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Lenda da Ilha das Sete Cidades - Wikipédia, a enciclopédia livre

Lenda da Ilha das Sete Cidades

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Lenda da Ilha das Sete Cidades é uma lenda Açoriana, da ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores que nos conta uma história muito, muito antiga que se perde na noite enevoada dos tempos antes ainda das fundações da nacionalidade portuguesa, num tempo de que mesmo só as lendas falam.

Índice

[editar] Lenda

Reza lenda quando os árabes Tariq ibn Ziyad e Musa ibn Nusair vindos do Norte seco de África a invadir a verde Península Ibérica, arrasando e conquistando tudo no seu caminho, sete bispos cristãos que viviam no norte peninsular, algures pelos arredores do Portucale, actual cidade do Porto, tiveram de fugir á horda invasora partindo para o mar em busca da lendária e remota ilha Antília, ou Ilha das Sete Cidades que rezava uma lenda já antiga nesses tempos existia algures no Grande Mar Oceano Ocidental.

Dessa partida mais ou menos precipitada ficou o registo na linguagem popular ao ponto de séculos mais tarde, já depois da reconquista cristã da península os reis de Portugal terem manifestado o desejo de alcançar essa ilha perdida no mar.

Em pouco tempo essa vontade transformou-se em obsessão e numa das maiores preocupações do Homem de então ao ponto do que até a li era lenda se ter transformado em garantia.

Dizia-se que para os lados do Oriente ficava o reino do Preste João, para o Ocidente, no Grande Mar Ocidental ficava a ilha de Antília ou Ilha das Sete Cidades.

Do Medieval reino de Portugal partiu um dia uma caravela denominada "Nossa Senhora da Penha de França" (nome actualmente vulgar em vários locais e em varias ilhas dos Açores) com o objectivo de um dia encontrar essa lendária ilha perdida e para muitos encantada.

A caravela navegou para Ocidente durante muito tempo, passou por grandes ondas e peixes gigantes, passou por calmarias e tempestades. E foi depois de uma dessas tempestades, depois do desanuviar dos nevoeiros de São João que se lhe deparou uma ilha no Horizonte.

Não perderam tempo, rapidamente rumaram para a nova terra avistada e pouco depois aportaram numa terra maravilhosa coberta de verdes sem fim e de azuis celestiais.

Nessa ilha a caravela esteve fundeada por três dias, os marinheiros desembarcaram e com eles três frades que procuraram estabelecer relações com o monarca da ilha. Visitaram palácios, e florestas, rios e lagos e estudaram os costumes dos locais.

Escutaram e aprenderam a linguagem dos habitantes por sinal muito parecida com a que se falava no Portugal de então.

No final dos três dias de estadia em terra os três frades e todos os marinheiros voltaram para a caravela com o objectivo de voltar ao reino de Portugal a contar ao rei a nova descoberta, no entanto e mal se começaram a afastar da costa a ilha foi repentinamente envolta por brumas e como que por encanto desapareceu no silêncio sim fim do mar.

A caravela voltou a Portugal e contou o que encontrou, o rei português mandou então uma embaixada para estabelecer relações com a ilha nova e não a encontraram. Foram então feitas muitas buscas durante muitos séculos até que um dia a ilha como que por encanto se deparou novamente ás caravelas portuguesas. Encontrava-se por estranho que pareça desabitada. Foi ocupada pelos portugueses que deram á caldeira central do seu vulcão mais emblemático o nome da terra lendária de Sete Cidades.

Ainda hoje, por vezes, a caldeira e o seu gigantesco vulcão vivem no mundo das nuvens, quem chega ao Miradouro da Vista do Rei, num dos rebordos da caldeira tem uma visão deslumbrante do Vale das Sete Cidades, que por vezes aparece e desaparece nas nuvens e nevoeiros. É uma região única onde as nuvens pairam, entre o céu e a terra. A luz por vezes parece difusa envolta numa névoa de estranho mistério.

[editar] Lendas portuguesas

[editar] Lendas portuguesas - Açores

[editar] Lendas portuguesas - Madeira

[editar] Ver também

[editar] Referências

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