelo tio que lhe emprestou o mesmo nome, o Marquês de Abrantes.
Era já o Marquês figura de renome, em o Brasil e Portugal - considerado o "Estadista de Dois Continentes". No Rio de Janeiro conclui o curso básico, então chamado de "Humanidades", seguindo então para São Paulo (São Paulo), onde cursa Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, com destaque.
Forma-se em 1863 e no ano seguinte é nomeado Promotor de Justiça em Cabo Frio, cargo que exerce por pouco tempo, sendo nomeado juiz de Paraíba do Sul. Algum tempo permaneceu neste cargo, retornando para a cidade natal, onde exerce a advocacia, até 1869, quando volta à magistratura na Bahia.
Em 1871 experimenta a política, elegendo-se Deputado provincial, mas não conclui o mandato, pois é nomeado Chefe de Polícia, no Maranhão. Tão destacado foi sua atuação neste posto que o Imperador D. Pedro II o nomeia, em 1876, Chefe de Polícia da Corte.
Em 1882 volta novamente à toga, juiz em Guaratinguetá, ocasião em que recebe a honraria de "Veador de Sua Majestade a Imperatriz" (certo cargo que existia na corte brasileira). Dois anos depois é juiz no Rio de Janeiro e, depois, Desembargador.
Em 1885 ocupa a presidência da Província do Ceará e, no ano seguinte, a do Rio Grande do Sul.
Mas sua saúde não resistiu a tantas mudanças, falecendo no mesmo mês em que assumiu a nova incumbência. Chefiava a guarnição militar Deodoro da Fonseca daquela província.
