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Sacrifício - Wikipédia

Sacrifício

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sacrifício é a prática de oferecer alimento, ou a vida de animais ou pessoas, aos deuses, como ato de propiciação ou culto. O termo é usado também metaforicamente para descrever atos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem.

Índice

[editar] Teologia do sacrifício

A teologia do sacrifício permanece uma questão em aberto, não apenas para as religiões que ainda realizam rituais de sacrifício, mas também para as que não mais os praticam, ainda que suas escrituras, tradições e histórias façam menção a sacrifício de animais. As religiões apresentam diversas razões pelas quais os sacrifícios podem ser realizados.

  • Os deuses necessitam do sacrifício para seu sustento e para a manutenção de seu poder, que diminuiria sem o sacrifício.
  • Os bens sacrificais são utilizados para realizar uma troca com os deuses, que prometeram favores aos homens em retribuição pelos sacrifícios.
  • A vida e o sangue das vítimas dos sacrifícios contêm mana ou algum outro poder sobrenatural, cuja oferenda agrada os deuses
  • A vítima do sacrifício é oferecida como bode expiatório, um alvo para a ira dos deuses, que de outra maneira recairia sobre todos os homens.
  • Os sacrifícios privam as pessoas de comida e de outras comodidades, e como tal constituem uma disciplina ascética.
  • Coisas sacrificadas geralmente se tornam parte da renda da organização religiosa, por vezes base da economia para sustentar padres e templos.
  • O sacrifício é, na verdade, parte de uma cerimónia. Por vezes é consumido pelos fiéis. Habitualmente incorpora uma forma de redistribuição em que os pobres obtêm parcela maior do que sua contribuição.
  • Na Bíblia hebraica, Deus ordena que os israelitas ofereçam sacrifícios de animais no santuário, ou tabernáculo. Quando os israelitas já haviam chegado à terra de Canaã, ordenou-se que todos os sacrifícios terminassem, exceto os que aconteciam no Templo de Jerusalém. Na Bíblia, Deus pede sacrifícios como um sinal de sua aliança com povo de Israel.

[editar] Sacrifícios no Judaísmo

No Judaísmo, o sacrifício é conhecido como Korban, palavra oriunda do hebreu karov, que significa "vir para perto de Deus".

Judeus medievais como Maimônides reinterpretaram a necessidade de sacrifícios. Em sua visão, Deus sempre colocava os sacrifícios abaixo de orações e da meditação filosófica. No entanto, Deus entendia que os israelitas estavam acostumados aos sacrifícios animais, que as tribos pagãs realizavam como forma de comunicação com seus deuses. Assim, na visão de Maimônides, era natural que os israelitas acreditassem que o sacrifício fosse necessário na relação entre o homem e Deus. Maimônides concluiu que a decisão de Deus de permitir sacrifícios era uma concessão às limitações psicológicas do homem. Era esperado que os israelitas passassem de sacrifícios à adoração pagã em pouco tempo.

[editar] Sacrifício no Islão

O sacrifício de um animal, emlíngua árabe, se diz Qurban (قُرْبَان). No entanto, a palavra possui em certas regiões uma conotação pagã. Na Índia, porém, a palavra qurbani é utilizada para o rito islâmico de sacrifícios de animais.

No contexto islâmico, o sacrifícios de um animal é comumente referido como Udhiyah (أُضْحِيَّة), significando sacrifício. Udhiyah, como um ritual, é oferecido apenas em Eid ul-Adha. Os mulçumanos dizem que isso não tem nada a ver com sangue e ferimentos (Corão 22:37: “Não é a sua carne tampouco seu sangue que alcança Alá, mas sim a sua fé que o alcança...”). O sacrifício é feito para ajudar os pobres, e para recordar o profeta Abraão que não se opunha a sacrificar o filho (de acordo com os mulçumanos, seria Ismael) a pedido de Deus. O animal a ser sacrificado pode ser um cordeiro, uma ovelha, uma cabra, um camelo ou uma vaca. Deve ser saudável e estar consciente.

