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O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo seu estado mais meridional. Localizado na Região Sul, possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o Oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. Ocupa uma área de 282.062 km² (cerca de 3% de todo território nacional). Sua capital é a cidade de Porto Alegre. É o quarto estado mais rico do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o quinto mais populoso e o terceiro com mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH).
O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a maior guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios, portugueses, italianos, africanos, alemães e asiáticos[3].
Em certas regiões do estado — principalmente na Serra — é possível ouvir dialetos da língua italiana e do alemão[3].
Além de Porto Alegre, tem várias cidades importantes, tais como Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Gravataí, Santa Maria, Viamão e Passo Fundo.
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- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda a terra. >>>
- Trecho do Hino do Rio Grande do Sul, com letra de Francisco Pinto da Fontoura
Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas portugueses estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões. Em 1737, uma expedição militar portuguesa comandada pelo brigadeiro José da Silva Paes foi enviada para garantir aos lusitanos a posse de terras no Sul, objeto de disputa entre Portugal e Espanha.
Ponto geográfico estratégico para a fixação do domínio lusitano, a Barra do Rio Grande de São Pedro constituía-se no local ideal para que lá se instalasse um reduto militar com acesso marítimo ao interior, e em meio caminho entre Laguna e a Colônia do Sacramento.
Em 1737, o Brigadeiro José da Silva Paes transpôs a Barra do Rio Grande de São Pedro, ali fundando o presídio do Rio Grande, e erguendo o Forte Jesus, Maria e José. A foz da Lagoa dos Patos, no Oceano Atlântico, considerada erroneamente como rio, foi a origem do nome da primeira povoação do Rio Grande do Sul, a atual cidade do Rio Grande.
Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território. Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania.
Grupos de imigrantes alemães começaram a chegar a partir de 1824 e de italianos após 1875.
O Rio Grande do Sul, em meados de 1880, apresentava uma economia de caráter fundamentalmente agropecuário, dividida em duas matrizes socioeconômicas: a atividade ligada à pecuária e ao charque na região da Campanha (sul do estado) e a agricultura e o artesanato colonial na Serra (norte do estado). Contudo, a produção de ambas as matrizes dirigia-se para um destino comum: abastecer o mercado interno brasileiro de alimentos, dando ao Rio Grande do Sul a famosa denominação de “celeiro do Brasil”. O estado estava integrado assim em uma divisão regional do trabalho do Brasil: como estado periférico, produzia alimentos e matérias-primas (como o couro) para a atividade agroexportadora no Brasil central. Como o estado produzia bens de baixo valor em um mercado altamente competitivo, a acumulação de capital era relativamente mais baixa no Rio Grande do que no resto do Brasil. Podem-se encontrar nas cidades os famosos CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) onde cultivam-se as tradições do estado.
Contudo, o setor mais progressista da economia sul-rio-grandense daquela época já se tornava a agricultura colonial, a qual apresentava um grande potencial de capitalização, incentivando assim o desenvolvimento das atividades comerciais e industriais no estado.
Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.
A economia gaúcha na República Velha não apresentou uma brusca ruptura em relação às suas características no período do Império. Isto é, o Rio Grande do Sul continuou inserido na divisão regional do trabalho, na economia brasileira: encarregava-se primordialmente de abastecer o mercado interno nacional, com especial atenção à região agroexportadora cafeeira, de bens de base primária, como o charque, produtos agrícolas coloniais e o couro, usados como alimentos e matérias-primas. Porém, o crescimento econômico estadual enfrentava barreiras muito restritivas nessa época: do lado da pecuária, por essa atividade ter sido explorada de maneira meramente extensiva, o crescimento era limitado pela expansão de apenas dois fatores – terra e gado – os quais, por serem mas específicos do que fatores produtivos como capital e mão-de-obra, eram relativamente mais escassos. Do lado da agricultura, mas afetando também a pecuária, o crescimento da produção rio-grandense estava vinculado à expansão da demanda interna brasileira por bens primários, sendo por isso limitado às necessidades do mercado interno brasileiro.
O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 282.062km² e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico.
Floresta boreal, típica dos gelados Planaltos-Rio Grandenses.
