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Tímpano (instrumento) - Wikipédia

Tímpano (instrumento)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O tímpano é um instrumento musical de percussão.

 O tímpano em ação
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O tímpano em ação

Seu uso mais comum é na orquestra, embora tenha presença marcante no jazz e em Bandas sinfônicas, além de proporcionar efeitos de sonoplastia. O tímpano é um instrumento membranofone de som determinado e não temperado. Sua evolução na música européia vai desde o par central barroco (sem pedal e com pele animal) ao quinteto moderno do século XX. Mas, há músicas em que um só timpanista utiliza mais de cinco tímpanos, além de músicas que necessitam mais de um executante como a Sinfonia Fantástica, de Berlioz.

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Índice

[editar] Generalidades

Os timbales ou tímpanos são membranofones de altura definida, ou seja, instrumentos musicais em que o som é produzido pela vibração de uma membrana que se pode afinar para sons de determinadas frequências. São constituídos por um ressoador em forma de taça, de cobre ou fibra de vidro, sobre o qual assenta um aro onde é encaixada a membrana. A membrana pode ser de pele de veado ou sintética (em material plástico). As membranas sintéticas mais modernas produzem sons de timbre muito semelhante à pele natural, com a vantagem de resistirem melhor às variações de temperatura e humidade, sendo por isso, actualmente, muito utilizadas. Os timbales são construídos em vários diâmetros (20, 23, 26, 29 e 32 polegadas) e são normalmente utilizados em conjunto (de 2 a 5 timbales) – ver tabela. A membrana é percutida com baquetas, na gíria denominadas bilros, feitas em vários materiais. Os instrumentos são dispostos em semicírculo em volta do executante, por ordem de alturas, estando o instrumento mais grave, em geral, ao lado esquerdo. O timbaleiro é, nas orquestras, um percussionista especializado e habitualmente o chefe de naipe. Os timbales são também utilizados em bandas filarmónicas, ensembles de percussão e habitualmente em grupos de música contemporânea.

Diâmetro Tessitura

20’’ Ré2 – Si2

23’’ Dó2 – Sol2

26’’ Lá1 – Fá2

29’’ Fá1 – Ré2

32’’ Dó1 – Lá1

O timbaleiro, na orquestra, senta-se rodeado dos timbales e lidera o naipe da percussão.

[editar] A História do Timbale

Os timbales actuais resultaram da evolução do seu antepassado originário do Oeste Asiático. Terá sido cerca do séc. XII A. C., na Mesopotâmia, que surgiram os primeiros tambores com ressoador de forma hemisférica ou ovóide – Naghareh – utilizados aos pares, com cerca de 20 a 25 cm de diâmetro.

Na época das Cruzadas, por volta do séc. XIII, chegaram à Europa alguns exemplares destes tambores que foram adoptados para fins militares e mais tarde em procissões ou danças.

Em meados do séc. XV, disseminaram-se pela Europa tambores de maiores dimensões, por vezes montados aos pares em cavalos, utilizados em fanfarras ao ar livre em conjunto com trompetes e outros instrumentos de sopro. Mas apesar de se ter então tornado um instrumento banal nas várias cortes da Europa, só em 1675 foi utilizado pela primeira vez na orquestra, na ópera Thérèse de Jean Baptiste Lully, compositor francês. Nessa época o instrumento estava já munido de parafusos de tensão no aro, que esticando-a ou relaxando-a regulavam a afinação. No período Barroco, a ligação dos timbales aos trompetes não se perdeu e, salvo raras excepções a escrita é homofónica para esses instrumentos. Tal deve-se ao facto de os timbales serem afinados um na tónica e outro na dominante (uma 4ª abaixo), e os trompetes, então sem pistões, só poderem emitir notas da série do harmónicos. Assim este conjunto da orquestra limitava-se a vincar os acordes da tónica e da dominante ou a salientar configurações rítmicas características. No entanto, algumas obras Barrocas dão papel de destaque aos timbales, então executados com baquetas com cabeça de madeira, tais como a Ode para o Dia de Sta. Cecília de Haendel. No período clássico os timbales foram intensamente utilizados, e a partir do séc. XVIII, com a melhoria da qualidade das membranas, a afinação conseguia-se fazer varia numa quinta, obtendo-se o intervalo de oitava como acontece na 8ª e 9ª sinfonias de Beethoven. No século XIX, como resultado da necessidade de simplificar a variação da afinação dos timbales, surgiram novos sistemas de variação da tensão da pele: - timbales que rodavam sobre o próprio eixo, variando a afinação; - na década de 1870 na Alemanha, C. Pittrich inventou o sistema de pedal para a variação da afinação, actualmente utilizado, que se baseia na centralização da força de tensão num parafuso accionado pelo pedal (ver figura da página anterior). Este sistema permite a variação rápida da altura do som emitido e a execução do glissando, muito explorado na música contemporânea.

[editar] Princípios Acústicos

Nos timbales, o som é produzido pela vibração de uma membrana. Do ponto de vista teórico, uma membrana ideal seria infinitamente fina, perfeitamente flexível e feita de um material sólido de espessura uniforme, esticada igualmente em todas as direcções. Não ofereceria assim qualquer resistência à flexão ou torção. O sons produzidos pela membrana não são harmónicos do som fundamental e por isso resulta, na membrana ideal, um som de altura indefinida. Recorrendo à experiência de Chladni podem observar-se os modos vibratórios das membranas e facilmente verificar que os parciais do som produzido são inarmónicos. Espalhando um pó ou areia fina sobre um membrana, e fazendo-a vibrar por simpatia através de um oscilador de frequências (bastando para isso um instrumento que possa executar glissandi – um violoncelo ou um trombone, por exemplo), a areia acumula-se em determinadas linhas, formando figuras geométricas. Essas figuras geométricas formam-se quando a frequência do som emitido pelo oscilador é igual a uma das frequências próprias da membrana (parciais do som que ela emite consoante o modo de vibração). As linhas – designadas de Figuras de Chladni – correspondem às linhas nodais, ou seja, pontos da membrana em que a vibração é muito fraca ou inexistente. Pelo estudo destas configurações geométricas estabeleceu-se uma equação que devolve a frequência do som fundamental de um membrana (Hall, 1991).