O rito islâmico de sacrifício é chamado Dhabĥ (ذَبْحٌ). Em nome de Alá, a garganta e as veias jugulares são cortadas rapidamente com faca bem afiada. A espinha dorsal e o pescoço não devem ser quebrados até que o animal pare de se mover, evitando dor ao animal. São explicitamente proibidas outras formas de sacrifício de animais como morte a pauladas, eletrocussão e perfuração do crânio com lança.

A razão por que se invoca o nome do Criador no momento do sacrifício é por alguns considerada aquivalente à aceitação do direito do Criador sobre todas as criaturas. Trata-se de um tipo de permissão garantida ao autor do sacrifício, resulta em sentimento de gratidão por poder comer a carne do animal sacrificado. A carne é normalmente distribuída entre os parentes necessitados. No entanto, dependendo do propósito ou da ocasião, pode ser consumida pela pessoa que sacrificou o animal. Todos os animais devem ser sacrificados dentro das formas acima, não se importando se a carne será utilizada em comemoração religiosa ou consumo pessoal. Será então considerada Halal, e própria para consumo.

[editar] Sacrifício animal

Sacrifício animal
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Sacrifício animal

É o ritual em que se mata um animal como preceito de uma religião. Praticado por muitas religiões como maneira de se agradar a Deus/deuses ao mudar o curso da natureza. Sacrifícios animais surgem em quase todas as culturas, dos hebreus aos gregos e romanos.

[editar] Sacrifício humano

Sacrifícios humanos foram praticados na Antiguidade. Matavam-se pessoas ritualmente de forma que agradasse algum deus ou força espiritual. Não se conhece muito sobre isso, mas deve haver ainda religiões que praticam rituais de sacrifícios humanos.

Ocasiões em que se sacrificavam homens:

  • Para a criação de um novo templo ou ponte;
  • Quando da morte de um rei ou membro do alto clero, para que o sacrificado servisse ao morto na próxima vida;
  • Em tempos de desastres naturais. Secas, terremotos, erupções vulcânicas, maremotos, etc, seriam sinais de fúria dos deuses - sacrifícios eram a forma de acalmá-los.

Algumas civilizações da actual América Central praticavam o sacrifício humano. Os Astecas eram um caso especial pois praticavam tal sacrifício em grande escala; um sacrifício humano seria feito todos os dias para ajudar o Sol a nascer, em homenagem ao grande templo de Tenochtitlán, entre outros.

Na antiga religião da Escandinávia também se praticavam sacrifícios humanos (Nórdicos).

Existem vestígios de que a cultura Pre-Helênica Minóica praticava sacrifícios humanos. Corpos sacrificados foram encontrados em numerosos locais na cidadela de Cnossos em Creta. Um achado na Casa Norte em Cnossos numerou 337 ossos de crianças aparentemente chacinadas. É possível que o tenham sido para consumo humano, na tradição de oferendas da civilização helênica. Não há prova de ter sido uma prática disseminada pela cultura Minóica. É possível que os sacrifícios humanos em Creta sejam casos especiais, pois em Cnossos, naquela época, ocorreu um tremendo desastre natural tectônico no local onde se acharam, preservados. Assim, tais sacrifícios humanos poderiam ser explicados pelo desespero Minóico em face da catástrofe e não como rotina. O templo de Anemospilia em Knossos exemplifica tal opinião. Nele se encontraram vestigios do sacrifício de um adolescente, interrompido pelo colapso do templo sobre os participantes por um sismo ocorrido no momento.

O mito de Theseus e do Minotauro (situado no labirinto de Knossos) evidencia que o sacrifício humano era comum. No mito, diz-se que Atenas enviou sete rapazes e sete raparigas para Creta como sacrifício ao Minotauro. Os achados arqueológicos evidenciam que a maioria dos sacrifícios era de jovens ou crianças. Tal corrente de opinião contrasta com a corrente utópica dos minóicos divulgada pelo arqueólogo Arthur Evans.

O sacrifício humano ainda acontece actualmente como prática secreta em certas religiões tradicionais, por exemplo nas matanças Muti. O sacrifício humano hoje já não está tipificado em nenhum código penal do mundo, pois tais casos são considerados assassínio.