O Rio Grande do Sul apresenta quatro tipos de vegetação estapalhadas pelo seu território:
A floresta subtropical é uma floresta mista, composta por formações de latifoliadas e de coníferas. Estas últimas são representadas pelo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que não aparece em agrupamentos puros. A floresta mista ou Mata de Araucárias recobria as porções mais elevadas do estado, isto é, a maior parte do planalto nordeste e partes do centro. Essa formação ocupa grande parte do planalto gaúcho e ainda parte dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, é a única das florestas que sofre maior exploração econômica em todo o Brasil, por ser a única que apresenta grande número de indivíduos da mesma espécie (pinheiros) em agrupamentos suficientemente densos (embora não puros) para permitir ainda mais o extrativismo vegetal.
Predomina no sul e leste gaúcho. Existencia das Pradarias propícias a produção de gado. Em uma área na altura da cidade de Alegrete existem areais, comumente confundidos com desertos. A área "desertificada" não tem caracteristicas diretamente ligadas a um deserto, como as geadas por exemplo, que cobrem de branco essa mancha na Campanha Gaúcha todos invernos. A ocorrência dos areais é natural, porém tem se agravado devido à ação antrópica.
Vegetação úmida ao longo do litoral gaúcho, com grandes extenções de areia.
Abrange as demais regiões gaúchas, a Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. Acompanhava o litoral do país do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai.
O clima do Rio Grande do Sul é o subtropical úmido (Cwa), de estações bem definidas e com invernos rigorosos e verões amenos. Devido à sua latitude, apresenta diferenças do clima do resto do Brasil.As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno do Brasil, chegando a -6° C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasionalmente precipitação de neve. O limite gaúcho foi de -13° C no ano de 1996 no município de São José dos Ausentes. No oeste do estado, nas cidades de Itaqui e São Borja, ocorrem os "veranicos", que são temperaturas fora das médias da estação.
- Temperaturas
Podendo chegar a extremos de máximo ou mínimo, como a -10° C no inverno e 40°C no verão. Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão gaúcho, onde em cada uma já registraram temperaturas beirando os 40° C.
O Rio Grande do Sul é um dos estados do Brasil mais atingidos por esse tipo de fenômeno. O maior tornado já registrado no estado foi o de Muitos Capões. Abaixo, todos os tornados já registrados no estado:
O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte ultrapassando os 1000 m e podendo chegar a menos de 100 m no Vale do Taquari.
Vista do cânion do Itaimbezinho
O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de cima da Serra, com 1410 m, à beira da Serra Geral.
O Rio Grande do Sul tem quatro unidades morfológicas: Planalto Meridional, Depressão Central, Escudo Sul-Rio-Grandense e Planície Costeira
[editar] Planalto meridional
Formado por rochas basálticas da era Mesozóica, essa área fica a nordeste do estado, onde se encontram as partes mais altas do estado, podendo chegar aos 1000 metros. O ponto mais alto é o Pico do Monte Negro, na cidade de São José dos Ausentes, com 1410m.
[editar] Depressão central
Ao centro existe a Depressão Central, que são terrenos de baixa altitude ligados de leste a oeste, beirados por terras baixas, não passando de 400 metros de altitude, onde se encontram importantes cidades como Porto Alegre, Bagé e São Gabriel.
[editar] Escudo sul-rio-grandense
Logo ao sul localiza-se o Escudo Sul-rio-grandense, também conhecido como Serras de Sudeste, que é formado de rochas do período Pré-Cambriano, e por isso desgastado pela erosão. O ponto mais alto não ultrapassa os 600 m de altitude. Abrange cidades como Camaquã e Canguçu.
[editar] Planície costeira
Abrange toda a faixa litorânea do Rio Grande do sul e algumas áreas da Grande Porto Alegre, onde o terrenos estão em baixa altitude. Corresponte a uma faixa arenosa com mais de 622 km de extensão, com grande ocorrência de lagunas e lagos, as mais famosas são: Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. Na cidade de Torres, se localiza a única ilha oceânica do estado, a Ilha dos Lobos.
Abrange o porto mais importante do estado, o de Rio Grande, e cidades como Torres e Capão da Canoa.
[editar] Hidrografia
A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser classificada em três regiões: Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai, cujas águas drenam para o rio Uruguai; Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, cujas águas drenam para o rio Guaíba; e Região Hidrográfica das Bacia do Litoral, cujas águas drenam ou para a lagoa dos Patos e Mirim ou direto para o Oceano Atlântico). O uso do solo na primeira está diretamente vinculado às atividades agropecuárias e também agroidustriais. Os principais rios do Estado são: Uruguai, Ijuí, Jacuí, Guaíba, Caí, Taquari, Ibicuí, Pelotas, Camaquã e Sinos
[editar] Mesorregiões, microrregiões e municípios
Ver artigos principais: Mesorregiões do RS, Microrregiões do RS e Municípios do RS.