No entanto, nas condições reais, as membranas são afectadas pela resistência própria à flexão ou à torção e pelo ar que a rodeia. Nos timbales, por exemplo, o efeito do ar é fazer subir a frequência fundamental e fazer baixar a frequência de todos os outros parciais. Os mecanismos de perda de energia da membrana são responsáveis pela definição da altura do som dos timbales. A radiação sonora, as perdas mecânicas da membrana, a dissipação térmica por viscosidade no ar circundante e as perdas mecânicas nas paredes do instrumento são os principais factores que condicionam o amortecimento da vibração da pele dos membranofones.

Rossing (2000) elaborou uma tabela que compara os vários tempos de decaimento de vários parciais (modos vibratórios) de um timbale e concluiu que os modos harmonicamente relacionados (11, 21, 31 e 41) decaíam muito mais lentamente que os outros. Isto é resultado da influência do corpo do timbale, ou seja, da interacção provocada entre os parciais sonoros no volume de ar contido no ressoador. O modo 11 é, no som emitido pelo timbale, aquele que se faz ouvir com mais intensidade e por isso o mais importante do ponto de vista perceptivo. Quanto ao orifício existente na base do ressoador, com cerca de 2,5 cm de diâmetro, constatou-se que a sua única função é a manutenção da igualdade da pressão do ar no exterior e no interior do instrumento. Os timbales têm pois altura definida, por duas ordens de razões: · As frequências dos modos alteram-se devido à presença de ar na cavidade, alargando o intervalo entre eles, criando uma relação quase harmónica. · Os parciais indesejáveis têm um decaimento muito rápido, enquanto que os parciais 11, 21, 31, 41 e 51 têm uma importância muito maior, e estão relacionados na proporção 1f11 : 1.5f11 : 2f11 : ≈2.5f11 ; ≈3 f11.

Seria de esperar que a frequência fundamental virtual fosse um parcial de frequência 0.5 f11,subentendida pelo cérebro, mas o que de facto ouvimos é mesmo o som f11. Omitindo o harmónico com número de ordem 1, o som do tímpano é definido pelos harmónicos 2, 3, 4, 5 e 6, sobretudo. Os restantes parciais, com decaimento rápido e fraca intensidade, contribuem apenas para o timbre do instrumento.

O ponto de ataque da baqueta pode alterar o timbre do timbale. Se o ponto de ataque estiver sobre uma linha nodal, esse harmónico será substancialmente excitado. Sobre a linha nodal que se situa, próximo do aro, a cerca de 1/7 do diâmetro, os modos harmónicos são excitados e os modos inarmónicos não se formam. Pelo contrário, se a pele for percutida no centro, o som resultante é indefinido e surdo, porque eliminam-se os parciais harmónicos e mantêm-se os inarmónicos.

O som imitido pela face superior da membrana não interfere com o som produzido pela face inferior, libertando energia como um monopolo. O timbaleiro ouve um som menos homogéneo que o ouvinte que se encontre a uma distância considerável, devido à interferência de vários modos vibratórios no ponto de origem do som.

[editar] A execução

Os timbales dispõem-se em semicírculo em volta do percussionista e são afinados conforme as exigências da obra. Muitas obras em que o timbale é solista ou tem lugar de destaque envolvem grande domínio da técnica de afinação que deve ser, tanto quanto possível, discreta. O timbaleiro aproxima a cabeça da membrana e percute a pele, junto ao aro, com o dedo, procurando a afinação com o pedal. A afinação pode ser preestabelecida e marcada recorrendo ao mostrador de afinação (como na figura).

Os timbales permitem uma grande extensão de dinâmicas do pianíssimo ao fortíssimo, podendo facilmente sobrepor-se a toda a orquestra. Um efeito habitualmente procurado pelo compositores é o tremolo que consiste na alternância rápida das duas baquetas, percutindo a pele.

O timbaleiro tem à sua disposição uma gama de várias baquetas de várias durezas, materiais e tamanhos que se adequam criteriosamente às passagens das obras. Uma baqueta mais dura produz um som mais brilhante, porque exerce grande pressão numa pequena área durante um tempo de contacto curto, excitando muitos parciais próprios agudos. A utilização de baquetas moles aumenta o tempo de contacto e favorece os harmónicos graves. Por outro lado, uma baqueta com a cabeça mais pesada é mais adequado a execução de tremolos ou strokes porque adquire maior energia cinética. O percussionista inglês David Morbey fabrica baquetas para timbales em 73 modelos diferentes, com diferentes consistências de feltro e com os cabos em bambú ou madeira. Inicialmente a cabeça de madeira das baquetas era revestida por feltro por processos artesanais, mas actualmente o revestimento é incrivelmente uniforme (veja-se a figura).

[editar] Não esquecer

O tímpano tem sua marca registrada na seguinte música: Every Little Thing - The Beatles

a famosa participação: ``tum tum´´

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