Seminário de São José (Macau)

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O Seminário de São José foi fundado em 1728 pelos jesuítas. Este Seminário, juntamente com a Igreja de São José, é incluído na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Ambos os edifícios são construídos por cima de uma colina.

O Seminário, juntamente com o Colégio de S. Paulo (destruída por um grande incêndio em 1835), constituiu a base principal para a formação de missionários para as regiões do Oriente, principalmente para a China e para o Japão. Em 1762, com a expulsão dos jesuítas de Macau, o Seminário passou a ser dirigido por outras ordens religiosas ^[1].

O currículo académico do Seminário era equivalente ao de uma universidade e, em 1800, a Rainha D. Maria I deu a esta instituição o título real de “Casa da Congregação das Missões”. É a segunda mais antiga instituição universitária de Macau.

Em contraste com a arquitectura imponente da Igreja de S. José, o Seminário é um edifício simples, neoclássico e possuiu um claustro. As paredes do edifício são construídas em tijolo cinzento e são suportadas por fundações em granito. A organização interior dos compartimentos deste edifício é de forma tradicional. Possuiu dois corredores largos e longos de 80 m, que dão acesso às várias salas de aula ^[2] ^[3].

Entre 1940 a 1960 constituem o período áureo do Seminário, passando inclusivamente a ser o berço dos missionários do Oriente. Os estudantes do Seminário eram oriundos maioritariamente de Macau, de Hong-Kong, de Timor e da China. Esta famosa e importante instituição académica, devido à falta de vocações sacerdotais, foi encerrada em 1967. Só desde 2007 é que as suas instalações foram reutilizadas para albergar o curso de Estudos do Cristianismo (que ensina, entre outras coisas, teologia) do Instituto Inter-Universitário de Macau. ^[4] ^[5].