O estado Rio Grande do Sul é dividido em sete (7) mesorregiões, trinta e cinco (35) microrregiões e quatrocentos e noventa e seis (496)municípios, segundo o IBGE.
O estado do Rio Grande do Sul dividido em suas mesorregiões, microrregiões e municípios.
[editar] Aglomerações urbanas
[editar] Aglomeração Nordeste
Abrange o núcleo Caxias do Sul-Bento Gonçalves, com uma população de aproximadamente 680.000 habitantes
[editar] Aglomeração sul
Com duas das maiores cidades do estado, Pelotas e Rio Grande, tem a 2° maior população no estado nas aglomerações: aproxima-se de 600.000 habitantes
[editar] Aglomeração litoral norte
Praia da Guarita, na cidade de
Torres
Abrange as cidades turísticas de Torres, Tramandaí e Capão da Canoa, com uma população em torno de 270.000 habitantes.
[editar] Grande Porto Alegre
A Região Metropolitana de Porto Alegre é a maior do Sul do Brasil, e a 4° maior do Brasil. A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida como a Grande Porto Alegre, reúne 31 municípios do estado do Rio Grande do Sul em intenso processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital Porto Alegre, formando com seus municípios lindeiros uma mancha urbana contínua.Sua população é de 4.101.042 habitantes, com uma densidade demográfica de aproximadamente 414,78 hab/km². Conta com os municípios de:
[editar] Problemas ambientais
O Rio Grande do Sul enfrenta diversos problemas ambientais em seu território, resultantes da má apropriação dos recursos naturais. Muitos desses problemas são facilmente indentificáveis, por abrangerem grandes extensões territoriais e por afetarem diretamente na qualidade de vida da população. Na região da campanha, próximo da cidade de Alegrete, existe um grande pedaço de terra em "processo de desertificação", ocorrido pelo uso extensivo de gado. Atualmente, a grande preocupação é da substituição dos campos (pampa), pelo plantio de eucaliptos e pinus, que deterioram a fertilidade do solo, modificando o ecossistema típico desta região. A monocultura de eucaliptos e pinus em grande área, antes pasto para o gado ou mata atlântica, vem sendo praticada pela instalação de empresas multinacionais, sem controle de políticas ambientais que protejam o meio ambiente.
O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, nesta ultima temos falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar a dentro em uma altura de 30 metros. As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul devido as temperaturas baixíssimas, chegando a -10°C e com nevascas frequentes, para a felicidade dos turistas. Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, dos quais são uns dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode se encontrar as melhores vinículas do Brasil. Ainda a oeste, se encontra as Missões Jesuítas, nas cidade de São Miguel das Missões.
[editar] Proteção a natureza
[editar] Parques Nacionais
- Aparados da Serra (RS-SC), criado pelo decreto 47.446 (07/12/1959), com 10.250 ha, onde se encontra o Itaimbézinho, um dos maiores cânions do Brasil.
- da Lagoa do Peixe, criado pelo decreto 93.546 (06/11/1986), com 34.400 ha.
- da Serra Geral, RS-SC, criado pelo decreto 531 (05/05/1992), com 17.3000 ha, onde estão se destacam cânions como o Fortaleza, o Churriado e o Malacara.
[editar] Parques estaduais
O Rio Grande do Sul, conforme censo do IBGE em 2006, totalizou 10.978.587 , com 20 cidades com mais de 100.000 habitantes, tendo duplicado sua população em relação a 1960. Ocupa o quinto lugar entre os estados brasileiros e vem mantendo esta posição desde 1940, à exceção de 1970, quando o Paraná ocupou o quinto e o Rio Grande do Sul o sexto lugar, devido principalmente à intensa emigração de rio-grandenses para outros estados nessa década.
O Rio Grande do Sul pode ser considerado homogêneo em relação à distribuição das cidades em seu território, com exceção da Grande Porto Alegre, que concentra 4.200.000 habitantes aproximadamente
[editar] Demografia
A "Cascata do Caracol", em
Canela.