Muitas pessoas na India são fiéis de uma religião chamada Tantrismo; pequena percentagem de praticantes Tantricos sem escrúpulos induzem pessoas ao sacrifício humano, com a promessa de provocar a gravidez em casais estéreis (ver Leituras Adicionais). Na Eneida de Virgilio a personagem Sinon declara que estava destinado a ser um sacrifício humano a Poseidon para acalmar os mares (claro que Sinon mentia). O Sacrifício humano é um assunto comum nas religiões e mitologia de diversas culturas.

O Cristianismo acredita que a morte de Jesus foi o perfeito sacrifício que pode nos purificar de pecados.

[editar] Candomblé

Sacrifício - vem da palavra sacrificar que no sentido religioso é oferecer em holocausto por meio de cerimônias próprias. Sua origem etimológica é sacr (de origem provavelmente judaica) e a palavra latina ofício.

No candomblé, esta parte do ritual denominada de sacrifício não é propriamente secreta; porém não se realiza senão diante de um reduzido número de pessoas, todos fiéis da religião. Deve-se temer que a vista do sangue revigore, entre os não iniciados, os estereótipos sobre a barbárie ou o caráter supersticioso da religião africana.

Uma pessoa especializada no sacrifício, o Axogun, que tem tal função na hierarquia sacerdotal, é quem o realiza ou, na sua falta o babalorixá. O Axogun não pode deixar o animal sentir dor ou sofrer porque a oferenda não seria aceita pelo Orixá. O objeto do sacrifício, que é sempre um animal, muda conforme o Orixá ao qual é oferecido; trata-se, conforme a terminologia tradicional, ora de um animal de duas patas, ora de um animal de quatro patas, galinha, pombo, bode, carneiro. Na realidade não se trata de um único sacrifício: sempre que se fizer um sacrifício a qualquer Orixá, deve ser antes feito um para Exú, o primeiro a ser servido.

Esse sacrifício não é só uma oferenda aos Orixás. Todas as partes do animal vão servir de alimento, nada é jogado fora. O couro do animal é usado para encourar os atabaques, o animal inteiro é limpo e cortado em partes, algumas partes são preparadas para os Orixás e o restante é destinado aos demais. Tudo é aproveitado: até a porção oferecida aos Orixás é posteriormente distribuída entre os filhos da casa como o Axé do Orixá. É usada para confraternização: unem-se os filhos a comer com o pai ou mãe, havendo repartição do Axé gerado pelo Orixá. (Acredita-se que após algum tempo que a comida esteja no Peji ela fica impregnada pelo Axé do Orixá). O sacrifício no candomblé é a renovação do Axé, feito uma vez por ano para cada Orixá da casa ou em circunstâncias especiais.

Também existem denúncias de sacrifícios humanos no candomblé.

[editar] Sacrifícios em jogos

Sacrifício também é usado metaforicamente para descrever determinada jogada em vários tipos de jogos. Sacrifícios, nesse sentido, são jogadas que deliberadamente eliminam peças ou oportunidades para obter alguma outra vantagem.

No xadrez, várias jogadas são descritas como sacrifício. Geralmente implicam a perda de uma peça ou um peão para quebrar o posicionamento do oponente e dar início a um ataque. As jogadas de abertura que envolvem sacrifícios são denominadas gambitos pelos jogadores de xadrez; nesses gambitos, geralmente é perdido um peão; os gambitos eme que perdem uma peça (de maior valor) são raros e arriscados.

No basebol, um sacrifice fly é uma jogada em que o batedor deixa-se deliberadamente eliminar para que outro jogador numa base possa fazer um ponto.

Sacrifice é ainda o nome de um jogo de computador produzido pela empresa "Shiny entertainment" no ano de 2000. Para mais informações veja Sacrifice (PC game).

[editar] Ver também

[editar] Leituras Adicionais

  • Human Sacrifice: In History and Today Nigel Davies; Dorset Press, 1981 ISBN 0-88029-211-3
  • In India, case links mysticism, murder John Lancaster, Washington Post, 11/29/2003

[editar] Ligações externas

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