O Sul é o Meu País
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O Sul é o Meu País é um movimento cujo objetivo é estabelecer uma reforma do atual regime federalista brasileiro e a formação de um novo país com a união dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, correspondente à Região Sul do Brasil.
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[editar] Sobre o movimento
Apesar do foco dos estudos realizados pelo movimento ser a emancipação dos três estados mais meridionais do Brasil, a "suposta" independência da região Sul seria apenas uma consequência da emancipação política e econômica de todos os estados brasileiros através da adoção de um regime confederado. Desta forma, o movimento estipula que seria criada "uma unidade nacional calcada no respeito às diferenças regionais"[1]. Os defensores alegam que os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná possuiriam características próprias e distintas do restante do país, e destarte reclamam o direito à autodeterminação política, econômica, social e cultural, baseando-se na expectativa de auto-suficiência para poder melhor direcionar os recursos do estado para atender às suas peculiaridades regionais.
[editar] Precedentes
O fundamento separatista está presente desde os primórdios da colonização, sendo que o movimento inspira-se na história como suas raízes. Já no século XVIII o índio guarani Sepé Tiaraju havia exclamado "Esta terra tem dono!", durante a Guerra Guaranítica, que acabou destruindo as evoluídas missões jesuíticas no Rio Grande do Sul, Paraná, Argentina e Paraguai . No século XIX a Revolução Farroupilha eclodiu na República Rio-Grandense de 11 de setembro de 1836 e na República Juliana em Santa Catarina. No século XX, chegou a ser declarada uma monarquia "sulista" durante a Guerra do Contestado. O movimento "O Sul é o Meu País" (MSP) foi fundado em 1993, buscando reviver os supostos ideais independentistas sulistas.
O movimento baseia-se no conceito de autodeterminação dos povos e não constitui um partido político. Suas idéias não são defendidas oficialmente por nenhum parlamentar dos estados do Paraná, Santa Catarina ou Rio Grande do Sul.
Um dos fortes pontos visados pelo movimento é a descentralização do poder, que em um país muito grande se concentra na mão de poucos, o que dificulta e inviabiliza o crescimento da região (e da nação como um todo).
[editar] Formas de atuação
O movimento estabelece reuniões periódicas em diretórios espalhados por vários municípios da Região Sul, estando o principal localizado na cidade de Brusque, Santa Catarina. Em geral, assim como grande parte dos movimentos separatistas no Brasil e no mundo, atuam preferencialmente pela internet, através de fóruns, salas de bate-papo e comunidades em sites de relacionamento como o Orkut.
[editar] Formas de propaganda do movimento
O movimento produz cartazes, canções, camisas e broches para propagar a idéia de independência da região Sul. Produz também vídeos espalhados pela internet como no YouTube. Em geral, os símbolos usados mostram o mapa político da Região Sul, com as siglas de cada estado, nas cores branca, azul e amarela. A presença de três estrelas brancas é recorrente, representando os três estado que formam a Região Sul. Em alguns dos cartazes aparecem a inscrição "Nação Sul-brasileira", apesar dos questionamentos a respeito da veracidade em se referir ao Sul como uma nação. E ainda, há independentistas que não gostam da referência ao Brasil em nenhuma hipótese, preferindo o termo "Nação Sulista".