O Rio Grande do Sul é um dos estados mais europeizados do Brasil, e tem sua população derivada sobretudo da imigração e colonização européia do século XIX. Os principais imigrantes foram os portugueses, espanhóis, italianos e alemães, somados aos ameríndios e escravos africanos. Podemos citar entre os grupos de imigrantes minoritários: poloneses, irlandeses, suíços, austríacos, franceses, ingleses, russos, holandeses, judeus, árabes, libaneses, turcos, lituanos, estado-unidenses, japoneses, argentinos, chineses, entre outros. O crêscimento vegetativo esta em torno de 1.1% ao ano, tem uma população referente a 10.978.587 em 2006 e é, segundo o IBGE, composto por:
- 84% Brancos (dos quais 3 milhões são descendentes de italianos e 2,5 milhões de alemães)
- 10% Mestiços
- 6% Negros
Ao analisarmos as 22 regiões do estado, constata-se que sete apresentam crescimento acima da média estadual, estando seis delas situadas no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul. Isto indica uma concentração populacional cada vez mais intensa nas regiões em torno deste eixo. A região do Paranhana-Encosta da Serra, com 2,94%, seguida do Litoral, com 2,83% são as que possuem as taxas mais altas do estado. Quinze cresceram a taxas inferiores à média ou apresentaram taxas negativas. As Missões, Fronteira Noroeste, Noroeste Colonial e Médio Alto Uruguai apontam para uma perda significativa de população com taxas entre _0,04% e _ 0,86%.
[editar] Milicianos, portugueses e espanhóis
Anteriormente, no século XVIII, o Rio Grande do Sul era uma região disputada entre portugueses e espanhóis. A ocupação iniciou-se de fato com os milicianos, que eram tropeiros de São Paulo e Minas Gerais, sendo reforçada com a vinda de casais açorianos na década de 1750. Essa imigração açoriana foi promovida pela Coroa Portuguesa, para estabelecer o domínio português na região.
Os espanhóis introduziram a criação de gado, que rapidamente tornou-se a economia predominante no Rio Grande do Sul. A população se concentrava nos pampas, tendo havido uma fusão de costumes espanhóis, portugueses e indígenas, que deram origem ao tipo regional gaúcho. Embora o gaúcho fosse mais português que espanhol, a influência cultural vinda dos países vizinhos tornaram os gaúchos dos pampas bastante hispanizados, a ponto de falarem um dialeto que misturava elementos espanhóis e portugueses.
[editar] Povos ameríndios
Os primeiros povos ou povos originais da região do atual estado do Rio Grande do Sul já estavam aculturados, em boa parte, especialmente devido ao estabelecimento das missões jesuíticas católicas no século XVIII (ver Padre Roque Gonzales, filho de pai espanhol e de mãe nativa do Paraguai - o primeiro estrangeiro/europeu a pisar em solo riograndense). Porém a relação dos gaúchos com os povos indígenas era extremamente conflituosa, embora a miscigenação entre os dois grupos tornou-se algo inevitável. Ainda hoje (2006) existem pequenos grupos de povos aborígenes que lutam para manter suas identidades. Por exemplo, os mbyás-guaranis e os caingangues ou kaingang).
[editar] Escravos africanos
As pessoas escravizadas de origem africana começaram a ser levadas em maior número ao estado do Rio Grande do Sul a partir do final do século XVIII, com o desenvolvimento das charqueadas e chegaram a representar metade da população rio-grandense em 1822. Eram em sua maioria originários de Angola. O Rio Grande foi o segundo estado brasileiro em número de escravos na primeira metade do Século XIX, perdendo apenas para a Bahia. Todavia, grande parte dessa população afro-gaúcha iria morrer durante a Guerra do Paraguai e a Guerra dos Farrapos, chegando a cair de 50% em 1822, para 25% do total da população da província em 1858. Outro fator importante para a dimuição da participação dos negros na população gaúcha, durante o século XIX, foi o tráfico interno. Com o bloqueio inglês do tráfico negreiro no Oceano Atlântico, foi natural a transferência de escravos de estados com economias que não necessitavam de muita mão de obra, como a gaúcha, para estados cafeeiros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, os negros são um terço da população gaúcha, concentrando-se em cidades médias e grandes, principalmente na Grande Porto Alegre.
[editar] Imigrantes alemães
Parque Histórico da cidade de
Lajeado.
A população do Rio Grande do Sul não passava de 100 mil pessoas no ano da Independência do Brasil, composta por estancieiros e seus escravos, sendo a grande maioria concentrada na região dos pampas ou na região de Porto Alegre. Preocupado com a escassez de habitantes e a cobiça dos países vizinhos sobre o Sul do Brasil, o Imperador Dom Pedro I resolveu atrair imigrantes para a região. Casado com a princesa austríaca Dona Leopoldina, o imperador optou pelos imigrantes alemães, conhecidos por serem trabalhadores e guerreiros. O major Antonio Schaffer foi mandado para a Alemanha e ficou responsável por encontrar pessoas que estivessem dispostar a imigrar para o Brasil. Nos arredores de Hamburgo, o major agrupou 9 famílias, ao todo 39 pessoas que, após vários dias de viagem, chegaram ao Rio de Janeiro e mais tarde foram encaminhadas para o Rio Grande do Sul. Os primeiros alemães chegaram, ao que seria atualmente a cidade de São Leopoldo, a 25 de julho de 1824. Foram-lhes prometidos 50 hectares de terra para cada família, além de porcos, cavalos e sementes para que pudessem se desenvolver. Apenas as terras foram dadas, sendo os alemães prontamente abandonados à própria sorte nos primeiros anos. A região era coberta por florestas e os imigrantes tinham que construir suas própias casas e desenvolver a terra para sua sobrevivência. Nos primeiros 6 anos, entraram no Rio Grande do Sul 5.350 alemães. Apesar de abandonados pelo governo brasileiro, os colonos se expandiram por toda a região do Vale do Rio dos Sinos, mantendo-se distantes dos estancieiros gaúchos que estavam à procura de mão-de-obra barata para criar o gado.
Nos primeiros 50 anos de colonização, foram introduzidos mais de 30 mil alemães no Rio Grande do Sul. Eles se agruparam em diversas colônias rurais, dependendo da região de origem. Porém, com o passar do tempo, houve a mistura de alemães das mais diversas partes da Alemanha. As colônias nasceram principalmente na beira de rios, e ali nascia um novo Rio Grande do Sul, totalmente diferente do mundo gaúcho. Os colonos alemães criaram em terras brasileiras o ambiente que deixaram na Alemanha, mantendo a língua alemã e as tradições germânicas. Mas, com o decorrer da colonização, inevitavelmente os colonos alemães passaram a ter contato com a população gaúcha, ocorrendo o fenômeno do abrasileiramento ou gauchamento desses imigrantes.
Na região do Vale dos Sinos, os alemães deram os primeiros passos da indústria brasileira. Ali foram criadas fábricas de sapatos, têxtil e de algodão, principalmente para o mercado regional.
[editar] Imigrantes italianos
Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os alemães estavam enfrentando problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. Em 1875, chegou o primeiro grupo, vindos principalmente do Vêneto, e se instalaram no que atualmente são as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves. Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos. De 1875 à 1914, cerca de 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efutuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. No alto das serras nascia um Brasil peculiar, com gente que falava alto e chegada com grandes famílias em busca de terras para plantarem e sobreviverem. Nas regiões altas do Sul do Brasil surgiu um Brasil altamente italianizado.
[editar] Comunidade judaica
A comunidade judaica do Rio Grande do Sul é a terceira maior do Brasil, depois das de São Paulo e Rio de Janeiro. A comunidade gaúcha forma uma minoria inserida e integrada na sociedade rio-grandense, onde conta com cerca de quinze mil membros, representados pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul, entidade criada em 1961. Este grupo social está concentrado, em sua grande maioria (90%), em Porto Alegre, e é composto de um grande número de profissionais liberais e empresários, congregando, ainda, diversos membros que se destacam nas áreas culturais, artísticas e acadêmicas. Existem comunidades organizadas no interior do Estado, as maiores se encontram nas cidades de Santa Maria, Passo Fundo, Erechim e Pelotas.
[editar] Línguas minoritárias
Além do português, no Rio Grande do Sul também são faladas outras línguas como o kaingang ou o mbyá-guaraní, de povos autóctones.
Considerável parte do povo gaúcho, em geral os descendentes de imigrantes alemães e italianos, dentre outros, também falam os seguintes idiomas:
- Riograndenser Hunsrückisch (um idioma regional sul-brasileiro falado aí desde há quase dois séculos pela maioria dos teuto-brasileiros no Rio Grande do Sul) também conhecido como Alemão Hunsrückisch. Hoje o número de falantes é de pelo menos um ou dois milhões, se não mais [Carece de fontes], de acordo com as estimativas mais aceitas por especialistas.
- Outras línguas, finalmente, em menor escala, ainda existem vários outros núcleos de idiomas e dialetos no Rio Grande do Sul (i.e. polaco, lituano, árabe ou iídiche.)
- Sou gaúcho forte, campeando vivo
- Livre das iras da ambição funesta;
- Tenho por teto do meu rancho a palha,
- Por leito o pala, ao dormir a sesta.
- Monto a cavalo, na garupa a mala,
- Facão na cinta, lá vou eu mui concho;
- E nas carreiras, quem me faz mau jogo?
- Quem, atrevido, me pisou no poncho?
- João Simões Lopes Neto
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a indígena propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por portugueses, espanhóis, além daimigrantes alemães e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
[editar] Movimentos independentistas
A idéia de formação de um futuro país independente do Brasil é recorrente no meio social sulista. Pode-se citar como principais movimentos de emancipação o da República dos Pampas e o do O Sul é o Meu País. Apesar destes grupos apresentarem-se como representantes dos habitantes do Rio Grande do Sul e demais estados do Sul, não existe qualquer estudo que comprove o quanto estes movimentos são representativos na região. Seus defensores alegam que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná constituem uma nação e, destarte, reclamam o direito à autodeterminação política, econômica, social e cultural, baseando-se na expectativa de auto-suficiência para poder constituir um estado.
De cunho mais radical, o movimento da "República dos Pampas" tinha como proposta uma separação definitiva da região Sul em relação ao restante do Brasil. Já o movimento "O Sul é o Meu País" propõe um estado brasileiro confederado, no qual o poder central - inspirado em algumas características do sistema utilizado nos EUA - teria uma menor influência nos estados. Desta forma, este último movimento estipula que seria criada "uma unidade nacional calcada no respeito às diferenças regionais"[4].
Apesar de representantes do movimento O Sul é o Meu País apresentarem um discurso mais moderado, inclusive conquistando entusiastas em muitos outros estados brasileiros com a idéia de que apenas buscam um estado confederado e sem preconceitos - conforme apresentado na sua Carta de Princípios, na qual consta expressamente que pautam-se "contra qualquer forma de manifestação ou ato discriminatório" -, entrevistas concedidas por simpatizantes do movimento mostram um discurso desalinhado com este documento, como por exemplo, o caso de um simpatizante, editor de livros de cunho discriminatório, em entrevista dada a um jornal de Joinvile, ao afirmar que o movimento deseja formar um país branco e sem judeus[5].
O movimento "O Sul é o Meu País", principalmente após a visível polarização entre os estados brasileiros na última eleição, está tomando um novo fôlego. Mensagens estão sendo distribuídas via Internet para estimular a divulgação dos seus ideais. Muitas destas mensagens em fóruns de discussão chegam a "criar mutirões" para edições - e possíveis atos de vandalismo - nos artigos referentes à região Sul do país[6] na Wikipédia.
Tendo 8,8% do PIB nacional, a economia do Estado é baseada na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química). Há que ressaltar o surgimento de pólos tecnológicos importantes no Estado na década de 1990 e no início do século XXI, nas áreas petroquímica e de tecnologia da informação. A industrialização do Rio Grande do Sul está elevando sua participação no PIB brasileiro, trazendo investimento, mão-de-obra e infra-estrutura para o Estado. Atualmente, o Rio Grande do Sul está em quarto lugar na lista de estados mais ricos do Brasil.
Com uma população de quase 11,0 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul é a quarta maior economia nacional, pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto (PIB), que chega a 8,8% do PIB nacional, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente. A economia do estado possui uma associação com os mercados nacional e internacional superior a média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha tem oscilado conforme a evolução da economia do Brasil e também de acordo com a dinâmica das exportações.
[editar] Agricultura
O Rio Grande do Sul apresenta-se como um estado que se destaca pela sua produção agrícola e pecuária. O setor agropecuário apresentou, em 2004, uma participação de 15,9% no Produto Interno Bruto do estado. No entanto, sabe-se que esta participação é ainda maior se considerada a repercussão na cadeia produtiva que o setor movimenta. Principais Cultivos:
Soja, arroz, milho, trigo, fumo, mandioca, feijão, amendoim, erva mate, cana-de-açúcar, batata, maçã, uva, laranja, pêssego e banana.
A maior concentração do rebanho gaúcho está no oeste e sul do estado, junto à presença dos campos ou integrado com a produção de arroz. As quatro regiões que apresentam maior rebanho, correspondendo a 57,3% do rebanho gaúcho são: Fronteira Oeste, Sul, Central (10,8%), e Campanha. Destacam-se os municípios de Santana do Livramento com 593.601 cabeças, Alegrete com 558.948, Dom Pedrito com 450.558 e São Gabriel com 414.414 cabeças. No estado: bovinos, suínos, aves e ovinos
Os dados da estrutura do PIB do estado mostram que a indústria responde cerca de um terço (1/3) da economia do Rio Grande do Sul, sendo a maior fatia desta participação responsabilidade da indústria de transformação, já que a indústria extrativa mineral possui uma participação pouco expressiva dentro da economia gaúcha. O estado apresenta uma indústria diversificada que se desenvolveu a partir das agroindústrias e de outros segmentos ligados ao setor primário. A matriz industrial estruturou-se sobre quatro complexos básicos: o agroindustrial, que inclui as indústrias de alimentos, bebidas e as que utilizam insumos agrícolas; o complexo coureiro-calçadista; o complexo químico; e o complexo metal-mecânico. A indústria de transformação gaúcha alcançou a segunda posição no parque nacional.
Setores:
[editar] Exportações
A balança comercial do estado apresentou algumas oscilações durante os anos 90, decorrentes dos planos econômicos que afetaram a relação de competividade, principalmente no período de câmbio sobrevalorizado, somada ao próprio processo de abertura da economia acelerado a partir do início da década. A essa trajetória deve-se acrescentar a emergência do projeto de integração econômica do Cone Sul: a constituição do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
[editar] Horário e energia
O fuso horário é igual ao de Brasília: três horas a menos em relação a Greenwich - UTC-3. Uma vez por ano - em geral entre outubro e fevereiro - adota-se o horário de verão, no qual os relógios são adiantados uma hora para poupar energia. A tensão elétrica no estado é de 220 volts.
[editar] Transportes
O Rio Grande do Sul apresenta uma importante malha hidroviária, concetrada nas bacias Litorânea e do Guaíba, nessas bacias estão os principais rios de rota: Jacuí, Taquari, Sinos
Além do Guaíba e Lagoa dos Patos. Atualmente a navegação no Rio Uruguai é de pequena importância, assim como o seu principal alfuente, o Ibicuí, o único rio que apresenta uma condição navegável. As principais rotas hidrovias do estado é Porto Alegre-Rio Grande, que aprensenta calado de 5,2m. As principais cargas no sentido Rio Grande: Produtos petroquímicos, Derivados de petróleo, Óleo de soja e Celulose
No sentido Porto Alegre destacan-se os fertilizantes.
O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto der multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenhas o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005 chegou a 18.000.000 de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas.
[editar] Aeroportos
O Aeroporto Salgado Filho, localiza-se em Porto Alegre e é o mais influente do estado, tendo uma movimentação de 2,8 milhões de passageiros no ano, envolnvendo o movimento de 64.000 aeronaves por ano. Em setembro de 2001 foi concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até 4 milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.
O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260km de linhas ramais e ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola de 1m, sendo que apenas 5[quilômetro|km]] apresenta bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias. Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, em Cruz Alta e Uruguaiana.
BR 116 na altura da cidade de
Canoas.
O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal. A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. Principais Rodovias:
[editar] Administração
Governadores mais recentes:
Ver também: Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2006
[editar] Telecomunicações
O sistema de telecomunicações do Rio Grande do Sul se encontra em expansão na área de telefonia fixa e pública, e na área de telefonia móvel.
A telefonia móvel celular teve início no estado em 1992, com apenas 600 acessos e com duas empresas prestadoras de serviço. Já em 2001, o estado contava com quase dois milhões de acessos, apresentando uma densidade de aproximadamente 19,4 acessos/100hab.
Como exemplos de ídolos do esporte, o estado conta com Daiane dos Santos, vencedora de principais competições na ginástica como o Campeonato Mundial, e Ronaldinho Gaúcho, eleito o melhor jogador de futebol do mundo duas vezes. O Rio Grande do Sul possui atualmente três times de futebol pertencentes à primeira divisão do futebol brasileiro. São eles:
[editar] Referências
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas